A produção do filme Oficina do Diabo é a maior da história da Brasil Paralelo. No evento Retro Expectativa, o diretor Filipe Valerim afirmou que produzir uma ficção é um trabalho mais complexo do que estava acostumado, sendo necessário diversos ensaios, uma preparação mais longa dos roteiros, mais recursos humanos, financeiros e ainda outras necessidades que surgem no caminho.
Para cumprir essa missão, produtores experientes foram necessários. Trevor Lee Landolt foi um deles.
O seu portfólio conta com trabalhos como a cobertura das Olimpíadas como produtor da NBC, a cobertura da Copa do Mundo para a UniVision, e a produção de diversos eventos do UFC. Agora, ele é um dos responsáveis pela produção da primeira ficção da Brasil Paralelo.
Trevor concedeu uma entrevista exclusiva para o Portal da Brasil Paralelo para comentar os bastidores da produção de Oficina do Diabo. Confira!
Trevor, você já trabalhou com muitas produções, inclusive internacionais, e viu os efeitos desses seus trabalhos. Como você enxerga a produção de Oficina do Diabo e quais são as suas expectativas para o primeiro drama ficcional da Brasil Paralelo?
Trevor Landolt: Essa produção é a cara da Brasil Paralelo, do início ao fim nós vemos a união de educação com entretenimento, um verdadeiro resgate cultural. Graças a Deus eu tive a oportunidade de trabalhar na produção de diversos projetos internacionais e agora eu vejo que a Brasil Paralelo está nesse mesmo patamar.
A direção, os profissionais, os instrumentos, tudo está no padrão da indústria audiovisual internacional. Tudo isso me deixa com a expectativa alta.
Ainda temos o que melhorar, é verdade, mas isso é totalmente comum para o primeiro projeto. Vejo que a pré-produção [planejamento] das próximas ficções serão beneficiadas ao analisar alguns dos erros dessa produção.
Estamos construindo uma base que está cada vez mais sólida, e tenho certeza que estará melhor ainda nos próximos projetos de ficção da empresa.
Como é a rotina da produção para criar uma série desse porte?
Trevor Landolt: Produzir algo como Oficina do Diabo não é fácil, todo mundo acorda às 6 da manhã, toma café no hotel e vai direto para o set. Trabalhamos literalmente o dia todo e de noite ainda temos que produzir relatórios e preparar o dia seguinte.
Explique mais sobre a sua função na produção desse projeto?
Trevor Landolt: Eu estou trabalhando com o elenco. Minha principal função é fazer com que eles atinjam o máximo de sua capacidade artística. Para isso, tenho que estar em contato frequente com os atores, tenho que antecipar os possíveis problemas e garantir que eles se sintam totalmente à vontade.
Um dos atores mesmo, em uma manhã, me disse que estava passando mal e eu imediatamente fui comprar remédios e o que mais fosse necessário para ele ficar bem. Conversamos frequentemente e precisamos de uma certa intimidade para cumprir meu papel e garantir que eles façam o melhor para o público da Brasil Paralelo.
Minha função também demanda que eu articule atores para alguns papéis, e isso exige conhecimento do conteúdo da história e do estilo artístico adotado.
Foi necessário encontrar perfis específicos, que estivessem de acordo com a mensagem do filme. Através de um contato de uma agência eu trouxe diversos atores, incluindo 15 atores para interpretar demônios da oficina do diabo.
Para os demônios, por exemplo, precisei buscar rapazes que cumpram a função de seres sedutores, atrativos, não vamos trabalhar com demônios repulsivos, muitas vezes o demônio atua em forma de anjo.
Para cumprir minha função é necessário estar em contato frequente com o diretor (Valerim) e a diretora de arte (Izabela Fuzaro). Quando me pedem algum ator, como por exemplo alguém para interpretar o dono de uma mercearia, tenho que saber se o personagem tem falas, qual estilo de cidade ele vai estar, em qual época a história se passará. Com essas informações eu posso procurar a pessoa ideal.
Quais foram suas alegrias artísticas ao trabalhar com esse filme?
Trevor Landolt: Foi uma grande alegria poder trabalhar com a Brasil Paralelo. O filme ficou muito bem feito, fiquei impressionado com o figurino, em como todos os atores ficaram bem ambientados representando os anos 70.
Temos diversos momentos marcantes nessa produção, mas um dos mais chamativos é uma das cenas no inferno. Será uma obra muito impactante.
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