A Justiça Eleitoral de Goiás tornou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) inelegível ontem, 11 de dezembro. O político é acusado de abuso de poder político nas eleições municipais deste ano.
A ação também afetou o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (Avante-GO), e sua vice, Claudia Lira (União Brasil-GO), que foram condenados à mesma pena. Os três podem recorrer da decisão.
Enquanto o recurso não for julgado, Caiado permanece no governo de Goiás. A sentença também não impede que Mabel e Lira assumam seus cargos em 1º de janeiro de 2025.
Além de ficarem inelegíveis, os três ainda terão que pagar multas:
- Ronaldo Caiado foi condenado a pagar R$60 mil;
- Sandro Mabel terá que desembolsar R$40 mil;
- Claudia lira vai pagar R$5.320,50.
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Ronaldo Caiado (União) e Sandro Mabel durante a campanha para a prefeitura de Goiânia. Apesar da condenação, Caiado permanece no cargo até o fim do recurso. Foto: Poder 360.
Jantares políticos na sede do governo
Caiado, Mabel e Lira foram denunciados por Fred Rodrigues (PL-GO), que também disputou a prefeitura de Goiânia. Ele alegou que o governador deu jantares na sede do governo para vereadores eleitos no dia 6 de outubro.
Segundo a denúncia, o motivo era promover a campanha de Mabel e Lira no segundo turno.
A petição solicitava que os registros das candidaturas de Mabel e Lira fossem caçados e que os dois ficassem inelegíveis por oito anos. Além disso, a campanha de Rodrigues pediu que a mesma pena fosse aplicada a Caiado.
O MPE acatou o pedido, apresentando a queixa à Justiça. Rodrigues foi apoiado por Jair Bolsonaro (PL-RJ) e perdeu a eleição.
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A decisão é mais um capítulo da rivalidade entre Bolsonaro e Caiado. Antes aliados políticos, agora os dois se comportam como adversários dentro do campo da direita. Esse tipo de situação não é novidade.
Em O Teatro das Tesouras a Brasil Paralelo mostra como políticos brasileiros podem ir de adversários a aliados em poucos anos. Assista ao primeiro episódio gratuitamente:



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