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Mesmo antes de assumir a presidência dos EUA, Trump participou das negociações de paz no Oriente Médio. O presidente pressionou os dois lados para assinarem o acordo de cessar-fogo em Gaza.
Ontem, 19 de janeiro, três reféns foram liberadas com base tratado. A expectativa é de que todos os reféns retornem a suas casas nos próximos dias, assim como centenas de presos palestinos.
Mesmo ocupando o cargo de presidente dos EUA até a tarde de hoje (20), Joe Biden não conseguiu levar os créditos pelo acordo.
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Pressão de Trump foi fundamental
Tanto políticos importantes de Israel, quanto as principais lideranças do Hamas deixaram claro que a pressão de Trump por um acordo foi fundamental.
Em uma entrevista ao jornal saudita Al-Arabiya, um membro sênior do grupo terrorista disse que a paz não seria possível sem o novo presidente:
“Eu não poderia imaginar que isso seria possível sem a pressão do novo governo liderado pelo presidente Trump, porque seu enviado na região, Witkoff, esteve aqui nos últimos dias”
Witkoff é um investidor americano e amigo pessoal de Trump que foi envioado ao Oriente Médio logo após a vitória de Trump em novembro.
O empresário teria falado com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Nethanyahu, sobre o interesse de Trump na paz.
Netanyahu chegou a dizer que o presidente sempre mostrou ter compromisso com a lebertação dos reféns:
"Desde o momento em que foi eleito, o Presidente Trump esteve envolvido na missão pela libertação de nossos reféns. Ele conversou comigo na noite de quarta-feira."
Trump também ameaçou “liberar o inferno” no Oriente Médio se o Hamas se recusasse a seguir com as negociações.
Outros países árabes, como o Catar e o Egito, ajudaram a intermediar as negociações para o cessar-fogo atual.
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As primeiras reféns
O Hamas libertou as três primárias reféns do acordo de cessar-fogo, assinado na semana passada.
As jovens Doron Steinbrecher, Emily Damari e Romi Gonen foram recebidas pela Cruz Vermelha em uma praça na Faixa de Gaza.
Elas foram levadas para um centro de recepção perto do Kibutz de Reim, onde se reencontraram com suas mães, em seguida foram levadas de helicóptero para um hospital.
Emily Damari estava com a mão enfaixada, segundo as autoridades, a jovem perdeu dois dedos durante o atentado que deu início à guerra.
Apesar dos ferimentos, todas as reféns conseguiam andar sem ajuda. Elas devem seguir hospitalizadas por alguns dias.
As três foram sequestradas e mantidas em cárcere pelo grupo terrorista desde o atentado de 7 de outubro de 2023.
O ataque desencadeou uma guerra entre as Forças de Defesa de Israel e o Hamas. O conflito chocou o mundo por conta de sua brutalidade.
A Brasil Paralelo investigou a guerra a fundo no documentário original From the River to the Sea, contando com relatos de especialistas no tema, militares e sobreviventes.
Assista ao filme completo sem pagar nada abaixo:
Quantos reféns serão libertados
Ao todo, o grupo terrorista deverá libertar 33 israelenses dentro do prazo de 42 dias, dentre eles cinco são militares.
A libertação dos reféns deverá seguir o cronograma abaixo:
Dia 1: 3 reféns serão libertados.
Dia 7: 4 reféns serão libertados.
Dia 14: 3 reféns serão libertados, com prioridade para mulheres.
Dia 21: 3 reféns serão libertados.
Dia 28: 3 reféns serão libertados.
Dia 35: 3 reféns serão libertados.
Última semana: os 14 reféns restantes serão libertados.
Em troca, o governo israelense se comprometeu a libertar cerca de 737 prisioneiros palestinos.
A relação será de 30 presos palestinos para cada civil israelense e 50 detentos para cada militar.
Todas as mulheres palestinas e menores de idade detidos em Israel devem ser libertados nesta rodada do cessar-fogo.
No outro lado, a expectativa é de que todos os reféns, tanto vivos quanto mortos, sejam devolvidos pelo Hamas.
O grupo levou 250 pessoas para a Faixa de Gaza após o atentado, as operações israelenses conseguiram resgatar a maior parte deles.
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