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Cinema
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Criador da série “Adolescência” nega que produção seja 'woke'

Acusada por influenciador de distorcer caso real e promover agenda ideológica, série da Netflix é defendida por seu criador.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
12/5/2025 19:12
Divulgação Netflix

A série Adolescência se tornou uma das produções em inglês mais assistidas da história com mais de 439 milhões de horas vistas. O sucesso, no entanto, veio acompanhado de controvérsias.

Nas últimas semanas, a produção foi alvo de críticas que acusam a série de promover uma agenda ideológica.

A repercussão ganhou força quando Elon Musk respondeu, com a palavra “Wow”, a um post na rede X (antigo Twitter) que classificava a série como “propaganda anti-branca”.

O influenciador Ian Miles Cheong acusou a série Adolescência de alterar a raça de um criminoso real, de negro para branco, e associá-lo ao movimento “red pill”.

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O criador e ator Stephen Graham respondeu às acusações em entrevista ao The Hollywood Reporter. Ele afirmou que os ataques são infundados e ignoram o contexto de produção da série:
“Estão totalmente equivocados. Se analisassem os fatos, veriam que o caso horrível de Southport aconteceu depois que terminamos nossa série”.

Graham se referia ao caso de Axel Rudakubana, condenado a 52 anos de prisão pelo assassinato de três meninas e por ferir outras dez. O crime ocorreu em julho de 2024, quando a série já estava escrita e havia iniciado as filmagens.

“Entendo o conceito de liberdade de expressão. Mas acredito que existe uma linha tênue entre liberdade de expressão e ódio”.

O ator também negou que a série tenha intenção de abordar questões raciais:

“Alguns disseram que é ‘woke’ e levaram isso ao extremo. Nunca se tratou de raça. A ideia era retratar uma família comum que poderia morar na sua rua.”

A série Adolescência permanece disponível na Netflix e, até o momento, soma mais de 114 milhões de visualizações.

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