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Maradona, uma história de sucesso e de polêmicas - envolvendo mafiosos e ditadores

Explore a vida de Maradona: Copa de 86, doping e máfia. Conheça sua face oculta no episódio da Brasil Paralelo. Clique e descubra!

Por
Lucas Brandão Pelucio
Publicado em
28/3/2025 17:24
Capa: El Grafico | Crédito: Getty Images

Diego Maradona é um nome que ecoa na história do futebol mundial. Nascido em 1960 na humilde Villa Fiorito, Argentina, ele se tornou o "Pibe de Oro" – o menino de ouro que levou a seleção argentina ao título da Copa de 86, humilhou a Inglaterra com o icônico gol da "Mão de Deus" e encantou o mundo com o "Gol do Século". 

Eleito o melhor jogador do século XX pela FIFA e reverenciado como um Deus em Nápoles e Buenos Aires, Maradona transcende o esporte, virando símbolo de revolução e paixão. 

Por trás dos dribles geniais e da glória nos gramados, existe uma face oculta:

  • escândalos de doping, 
  • laços com a máfia, 
  • polêmicas pessoais 
  • declínio trágico que culminou em sua morte aos 60 anos. 

Quem foi, de fato, o homem por trás do mito? Neste artigo, exploramos a trajetória de Maradona – do auge à queda – e te convidamos a descobrir todos os detalhes no episódio completo de Face Oculta, da Brasil Paralelo. Clique aqui e mergulhe nos segredos de um ídolo imortal!

Fontes sobre Maradona

  • Il Mattino (2003): Entrevista com Corrado Ferlaino (disponível em arquivos italianos, sem link aberto).
  • Livro Maradona: The Hand of God por Jimmy Burns.
  •  «Fifa atribui a Maradona o gol do século». Folha de S.Paulo. 31 de maio de 2002.

O que você vai encontrar neste artigo?

O contexto da importância de Maradona

Em abril de 1982, a Argentina, sob a ditadura de Leopoldo Galtieri, invadiu as Ilhas Malvinas um arquipélago a menos de 500 km de sua costa, mas pertencente ao Reino Unido. 

Movida por um patriotismo que via o território como roubado pelo imperialismo britânico, a nação sul-americana tomou as Malvinas, a Geórgia do Sul e as Ilhas Sandwich do Sul. 

A Junta Militar apostava que os britânicos, liderados pela “Dama de Ferro” Margaret Thatcher, não se dariam ao trabalho de defender aquelas terras distantes. Engano fatal. A Marinha Real cruzou o Atlântico, derrotou os argentinos em uma guerra rápida e humilhante, matando 649 soldados e ferindo o orgulho nacional.

Quatro anos depois, em 1986, o destino ofereceu à Argentina uma revanche diferente: um campo de futebol. 

Na Copa do Mundo do México, contra a Inglaterra, o futebol – mais que um esporte para os argentinos fanáticos – tornou-se o palco de uma das maiores catarses da história moderna do país. 

E o camisa 10, Diego Maradona, foi o protagonista. Com dois gols antológicos nas quartas de final, ele selou a vitória: o “Gol do Século”, uma arrancada genial de 60 metros, e “La Mano de Dios”, um toque ilícito com a mão que enganou o juiz e o goleiro Peter Shilton. 

“Marquei um pouco com a cabeça e um pouco com a mão de Deus”, disse Maradona, sem pudor, ao fim do jogo. 

Para os argentinos, foi justiça divina contra os britânicos, uma revanche simbólica da honra perdida nas Malvinas.

Maradona, o escolhido para essa missão quase celestial, tornou-se um mito. Levou a Argentina ao bicampeonato naquela Copa, foi eleito o melhor jogador do torneio e, anos depois, consagrado como o maior da história pela FIFA (2000), pelo La Gazzetta dello Sport (2012) e pelo The Times (2010). Mas eu te prometo: há um lado oculto nessa história.

O menino da favela que virou estrela

Nascido em 30 de outubro de 1960, em Villa Fiorito, uma favela pobre e violenta de Buenos Aires, Diego Armando Maradona cresceu com seis irmãos em condições precárias. O futebol era seu escape, e o Boca Juniors, seu time do coração, seu sonho. Aos 9 anos, um amigo o levou ao Argentinos Juniors, onde impressionou nos testes. 

Aos 18, em 1979, já era artilheiro do campeonato argentino e eleito jogador do ano pela Guerin Sportivo. Inspirado por George Best e Rivellino, seu talento o levou ao Boca Juniors em 1981, onde realizou o sonho de infância e conquistou o Campeonato Metropolitano.

Em 1982, o Barcelona pagou 8 milhões de dólares – valor recorde na época – por ele. Mas a passagem foi turbulenta: lesões, doenças e um temperamento explosivo o afastaram do sucesso. 

Na final da Copa do Rei de 1984, perdeu a cabeça em uma briga violenta, nocauteando um rival com uma joelhada. Suspenso por três meses, deixou o clube em atrito com a diretoria, que, segundo ele em Yo Soy Diego, tinha inveja de sua popularidade.

Transferido ao Napoli em 1984 por mais de 10 milhões de dólares – novo recorde –, Maradona transformou o clube italiano. Com o brasileiro Careca, levou o “nanico” Napoli a dois títulos italianos, uma Liga Europa, uma Supercopa e uma Coppa Italia, desafiando os ricos do norte da Itália. 

Virava noites em boates, mas voltava aos gramados ainda mais genial. Sua personalidade indomável e suas jogadas impossíveis o elevaram a um status de divindade em Nápoles e na Argentina.

A consagração e os demônios - Face Oculta de Maradona

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