Mark Gilbert é um dos nomes mais importantes no estudo da história política europeia. Sua obras são referência para quem busca compreender como a Itália se reinventou após o colapso do fascismo.
Professor na prestigiada Johns Hopkins SAIS Europe, Gilbert combina rigor acadêmico com uma escrita acessível.
Ele já presidiu júris de prêmios internacionais, como o Cundill History Prize, e seu mais recente trabalho, Itália Renascida: Do Fascismo à Democracia, foi finalista da premiação Pol Roger Duff Cooper, uma das maiores premiações de história do mundo.
Neste artigo, descubra quem é Mark Gilbert, sua formação, carreira acadêmica, principais publicações, prêmios e o impacto de suas ideias no debate histórico contemporâneo.
Mark Gilbert nasceu em setembro de 1961, na cidade de Chesterfield, no Reino Unido. Passou a infância em uma pequena vila próxima a Lincoln, no leste da Inglaterra. Frequentou a Escola de Gramática Magnus, localizada em Newark-on-Trent, onde iniciou seus estudos formais antes de ingressar no ensino superior.
Em junho de 1983, concluiu a graduação em Ciência Política pela Universidade de Durham, uma das mais tradicionais do Reino Unido. Após a graduação, em novembro do mesmo ano, obteve uma bolsa de estudos da Universidade de Gales para iniciar sua pesquisa de doutorado.
Seu tema de investigação acadêmica foi opinião pública e propaganda, com foco na política europeia contemporânea. Ele defendeu sua tese em julho de 1990, obtendo o título de doutor em História Contemporânea.
Durante esse período, Gilbert desenvolveu um interesse crescente pela história política européia, especialmente pela experiência italiana do século XX. Esse tema marcaria sua futura trajetória como historiador e pesquisador.
Após concluir o doutorado, Mark Gilbert iniciou sua trajetória acadêmica lecionando Ciência Política como professor assistente no Dickinson College, nos Estados Unidos. Poucos anos depois, transferiu-se para a Europa, consolidando sua carreira como especialista em história política europeia.
Entre 1997 e 2002, foi professor na Universidade de Bath, no Reino Unido, atuando na área de Estudos Europeus. Posteriormente, ingressou na Universidade de Trento, na Itália, onde permaneceu de 2002 a 2010 como professor associado de História Contemporânea e Estudos Internacionais.
Em 2010, Gilbert mudou-se para Bolonha, tornando-se professor visitante no campus europeu da Escola de Estudos Internacionais Avançados da Universidade Johns Hopkins (SAIS Europe).
Atualmente, ocupa o cargo de Professor C. Grove Haines de História e Estudos Internacionais nessa instituição. Ministra disciplinas sobre a história política europeia, democracia e integração continental.
Além da docência, desempenha funções relevantes no meio acadêmico internacional. Desde 2015, atua como editor associado do periódico científico Revista de Estudos Italianos Modernos.
Também presidiu o júri do Prêmio Cundill de História em 2018, um dos mais importantes prêmios internacionais da área.
Este prêmio reconhece autores que contribuem de forma significativa para a compreensão histórica global. A presidência do júri atesta a reputação acadêmica de Gilbert.
Em 2024, seu livro Itália Renascida: Do Fascismo à Democracia foi finalista do prêmio britânico de história Pol Roger Duff Cooper, concedido anualmente a obras de destaque que combinam pesquisa histórica rigorosa e narrativa acessível.
Em 2025, foi selecionado para integrar o júri do Prêmio Laura Shannon, concedido pelo Instituto Nanovic de Estudos Europeus da Universidade de Notre Dame.
Esse prêmio reconhece pesquisas que aumentam a compreensão da Europa, sua história e cultura. A participação de Gilbert reforça sua especialização na política e história europeia.
A carreira de Gilbert é marcada por uma combinação de ensino, pesquisa e liderança intelectual, com foco no estudo do fascismo italiano, da integração europeia e da transição democrática após a Segunda Guerra Mundial.
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Mark Gilbert é autor de diversas obras de referência sobre história política europeia, fascismo italiano e integração continental. Seus livros são amplamente reconhecidos no meio acadêmico por sua profundidade analítica e rigor histórico. Entre as principais publicações, destacam-se:
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