Os Estados Unidos anunciaram uma ação militar que colocou a América Latina em alerta.
Tropas foram deslocadas para a região, dando início a uma operação militar contra o narcotráfico. O governo americano intensificou o combate aos cartéis de drogas apontados por Washington como ameaça à estabilidade internacional.
No centro desse cenário está a Venezuela do ditador Nicolás Maduro.
A resposta foi imediata. Maduro anunciou que irá reunir 4,5 milhões de milicianos para defender o regime.
E Caracas virou palco de tensão, com o governo chavista prometendo resistir a qualquer custo.
De um lado, Trump afirma que usará todo o poder americano contra cartéis e governos aliados ao crime. Do outro, Maduro busca sustentar seu poder com o discurso de soberania nacional.
A expectativa de conflito reacende tensões conhecidas desde a Guerra Fria e levanta uma questão: estamos diante do início de uma guerra dos Estados Unidos contra os narcoestados na América do Sul?
Se a resposta for sim, o Brasil poderá ser afetado?
Venha entender com a Brasil Paralelo este novo capítulo da guerra contra o tráfico de drogas no mundo.
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Os Estados Unidos enviaram três navios de guerra do tipo destróier com mísseis guiados para águas próximas à costa venezuelana, com a missão de combater cartéis de drogas identificados como organizações terroristas.
A mobilização inclui cerca de 4 mil marinheiros e fuzileiros navais, além de apoio aéreo, submarinos e aviões de espionagem, com previsão de permanência por vários meses. cenas de fuzileiros navais americanos
A ação americana não é apenas militar, mas política. Ao combater o narcotráfico nas Américas, Trump cumpre sua promessa feita durante a campanha presidencial, e aumenta seu poder de influência na região.
“Os cartéis de drogas estão travando uma guerra contra a América – e agora é hora de a América travar uma guerra contra os cartéis”.
O secretário de defesa Marco Rubio e a porta-voz da Casa Branca Karoline Leavitt reforçaram a mensagem de que o governo americano não reconhece a legitimidade de Maduro e que usará toda a sua força nesta operação.
Maduro é tratado como ditador
Maduro é tratado não como chefe de Estado, mas como um ditador, alvo da justiça internacional.
O governo americano aumentou a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro para 50 milhões de dólares, o equivalente a 270 milhões de reais, o dobro do valor anterior.
Esta é a maior recompensa já oferecida pelo governo americano na história dos Estados Unidos.
O Departamento de Justiça americano o identifica como líder do Cartel de los Soles, uma organização criminosa organizada dentro da alta cúpula do regime chavista.
Nicolás Maduro sempre negou veementemente quaisquer associações com o grupo.
Para Washington, o Cartel de los Soles representa uma grande ameaça à segurança continental porque une poder estatal, narcotráfico e milícias.
Com essa estrutura, amplia o alcance de suas operações para além das fronteiras e torna mais difícil combatê-lo apenas por meios tradicionais.
Maduro financiou o atual presidente da Colômbia?
Um exemplo dessa atuação internacional foi revelado por um ex-magistrado da Venezuela. Segundo Luis Velásquez Alvaray, o Cartel de los Soles financiou a campanha de Gustavo Petro, atual presidente colombiano, através do clã Torres com o objetivo de unificar os cartéis do narcotráfico.
Ex-magistrado da Venezuela revela que o Cartel de los Soles financiou a campanha de Gustavo Petro através do clã Torres
Enquanto isso, o presidente da Colômbia afirmou que uma eventual invasão dos Estados Unidos à Venezuela arrastaria seu país para dentro do conflito e transformaria a região em “uma nova Síria”.
A resposta venezuelana frente ao cerco americano foi anunciada. Maduro reuniu seus homens e ameaçou o presidente Donald Trump em um pronunciamento ao lado do chefe do exército venezuelano:
Também proibiu o uso de drones no território de seu país e organizou exercícios de defesa com setores civis e militares, reforçando a narrativa de soberania em risco.
Também subiu o tom ao dizer que “o império enlouqueceu”:
“O império enlouqueceu e renovou suas ameaças à paz e à tranquilidade da Venezuela”.
O cerco remete às disputas no período Guerra Fria, porém com um elemento distinto: o narcotráfico como justificativa para a intervenção.
A dúvida que fica é: será que Maduro resistirá ou estamos diante do fim de seu regime?