O escândalo
As manchetes dos principais jornais do mundo voltaram-se para o caso Johnny Depp e Amber Heard. Após menos de 2 anos casados, em 2016, os atores se separaram com Amber alegando violência da parte de Depp.
Em 2018, em um artigo no jornal The Washington Post, Amber Heard se definiu como uma figura pública que representa o abuso doméstico. O conteúdo do artigo foi interpretado por Depp como difamação, o que o levou a processar sua ex-esposa em 50 milhões de dólares.
Ela, por sua vez, o processou de volta, mas em 100 milhões de dólares. Heard tornou-se engajada com movimento feminista, falando abertamente sobre a luta contra a violência doméstica e fazendo campanhas por mais representatividade das mulheres nos filmes.
Em julho de 2020, o julgamento de três semanas acabou de maneira negativa para Depp. Mas de lá para cá, a batalha no tribunal continua se estendendo.
Áudios com mensagens violentas, vídeos, mensagens de texto e fotos vem revelando ao público a vida íntima do casal, marcada por brigas e drogas.
Amber acusa Depp de agressão, especialmente após beber ou se drogar e tornar-se outra pessoa, alguém descrito como fora de si.
Já Depp acusa Amber de mentir por vingança. Afirma que foi ele quem pediu a separação e ela não aceitou, tendo acessos de raiva.
Na última terça-feira (26/4), a psicóloga forense Shannon Curry disse aos jurados que acreditava que Amber Heard sofria de dois transtornos: transtorno de personalidade limítrofe (ou Borderline) e transtorno de personalidade histriônica. Nesse caso, as consequências são raiva interna, hostilidade, ânimos flutuantes e tendência a reagir violentamente.
Outra revelação feita por Depp é a de que ele próprio era agredido por ela. Disse ser ele a sofrer violência por parte da ex-esposa.
O caso se desenrola com relatos de infidelidade, raiva, acusações de abusos, excessos em álcool e drogas e reputações sendo manchadas.
Mas em toda essa história, aparentemente distante, o que é possível aprender?