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Lula fala sobre pedidos para alcançar o socialismo, levantando discussão sobre o Foro de São Paulo - entenda

Lula disse: "Um partido de esquerda que quer que o presidente diga que vai alcançar o socialismo, é verdade, eu sei o que o povo pensa". Entenda.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/8/2025 23:18
Lula e o Foro de São Paulo.

Domingo, 3 de agosto de 2025. Durante o encontro do 17° Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com Fidel Antonio Castro Smirov, conhecido como "Fidelito", neto do ditador cubano Fidel Castro.

No mesmo evento, Lula declarou:

"Um partido de esquerda que quer que o presidente diga que vai alcançar o socialismo, é verdade, eu sei o que o povo pensa."

A transmissão da CNN Brasil foi cortada logo após a fala do presidente, gerando diversos comentários nas redes sociais. Internautas e políticos questionaram a coincidência do corte justo no momento em que o petista mencionava o socialismo. 

O deputado federal Coronel Chrisóstomo do PL, escreveu seu perfil no X: 

“Absurdo! Durante discurso, Lula não consegue mais esconder seus planos e assume que quer implantar o socialismo no Brasil na CNN corta transmissão na hora!”. 

Seria este o retorno de um projeto de poder mais ambicioso?

Conheça agora um dos projetos criados pela esquerda, historicamente ligado à trajetória do PT - o Foro de São Paulo.

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A origem do Foro de São Paulo

Em 1990, após o colapso da União Soviética e o declínio dos regimes socialistas na Europa, Lula e Fidel Castro se reuniram para fundar o Foro de São Paulo. O objetivo era reorganizar a esquerda na América Latina e resistir ao avanço do liberalismo econômico liderado pelos EUA.

O primeiro encontro reuniu partidos de esquerda de organizações políticas de países como Brasil, Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia Nicaragua. 

Ao longo dos anos, o Foro cresceu, se institucionalizou passando contar com 128 partidos membros, de 26 países. Entre eles, estão o PT, PCdoB, PCB, PDT, PT, outros. Justo com imagens de 128 países e partidos.

Durante anos, a existência do Foro foi negada ou tratada como uma "teoria da conspiração". Em 2002, ao ser questionado por Boris Casoy sobre a existência do Foro de São Paulo durante uma sabatina no TV Record, Lula rebateu a pergunta com ironia.

"Você sabe que isso é do minino uma piada de mau gosto. Eu te aconselho a não repetir isso no video."

Somente após 2008, com cobertura da revista Veja e falas explícitas de lideranças como Gleisi Hoffmann do próprio Lula, a existência o papel estratégico do Foro foram assumidos publicamente.

Agenda na América e auxílio à ditaduras

Há décadas, os membros do Foro de São Paulo vem promovendo alianças entre governos, partidos e movimentos sociais da esquerda para manter o continente consolidado o poder em seus respectivos países.

Nos anos 2000, o plano parece ter dado certo: presidentes alinhados ao Foro governaram simultaneamente em vários países da América Latina:

  • Lula no Brasil. 
  • Chávez na Venezuela. 
  • Fidel Castro em Cuba. 
  • Kirchner na Argentina. 
  • Correa no Equador. 
  • Evo Morales na Bolívia. 
  • Bachelet no Chile e 
  • Ortega na Nicarágua. 

Um dos casos mais emblemáticos envolve Jose Dirceu, um dos articulistas do PT e Ministro de Lula:

Em 2013, durante um depoimento pelo proprio Lula em 2013:

"Devemos muito aos companheiros cubanos. Parte da engajada da esquerda poder na América Latina se deve a essa costa chamada Foro de São Paulo [minuto 4:37 até 4:53]."

No entanto, entre seus membros, figuram regimes abertamente ditatoriais como Cuba, Venezuela e Nicarágua. Países com histórias de violações políticas, repressão de opositores, censura e envolvimento com horror.

Terroristas no Foro de São Paulo

As Farc, considerada hoje como organizações terroristas pelos Estados Unidos, também já participou do Foro em anos anteriores. 

Os brasileiros que votaram no candidato conservador nas últimas eleições, ou seja, metade dos eleitores, não aprovam a ideia de viver sob um governo socialista. Ao contrário, há anos a sociedade convive com a negação da existência de um projeto continental articulado com essa finalidade.

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