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Filosofia
3
min de leitura

As 12 camadas da personalidade humana segundo o professor Olavo de Carvalho

Entenda cada uma das 12 camadas da personalidade humana segundo o Professor Olavo de Carvalho, seus sofrimentos e objetivos.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
31/8/2021 16:30
canal do YouTube do professor Olavo de Carvalho

O professor Olavo de Carvalho desenvolveu a teoria das 12 camadas da personalidade humana a partir de seu conhecimento e análise sobre as motivações das pessoas. A partir daí, acrescentou os elementos fundamentais para que a teoria se tornasse uma psicologia geral.

Esta é a contribuição de sua teoria: ajudar a compreender o que motiva uma pessoa em cada etapa de seu desenvolvimento como personalidade. A motivação é o que nos faz agir.

Abordaremos as 12 camadas e os objetivos e sofrimentos próprios de cada uma.

Você pode ler a apostila do próprio Professor Olavo, As Doze Camadas da Personalidade Humana e as formas próprias de sofrimento, sobre o assunto. Neste artigo, faremos uma síntese didática, contando também com as contribuições que o psiquiatra Italo Marsili acrescentou ao conteúdo.

Em muitas de nossas séries, contamos com a participação do Professor Olavo. Ele concedeu várias entrevistas falando sobre temas importantes para todos os brasileiros.

O que você vai encontrar neste artigo?

Para que serve o estudo das 12 camadas da personalidade?

A teoria das 12 camadas descreve em que etapa da vida nos encontramos. Com este reconhecimento, podemos identificar as causas de nossos sofrimentos e o nosso principal objetivo ou motivação na vida.

Outro benefício é poder estabelecer algum grau de previsibilidade dos desafios que estão por vir nas camadas seguintes.

Contextualização sobre pessoa, camada e personalidade

Antes de entender as 12 camadas, precisamos entender o que é a personalidade e o que é pessoa.

O que é pessoa?

Uma definição técnica de pessoa que encontramos no século XII é:

“Substância individual de natureza racional”.

Isto é correto, entretanto alguns espanhóis pensaram o conceito de uma forma mais encarnada, mais presente, real e tocante. Para homens como Julián Marías, Ortega y Gasset e Pedro Laín Entralgo, por exemplo, uma pessoa está sempre instalada em um lugar e sempre possui um projeto de vida, uma intenção própria.

Em comparação, objetos não são assim. Eles não podem opor-se ao uso que lhes damos. Uma cadeira nunca poderá reclamar de nos assentarmos sobre elas. Com as pessoas é diferente, elas podem resistir aos eventos e ações do mundo ou dos outros.

Sobre a instalação em um lugar, na realidade, as pessoas possuem um corpo – com uma certa forma, idade e possibilidades –, estão em algum lugar, possuem carga cultural e têm uma projeção. Isto significa que potencialmente pode realizar algo a partir de suas circunstâncias.

As pessoas podem buscar ser o que ainda não são, desde que isso seja possível de acordo com sua realidade.

Para Ortega y Gasset:

“Eu sou eu e minhas circunstâncias”.

Pessoas também possuem um mundo interior muitíssimo vasto. Quando olhamos para alguém, é impossível saber o que realmente se passa em seu interior, a menos que fale. O mundo interior de cada pessoa é dinâmico, não estático, tende à felicidade ou à infelicidade.

O que é personalidade?

O que é possível chamar de seu em você mesmo? Há algo que apenas você possui e nenhuma outra pessoa tem. Isto é a personalidade, aquilo que está presente em nossa pessoa de uma maneira única e mais forte. É o que temos de próprio e não é compartilhado, algo exclusivamente nosso.

Na psique, ou seja, em nossa mente, a personalidade é o fruto da articulação que acontece durante a vida, entre o mundo externo e o mundo interno. A vida está acontecendo e cada pessoa assimila dentro de si os acontecimentos do mundo, criando projetos e constituindo motivações para agir.

Em sua personalidade está seu mundo espiritual, psicológico e afetivo, suas crenças e ideias. O tempo passa e cada um, por sua constituição e história de vida, apresenta certas razões para agir, certas motivações.

É precisamente neste aspecto que entra a teoria das 12 camadas da personalidade humana. À medida que as camadas mudam, a intenção ou motivação da pessoa com sua ação também muda.

Em cada camada, as pessoas absorvem os acontecimentos do mundo de forma diferente, filtrando o que vai ingressar em sua psique. Da mesma forma, mudará como se manifesta, como reage aos acontecimentos.

  • Quanto menos personalidade, mais genérica é a pessoa, com motivações mais genéricas.
  • Quanto mais personalidade, mais singular é a pessoa, muito mais única, com motivações mais específicas.

Em cada uma das doze camadas da personalidade, as pessoas reagem de formas distintas à seguinte pergunta:

“Como agir concretamente nesta situação?”

Ora a motivação é ser feliz e não racional, ora é o dinheiro, ora a convivência, ora Deus e assim por diante.

As motivações que levam alguém a agir, alteram-se durante o curso da vida. Veremos que são 12 motivações autoconscientes e diferentes.

O que é camada?

A camada é a síntese da personalidade, seu resumo e momento. Ela é o que dá a finalidade dos atos, ou seja, dita o objetivo das ações, a razão de se viver.

Em cada uma há preocupações e tensões, são eternas e não desaparecem. Quando se muda de camada, não se deixa de sentir o que era da outra. Elas apenas deixam de ser o elemento central.

As camadas seguintes absorvem os objetivos e sofrimentos das anteriores.

Além disso, os objetivos da camada seguinte são sempre incompreensíveis para os indivíduos nas camadas anteriores.

Torne-se Membro da Brasil Paralelo para ter acesso aos diversos cursos e entrevistas do nosso Núcleo de Formação. Um dos professores que nos concedeu entrevistas foi o próprio Olavo de Carvalho.

A mudança entre as camadas

Antes de vermos cada uma das 12 camadas da personalidade humana, é preciso entender que a mudança entre elas ocorre apenas quando a personalidade inteira muda. O objetivo de vida da pessoa torna-se outro, todas as energias voltam-se para uma nova realidade.

A mudança está no fim, naquilo que se almeja. Portanto, veremos 12 propósitos, 12 motivações para viver e agir no mundo.

Em cada mudança de camada, notaremos um novo padrão de autoconsciência. Estas motivações correspondem a uma escala de evolução individual e cronológica.

Camadas Integrativas

As camadas 1, 2, 5, 6, 8 e 11 fecham a personalidade em um quadro definido.

Camadas Divisivas

As camadas 3, 4, 7, 9, 10 e 12 abrem a personalidade para que ela receba influências externas, que rompem o equilíbrio antecedente. Nelas, há a luta por uma nova integração, que será superior.

Para Gaston Berger, todas as camadas até a 8 estão presentes em todo indivíduo adulto normal. Nem todos, porém, alcançam as próximas.

Para descobrir rapidamente a camada em que as pessoas se encontram, basta perguntar: “Onde dói?”. Cada camada tem um sofrimento próprio e, ao ser descoberto, revela-se também a motivação da pessoa.

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