Os conflitos dos protagonistas em Sicário
- Kate Macer (Emily Blunt) é uma idealista, representa a crença na lei e na moral. Ao ser engolida pelo jogo de poder, vê sua fé nas instituições se desfazer.
- Alejandro (Benicio Del Toro) é um homem marcado pela tragédia, que transformou a dor em arma. Sua presença silenciosa é o verdadeiro motor do filme.
- Matt Graver (Josh Brolin) é um estrategista debochado e frio, símbolo de uma burocracia que já se acostumou a contornar a própria ética.
Villeneuve e a arte de filmar o desconforto
Villeneuve conduz “Sicário” como quem estica uma corda até o limite da tensão. Cada plano respira junto com o público, e sufoca.
A fotografia de Roger Deakins transforma o deserto em metáfora da ausência de fronteiras morais, enquanto a trilha de Jóhann Jóhannsson soa como um coração em colapso.
Quando e como a Sicário foi lançada
- Estreia mundial: 19 de maio de 2015, no Festival de Cannes
- Estreia nos EUA: 2 de outubro de 2015
- Estreia no Brasil: 22 de outubro de 2015, sob o título Sicário: Terra de Ninguém
O filme recebeu três indicações ao Oscar em 2016:
- Fotografia (Roger Deakins)
- Trilha sonora original (Jóhann Jóhannsson), e
- Edição de som (Alan Robert Murray).
Por que assistir a Sicário?
Sicário: Terra de Ninguém é um filme perturbador.
O filme expande o conceito do termo: “sicário” não é um simples assassino. É um elo de eventos, reuniões, planos, que definem quem vive e quem desaparece.
Sicário não nos dá o conforto da vitória nem a desculpa da ignorância, mas mostra a frieza dos governos, uma das faces que eles não gostam de mostrar. Ele só aponta a câmera para a “terra de ninguém” e nos obriga a olhar. Na BP Select, o streaming da Brasil Paralelo, você pode ter essa experiência.
Por que assistir a Sicário na BP Select?
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Assistir a Sicário na BP Select é redescobrir o filme. É entender como Villeneuve constrói tensão, como Deakins cria metáforas visuais e por que, no fundo, a história fala sobre o preço moral da civilização.
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