Sem pudor, a vida íntima de Johnny Depp e Amber Heard está sendo exposta ao público. Infidelidade, drogas e acusações estão nos tribunais e nos jornais. Mas o que ninguém está falando?
John Christopher Depp II, ou simplesmente Johnny Depp, é conhecido por ser o pirata Jack Sparrow em Piratas do Caribe, Willy Wonka em A Fantástica Fábrica de Chocolate e o icônico Edward Mãos de Tesoura, dentre outros.
Atualmente, o ator não é lembrado por seus papéis, mas sim pela briga nos tribunais que vem travando com sua ex-esposa Amber Laura Heard, atriz e modelo que conheceu nas gravações do filme Diário de um Jornalista Bêbado. Heard se considera uma feminista engajada e que sua personagem no filme Aquaman representa mulheres de verdade.
As manchetes dos principais jornais do mundo voltaram-se para o caso Johnny Depp e Amber Heard. Após menos de 2 anos casados, em 2016, os atores se separaram com Amber alegando violência da parte de Depp.
Em 2018, em um artigo no jornal The Washington Post, Amber Heard se definiu como uma figura pública que representa o abuso doméstico. O conteúdo do artigo foi interpretado por Depp como difamação, o que o levou a processar sua ex-esposa em 50 milhões de dólares.
Ela, por sua vez, o processou de volta, mas em 100 milhões de dólares. Heard tornou-se engajada com movimento feminista, falando abertamente sobre a luta contra a violência doméstica e fazendo campanhas por mais representatividade das mulheres nos filmes.
Em julho de 2020, o julgamento de três semanas acabou de maneira negativa para Depp. Mas de lá para cá, a batalha no tribunal continua se estendendo.
Áudios com mensagens violentas, vídeos, mensagens de texto e fotos vem revelando ao público a vida íntima do casal, marcada por brigas e drogas.
Amber acusa Depp de agressão, especialmente após beber ou se drogar e tornar-se outra pessoa, alguém descrito como fora de si.
Já Depp acusa Amber de mentir por vingança. Afirma que foi ele quem pediu a separação e ela não aceitou, tendo acessos de raiva.
Na última terça-feira (26/4), a psicóloga forense Shannon Curry disse aos jurados que acreditava que Amber Heard sofria de dois transtornos: transtorno de personalidade limítrofe (ou Borderline) e transtorno de personalidade histriônica. Nesse caso, as consequências são raiva interna, hostilidade, ânimos flutuantes e tendência a reagir violentamente.
Outra revelação feita por Depp é a de que ele próprio era agredido por ela. Disse ser ele a sofrer violência por parte da ex-esposa.
O caso se desenrola com relatos de infidelidade, raiva, acusações de abusos, excessos em álcool e drogas e reputações sendo manchadas.
Mas em toda essa história, aparentemente distante, o que é possível aprender?
Johnny Depp e Amber Heard estão sob os holofotes da mídia, mas as histórias sendo reveladas demonstram as consequências de escolhas de vida que podem ser bem mais populares e próximas a todos.
Notícias, manchetes e relatos evidenciam o que está acontecendo. Para descobrir a raiz de grandes problemas, conceituais e práticos, é preciso entender os papéis que a revolução sexual e o feminismo cumprem na modernidade.
As exposições que vêm sendo feitas de casais e ex-casais, como Depp e Heard, que é engajada como movimento feminista, apresentam elementos considerados consequências da revolução sexual.
Quem melhor explica as possíveis relações é a professora estudiosa do movimento feminista, Ana Caroline Campagnolo. Casos de violência, traição e excessos podem ser vinculados a processos ideológicos que não são atuais.
“Inúmeras evidências confirmam que a revolução feminista é uma e a mesma coisa que a Revolução sexual e que esse caráter não é inerente apenas à segunda onda. Diferentemente do que se pensa, desde as suas primeiras manifestações, o movimento é marcado por líderes que defendiam e viviam em moldes libertinos e sexualmente subversivos”, disse.
Ainda segundo Campagnolo, o movimento feminista começa com escolhas masculinas. Ela explica que a revolução sexual se inicia aparentemente nos anos 60, mas que as ideias que culminaram nesse movimento começaram entre os séculos XVIII e XIX.
A intenção da revolução sexual deveria ser, afirma Campagnolo, o motor das transformações nas relações humanas, nas relações do casamento e da família. Tal situação é refletida atualmente em inúmeros casais.
Aprender a origem das ideias por trás de acontecimentos atuais favorece a compreensão do todo. No caso do feminismo, o agravante é a parte oculta. O movimento se apresenta como uma luta por direitos, mas esconde verdadeiros prejuízos às próprias mulheres.
Isso fica evidente no documentário A Face Oculta do Feminismo, uma produção original da Brasil Paralelo.
O feminismo tem duas faces. Uma é aparente e bonita, é a face da igualdade, da não-violência, da empatia, do respeito e da sororidade. Esse é o lado que está na luz, que querem que seja visto.
Mas o feminismo com suas implicações possui uma outra face que permanece oculta. Esse lado não aparece nas redes sociais, nem nos discursos das artistas ou programas de TV.
Assim como fatos da vida de Johnny Depp e Amber Heard estão sendo revelados, há muito a se revelar sobre as consequências da revolução sexual e sobre o feminismo.
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