Este resumo do livro 12 regras para a vida foi escrito para ajudar os leitores de Jordan Peterson a compreenderem o livro. O método que Peterson utilizou une histórias, filosofia e psicologia. Para algumas pessoas, esta união de temas pode parecer desprovida de sentido.
Cada uma das regras foi resumida com exemplos e citações. É importante ler primeiro a obra original, e só depois utilizar o resumo como um instrumento para ajudar a memória.
O Dr. Jordan B. Peterson é o autor do best-seller internacional 12 regras para a vida – um antídoto para o caos, livro resumido neste artigo. Ele ensinou mitologia a advogados, médicos e executivos, foi consultor do secretário-geral da ONU, ajudou seus pacientes clínicos a lidarem com depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade e esquizofrenia.
Juntamente com os seus alunos e colaboradores em Harvard e na Universidade de Toronto, o Dr. Peterson publicou mais de uma centena de artigos científicos, transformando a compreensão moderna da personalidade.
Seu primeiro livro, hoje um clássico, Maps of Meaning: The Architecture of Belief, revolucionou a psicologia da religião.
Em 2017, Peterson tornou-se um dos pensadores mais populares do mundo após décadas ajudando a seus clientes como psicólogo clínico e inspirando seus alunos como professor aclamado em Harvard e Toronto.
Suas palestras no YouTube abordam neurociência, psicologia, mitos, responsabilidade pessoal e o sentido da vida.
Condensando um pouco do que Jordan Peterson escreveu, este resumo de 12 regras para a vida apresenta um pouco do universo do autor.
Mas o resumo não supera a leitura do livro, porque Peterson aprofunda cada capítulo com exemplos e explicações únicas.
Os livros não são tão facilmente lidos. Mortimer Adler escreveu um conjunto de regras de leitura que nos ajudam a ler bem, a se lembrar do que foi lido e a realmente entender. Veja mais sobre isto no artigo que também é um resumo: Como ler livros?
Quais são as 12 regras para a vida?
As 12 regras para a vida, propostas por Jordan Peterson, são:
Costas eretas, ombros para trás;
Cuide de si mesmo como cuidaria de alguém sob sua responsabilidade;
Seja amigo de pessoas que queiram o melhor para você;
Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje;
Não deixe que seus filhos façam algo que faça você deixar de gostar deles;
Deixe sua casa em perfeita ordem antes de criticar o mundo;
Busque o que é significativo, não o que é conveniente;
Diga a verdade. Ou, pelo menos, não minta;
Presuma que a pessoa com quem você está conversando possa saber algo que você não sabe;
Seja preciso no que diz;
Não incomode as crianças quando estão andando de skate;
Acaricie um gato ao encontrar um na rua.
Os títulos das regras são inusitados e divertidos. Eles não revelam tudo o que Jordan Peterson tem a oferecer, portanto, a leitura do resumo do livro 12 regras para a vida pode ajudar.
Cada uma das regras está resumida abaixo.
1 – Costas eretas, ombros para trás
Para explicar esta regra, Jordan Peterson conta a história das lagostas que disputam território para explicar a neuroquímica da derrota e da vitória.
As lagostas foram escolhidas como exemplo precisamente por serem anteriores aos dinossauros. A escolha de Peterson evidencia um mecanismo físico que é anterior à cultura humana.
Quando uma lagosta vence uma disputa, ela adota uma postura imponente de vitória. Se perde, adota uma postura derrotada. A tendência é que as vencedoras continuem vencendo e sejam menos desafiadas. As derrotadas, por sua vez, continuam a perder e são vistas como alvos mais fáceis.
Qualquer pessoa que tenha observado crianças na escola sabe que aquela que sofre bullying, adota uma postura de inferioridade em relação àqueles que a atacam e continua a ser um alvo. Aquelas que revidam, por outro lado, tendem a deixar de ser um alvo de chacota, porque impõem medo.
Pessoas que agem como vítimas tendem a ter um temperamento compassivo e abnegado. As que são ingênuas e compassivas podem pensar que ninguém realmente quer ferir os outros. Este pensamento é um convite ao abuso, porque aqueles que pretendem causar danos preferem atacar quem pensa desta maneira.
Ele apenas usou a analogia das lagostas para explicar que as hierarquias de dominância são mais antigas do que as árvores. Já existem na natureza.
“Se você se arrastar por aí com a mesma postura de uma lagosta derrotada, as pessoas vão lhe retribuir um status baixo, e a velha calculadora que compartilha com os crustáceos, repousa bem na base do seu cérebro, vai lhe atribuir um número baixo de dominância”.
Por esta razão, se há um pequeno número de pessoas muito mais bem sucedidas do que a maior parte da sociedade, disto não se deduz que a cultura tenha oprimido alguns e privilegiado outros.
É natural que os mais aptos continuem a conquistar, enquanto aqueles que desistem, continuem a perder.
Em lagostas, altos níveis de serotonina e baixos níveis de octopamina caracterizam as vitoriosas; o inverso, as derrotadas. No ser humano, do mesmo modo, baixos níveis de serotonina significam menos felicidade, mais dor, ansiedade, doença e uma expectativa de vida mais curta.
Para Jordan Peterson, a parte ancestral do cérebro observa como as pessoas tratam um indivíduo. O indivíduo pode internalizar o tratamento que recebe e pensar em si mesmo como sendo de baixo ou alto valor.
Pessoas deprimidas tendem a pensar em si mesmas como inúteis e terão uma postura de pessoas sem ânimo, sem força, sem vontade.
Há muitas pessoas vivendo com maus hábitos que não favorecem, por exemplo, os níveis corretos de serotonina. Peterson recomenda que todos desenvolvam uma rotina, como acordar no mesmo horário, ter um café da manhã com gordura e proteína, e fazer exercícios físicos.
A postura também é uma manifestação da ordem interna das pessoas. Se a postura é ruim, ela não comunica aspectos de força interior. A postura encoraja que a pessoa desenvolva essa força.
Quando, externamente, a postura é digna, a pessoa busca naturalmente essa dignidade. A emoção é, em parte, expressão corporal, e pode ser amplificada (ou enfraquecida) por ela.
”Se você se apresentar como derrotado, as pessoas vão reagir a você como se fosse um perdedor. Se começar a se alinhar, elas olharão e tratarão de forma diferente”.
“Levantar a cabeça significa voluntariamente aceitar o fardo do Ser. Seu sistema nervoso reage de uma forma totalmente distinta quando você enfrenta as demandas da vida voluntariamente. Você reage a um desafio em vez de se preparar para uma catástrofe”.
Por que Jordan Peterson escolheu que uma das 12 regras para a vida deveria ser manter a cabeça erguida, as costas eretas e os ombros para trás?
Porque está ensinando as pessoas a transformar o caos da vida em uma ordem habitável, a assumir a responsabilidade de lutar contra os desafios em vez de fugir, a falar o que pensam e apresentar seus desejos como se fossem direitos.
Esta atitude leva os outros a verem uma nova figura, competente e capaz, que não tem medo de parecer perigosa.
2 – Cuide de si mesmo como cuidaria de alguém sob sua responsabilidade
Em inúmeros casos, as pessoas são mais cuidadosas na compra e administração de medicamentos para seus animais de estimação do que para si mesmas. Por que isso acontece?
Primeiro é preciso entender que o mundo apresenta a cada pessoa a dualidade do caos e da ordem.
O caos é o domínio da ignorância, o inexplorado. Em resumo, é tudo o que não conhecemos e não entendemos. A parte terrível, diz Peterson, é que ele envolve uma terrível liberdade.
A ordem, por sua vez, é como um território explorado, é a hierarquia, a organização, o ambiente de domínio, no qual se sabe e se entende. A ordem é definidora e por esta mesma razão pode envolver tirania se a uniformidade e a pureza se tornarem demasiado unilaterais.
Analogamente, o condado dos hobbits é a ordem, pois é pacífico, seguro e produtivo. O caos é o reino subterrâneo dos anões, tomado por um feroz dragão que esconde um tesouro.
Jordan Peterson, recuperando um pouco da psicologia simbólica, também afirma que a ordem está associada à masculinidade. Os homens ao longo da história têm sido os construtores de povoados e cidades, os engenheiros, pedreiros, marceneiros e operários de máquinas pesadas.
O caos, que é o desconhecido, está simbolicamente associado ao feminino. É do desconhecido que as coisas são feitas, por isso o caos é mãe. Por ser um campo inexplorado, é fonte de todas as possibilidades, ideias e é uma força avassaladora, assim como as mulheres costumam ser mães exigentes.
“A tendência das mulheres para dizer não, mais do que qualquer outra força, foi o que moldou como evoluímos para criaturas vivas, engenhosas e com cérebros grandes”.
Para Jordan Peterson, todas as pessoas vivem com um pé fixado na ordem e na segurança; e o outro no caos, na possibilidade que se apresenta, no crescimento e na aventura.
Ordem e caos estão não apenas fora de cada um, mas dentro, uma vez que todos conseguem enxergar em si mesmos uma inclinação para o mal.
Uma vez que o mundo apresenta perigo e cada um também apresenta perigo a si próprio e aos outros pelo mal que pode fazer, Peterson pergunta aos pais que o leem:
“Vocês querem fazer com que seus filhos estejam seguros ou que sejam fortes?”
Esta pergunta é motivada por uma realidade: não é possível proteger alguém de tudo. O mundo não é só ordem, é preciso enfrentar o caos da vida cotidiana. A consequência de tentar fugir do caos é inevitável.
Se fosse possível banir permanentemente tudo o que é ameaçador e perigoso (fonte de crescimento), outro perigo emergiria: o infantilismo e a inutilidade dos seres humanos.
Retomando o conteúdo de Gênesis, Peterson explica que a nudez que Adão e Eva descobriram, pode ser interpretada como a sua indignidade perante Deus. Eles perceberam sua pequenez.
As pessoas não cuidam de si próprias, é a resposta, porque tendem a pensar que não vale a pena cuidar de si mesmo, alguém tão:
“indefeso, feio, envergonhado, assustado, sem valor, covarde, rancoroso, defensivo e acusador quanto um descendente de Adão”.
As pessoas são conscientes da sua finitude e mortalidade. Quando cada um descobre o que o faz sofrer, descobre também como fazer os outros sofrerem. É por isso que o homem é o único capaz de infligir dor aos outros apenas para este fim. Voluntariamente, ele pode tornar tudo pior.
Se uma pessoa vai mal, isso traz consequências catastróficas para os outros.
“Cuidar de si mesmo da forma que cuidaria de alguém sob sua responsabilidade significa considerar o que seria realmente bom para você. Não é ‘o que você quer’. Também não é ‘o que o faria feliz’.
Toda vez que você dá um doce a uma criança, você a deixa feliz. Isso não quer dizer que deva dar apenas doces a elas. ‘Feliz’ de modo algum é sinônimo de bom”.
Jordan Peterson termina os conselhos deste entendimento com a sequência:
Você precisa saber onde está, para que comece a traçar o seu percurso;
Você precisa saber quem é, para que entenda suas armas e fortaleça a si mesmo no que diz respeito às suas limitações;
Você precisa saber para onde está indo, para que possa limitar a extensão do caos em sua vida;
Reestruture a ordem e traga a força divina da esperança para o mundo.
Por tudo o que foi explicado, a segunda das 12 regras para a vida é: cuide de si mesmo como cuidaria de alguém sob sua responsabilidade.
3 – Seja amigo de pessoas que queiram o melhor para você
Peterson abre o capítulo com uma história de sua infância para enfatizar a importância dos amigos. Um deles era irritadiço, ressentido e sem esperança.
Na adolescência, seu amigo descobriu a maconha junto com outros amigos. Este conjunto específico não mudou de amizades e não mudou as circunstâncias de suas vidas.
“Quando as pessoas têm uma opinião negativa sobre seu próprio valor – ou, talvez quando se recusam a assumir a responsabilidade por suas vidas –, escolhem uma nova amizade precisamente do mesmo tipo que se provou causadora de problemas no passado”.
Segundo Freud, trata-se da compulsão à repetição, um desejo inconsciente de repetir os horrores do passado.
Outras possibilidades para a má escolha de amizades é típico na juventude: tentar resgatar alguém.
Há até mesmo aqueles que aumentam o próprio sofrimento na tentativa de provar aos outros que o mundo é injusto.
Ajudar alguém “na pior” envolve um risco. Em vez de puxar o necessitado para cima, aquele que ajuda pode ser puxado para baixo. É mais fácil a delinquência se espalhar do que a estabilidade, porque é mais fácil cair do que subir.
Muitos daqueles que querem ajudar os “caídos” também agem por narcisismo e vaidade, já que é fácil parecer virtuoso estando ao lado de um irresponsável.
Segundo Jordan Peterson, as pessoas se associam a outras que são ruins não porque é melhor, mas porque é mais fácil.
Ao encontrar alguém com problemas, deve-se saber que essa pessoa pode ter recusado o caminho para o topo por causa da dificuldade. Negar a responsabilidade pessoal por parte da vítima é negar-lhe a possibilidade de correção.
Em resumo, não adianta ficar ao lado de quem não quer melhorar, pois esta é uma condição para o progresso. Há muitos que vivem uma vida miserável apenas para poder bradar a todos que o mundo é cruel para eles. Tais amizades afundam outras.
“Se você tem um amigo cuja amizade não recomendaria à sua irmã, ao seu pai ou filho, por que teria tal amizade para si mesmo?”
A terceira, das 12 regras para a vida de Jordan Peterson, ensina a buscar amizade com pessoas que querem que as coisas melhorem. Estas pessoas não toleram cinismo e destrutividade e, portanto, elevam aqueles que estão com elas.
A imagem que ilustra o capítulo é a de Davi, de Michelangelo, imponente em sua perfeição. Sem dizer nada, ela diz a quem a observa: “você poderia ser mais do que você é”.
A escultura de Davi serviu de exemplo para outro assunto: As 4 causas aristotélicas. Se você gosta de filosofia, precisa entender este assunto.
4 – Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje
Em uma cidade pequena onde as pessoas não fazem muitas coisas diferentes, é fácil se destacar. A cidade onde Jordan Peterson cresceu era deste tipo.
Mas basta conectar-se à internet, com informações das bilhões de pessoas no mundo hoje, para descobrir que sempre haverá alguém com habilidades superiores, a ponto de fazer o indivíduo que mais se destaca em alguma coisa, em outro lugar, se sentir incopetente.
Uma das primeiras realidades que Peterson explica é que ninguém é igual em habilidades ou resultados. Nunca haverá tal igualdade, e sempre um número muito pequeno de pessoas será responsável por produzir quase tudo.
No entanto, sabendo que sempre haverá alguém melhor, não se segue que as pessoas devam tratar-se a si mesmas como seres irrelevantes.
Se algo pode ser feito, será feito da pior forma ou da melhor forma. Se alguém não tiver sucesso em alguma coisa, pode tentar outra. E se mudar o jogo não funcionar, cada um ainda tem a possibilidade de criar um novo jogo.
Pode ser que alguém por aí esteja supervalorizando o que não tem e subvalorizando o que tem.
Para Peterson, a pessoa que ouve sua voz crítica interna colocando-a para baixo corre um risco. A comparação desfavorável com alguém extraordinário em um domínio pode inibir a motivação das pessoas para qualquer coisa.
As pessoas terão mais esperança em alcançar um futuro melhor se ordenarem a forma como criticam a si mesmas em busca de aprimoramento. O trio do mal que prejudica a crítica interna é composto pela arrogância, falsidade e ressentimento.
“Você seria capaz de comparar seu amanhã pessoal específico com seu ontem pessoal específico?”
O ideal é que cada um se concentre nas pequenas coisas, querendo que algo seja melhor no final do dia do que era pela manhã. O conselho de Peterson é ignorar a complexidade do mundo e concentrar-se nos assuntos particulares.
Não é possível olhar para tudo e se comparar com todos. Escolher um foco é olhar para algo específico e ignorar o resto.
“Imagine que você esteja infeliz. Você não está conseguindo o que precisa. Ironicamente, isso pode se dar em razão do que você quer. Você está cego por causa do seu desejo. Talvez aquilo de que realmente precisa esteja bem na frente dos seus olhos, mas você não consegue ver por causa do que tem em foco no momento”.
É necessário que cada um esteja consciente de seus desejos a fim de articulá-los, priorizá-los e organizá-los hierarquicamente.
O que está me incomodando?
É algo que eu possa consertar?
Estaria eu de fato disposto a consertá-lo?
A quarta das 12 regras para a vida de Jordan Peterson tira o peso das costas das pessoas que se entristecem ao se comparar com quem é melhor do que elas. A solução é enfrentar a si mesmo, buscando crescimento diário e consciente, com foco.
“Ser feliz ao realizar a jornada pode ser muito melhor do que chegar ao destino com sucesso”.
5 – Não deixe que seus filhos façam algo que faça você deixar de gostar deles
Pais atenciosos não deixam os filhos birrentos e chatos, porque estes são fonte do desprezo de todos. Nenhum estranho, ou até familiares, quer a companhia de uma criança mal-educada.
De acordo com Peterson, o desejo dos pais de deixar seus filhos agirem em cada impulso sem correção produziu o efeito contrário. A criança foi privada de limites e de ser independente.
A imagem da criança imaculada é um ideal. Muitos pensam que é a sociedade que corrompe o ser humano, um legado da filosofia de Rousseau. A realidade, entretanto, mostra que as melhoram com o tempo e com a convivência social.
Um exemplo enfático é o bullying. É mais intenso nos pátios das escolas do que na sociedade adulta. O tempo tornou os seres humanos mais pacíficos. Já houve muito mais selvageria na história do mundo.
Por esta razão, as crianças não podem ser deixadas sozinhas, intocadas pela sociedade para florescerem com perfeição, porque elas não são apenas boas.
As crianças desandam de formas complexas se não forem treinadas, disciplinadas e encorajadas. Não fazer isso é colocá-las em risco de não prosperarem.
Jordan Peterson aponta um problema nos pais modernos: o medo de que os filhos não os apreciem por causa das correções e exigências.
No entanto, os pais são como os árbitros da sociedade. Eles não podem ser simplesmente amiguinhos dos filhos. A verdade é que os limites oferecem segurança e fomentam a criatividade.
“A crença no elemento puramente destrutivo das regras e das estruturas é frequentemente combinada com a ideia de que as crianças farão boas escolhas sobre o horário de dormir e sobre o que comer se simplesmente permitirmos que suas naturezas perfeitas se manifestem”.
Se a criança não tiver limite, ela será cada vez mais ousada buscando algo que a faça parar. Sem considerar isto, muitos pais modernos temem duas palavras: disciplinar e punir.
A punição freia os comportamentos indesejados e a recompensa reforça os comportamentos desejáveis.
Para evidenciar o problema da superproteção dos filhos comumente vista hoje, Jordan Peterson recorda da história da Bela Adormecida.
Há diferentes dicas para ler livros que são de fantasia. Aprenda sobre isso no resumo de Como ler livros?
A pequena princesa amaldiçoada pela Malévola não foi ensinada a não tocar em agulhas de rodas de fiar. Seus pais preferiram esconder todas as rodas de fiar do reino. Isto tornou sua filha fraca e ingênua.
Este tipo de criança, quando cresce e tem o inevitável contato com a dor, o fracasso e a maldade, caem sem saber como agir, assim como a princesa caiu em um sono profundo.
“O mundo social mais amplo, crítico e indiferente infligirá conflitos e punições muito maiores do que os provocados por um pai consciente. Você pode disciplinar seu filho ou delegar essa responsabilidade ao mundo cruel”.
Outro dever dos pais é garantir que os filhos satisfaçam as expectativas da sociedade civil. Ele crescerá e viverá em um mundo fora da família. Precisa ser uma pessoa agradável e competente.
Crianças que foram mal criadas têm mais dificuldade para fazer amigos e posteriormente conseguir e manter um emprego.
E quanto aos pais que rejeitam a punição física quando necessária?
“Significa fomentar a ilusão de que adolescentes diabinhos surgiram magicamente a partir de crianças anjinhas”.
Um pai que não educa, está delegando o trabalho sujo de corrigir a outros, a estranhos.
Na quinta das 12 regras para a vida, Jordan Peterson resume os princípios que quer passar:
Limite as regras;
Use a força mínima necessária;
Os pais deveriam estar sempre juntos;
Para ele, é o dever primário dos pais tornar seus filhos socialmente desejáveis.
“Se as ações deles [os filhos] fazem com que você deixe de gostar deles, pense qual será o efeito delas em outras pessoas, que se importam muito menos com eles do que você”.
Se você é pai ou mãe e quer aprender sobre a educação domiciliar, não deixe de ler o artigo que explica os benefícios do homeschooling.