Ex-rainha de bateria da Porto da Pedra e da Império Serrano, Bismarchi se afastou do Carnaval após se converter. 

Em suas redes sociais, afirmou não sentir falta. Enfatizou também que encontrou uma vida plena em Cristo Jesus: 

‍“Mais um Carnaval se inicia, e novamente, pela graça de Deus, sigo um caminho diferente daquele que percorri por tantos anos. Minha história com o Carnaval foi intensa, cheia de momentos marcantes, conquistas e alegrias. Mas, desde a minha conversão, minha vida ganhou um novo propósito, e hoje encontro plenitude na fé e na caminhada com Cristo”. 

Iniciando carreira como psicanalista, ela deu novas declarações sobre fé e explicou o motivo pelo qual se afastou da festa mais popular do Brasil. Enfatizou também que, desde sua conversão a Jesus Cristo, sua vida ganhou um novo propósito. 

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Bismarchi afirma viver melhor após conversão 

Ângela explicou que não renega sua história, mas optou por viver pelos valores espirtuais. 

Afirma que não renega sua história, mas, ao longo dos últimos 10 anos sua opção tem sido viver focada em Deus e na transformação que Ele operou na vida dela. 

Seus planos para o Carnaval 2025 são aproveitar a programação de sua Igreja e fortalecer seu relacionamento com Deus, em proximidade com a natureza.

“Moro na região oceânica de Niterói, então tenho um contato com a natureza privilegiado. Vou aproveitar para relaxar e fortalecer meu relacionamento com Deus.”

Relembre as polêmicas que envolveram Ângela Bismarchi

A modelo esteve envolvida em várias polêmicas ao longo de sua carreira. Uma das mais marcantes foi o assassinato de seu ex-marido, o cirurgião plástico Ox Bismarchi, em 2002. 

Na ocasião, presenciou o crime, que ocorreu durante um assalto em sua residência, em São Conrado, no Rio de Janeiro. 

Após o evento, ela foi acusada pela família do ex-marido de envolvimento no assassinato, o que gerou grande controvérsia e chamou a atenção midiática.

‍“Me abalou muito, porque além de tudo isso ainda fui acusada de ser a mandante para ficar com a herança dele. Eu fui acusada pela família dele”.

Ao fim do casamento, a família do falecido marido a deixou sem nenhumdinheiro ou bens:

“A gente morava no melhor lugar do Rio de Janeiro, uma casa maravilhosa. Não fiquei com um centavo daquele casamento”.

Em 2012, ela conseguiu provar sua inocência. Todos os assassinos foram presos, o que ajudou a absolvê-la de qualquer envolvimento no crime.

Outro trauma enfrentado pela bailarina foi a perda do filho aos 30 anos. Igor Filguieras era filho da primeira união da bailarina, e morreu após inalar fumaça em um incêndio em um hotel. 

Na época, ela já era casada com o médico Wagner Moraes, que não a apoiou. 

Nos últimos anos de união, Ângela passou a enfrentar um ciclo de agressões e violência doméstica:

‍“Infelizmente, ao longo de mais de 20 anos de casamento me vi presa em um ciclo de violência doméstica. Foram episódios muito marcantes de angústia e dor devido às agressões físicas, morais, danos psicológicos, humilhação pública… Foi preciso criar coragem para denunciar esses abusos e buscar justiça através da Lei Maria da Penha", conta ela, que é a primeira a encorajar outras mulheres a denunciarem quando forem vítimas de violência.”

Após tudo isso, ela conta que não se decepcionou com Deus e que, pelo contrário, sua fé ainda aumentou. 

Segundo Bismarchi, sua fé foi fundamental para que ela encontrasse propósito e força para enfrentar os traumas e dificuldades. 

Famosa por seus inúmeras cirurgias plásticas e procedimentos estéticos, atualmente costuma se manifestar em prol da autoaceitação e autoestima femininas:

"Mulher não tem idade. Tem identidade, estilo e personalidade".

Aos 57 anos, Ângela Bismarchi acaba de iniciar uma nova carreira como psicanalista. Ela também é formada em moda e teologia. 

Nas redes sociais, frequentemente fala sobre fé. 

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