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Economia
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Bitcoin despenca após anúncio de corte de juros pelo FED

Entenda os motivos da queda e como ela impacta a economia real.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/12/2024 16:16
Shutterstock

O Bitcoin (BTC) desvalorizou cerca de 7% nas últimas 24 horas. A moeda atingiu R$93 mil (R$558 mil) hoje, 20 de dezembro, depois de ter alcançado o pico de US$108 mil reais (cerca de R$648 mil) no início da semana. 

  • O Bitcoin é uma moeda digital criada em 2009, que permite transações diretas entre pessoas sem intermediários. Funciona por meio de uma rede segura chamada blockchain, que registra todas as operações. Pode ser considerada uma espécie de reserva informal de valor, desvinculada a um país e a uma legislação específica.

A moeda operava a US$102 mil dólares (R$612 mil), quando a notícia de que o Federal Reserve (espécie de Banco Central norte-americano) anunciou que iria cortar juros em 25 pontos-base, ou seja, o corte dos juros de referência no país foi de 0,25%.  

Além disso, o presidente e o futuro secretário de eficiência governamental, Elon Musk, estão pressionando para que o acordo orçamentário do país não seja aprovado. 

Essa tendência de queda não afetou apenas o Bitcoin, mas também impactou outras criptomoedas menores, como Ethereum (ETH) e Dogecoin (DOGE), que também sofreram perdas significativas.

Como a queda de Bitcoin pode afetar os brasileleiros

A queda do Bitcoin afeta os brasileiros de várias maneiras, especialmente aqueles que investiram na criptomoeda. 

  • Para investidores individuais, a desvalorização do Bitcoin pode resultar em perdas financeiras significativas. 

Muitas pessoas investem em criptomoedas como uma forma de ampliar a diversidade de seus investimentos em suas aplicações ou buscar ganhos rápidos. 

Quando o preço do Bitcoin cai, o valor dos investimentos dessas pessoas diminui, podendo causar preocupações financeiras e ansiedade.

Além dos investidores, as empresas que aceitam Bitcoin como forma de pagamento também podem ser afetadas. 

Com a queda no valor da criptomoeda, pode haver uma diminuição na confiança dos consumidores em utilizá-la para negociações diárias. 

Isso pode impactar o volume de vendas e a receita dos negócios que dependem de pagamentos em Bitcoin. 

A relação com a economia real

O investidor Newton Silva afirma que "o Bitcoin funciona como uma reserva de valor para os investidores". Em entrevista à Brasil Paralelo, diz que os movimentos recentes do Fed causaram quedas significativas nas bolsas americanas e europeias. Em resposta, grandes investidores começaram a vender reservas de Bitcoin para reduzir prejuízos maiores nos mercados de ações. 

Quando o valor de uma criptomoeda como o Bitcoin diminui, muitos investidores individuais entram em pânico e vendem as que possuem com prejuízo, intensificando a queda do preço e afetando a confiança na moeda.

Silva compara a valorização do Bitcoin à de uma bolsa de valores tradicional: 

"Se a oferta diminui, o preço sobe. Da mesma forma, se a demanda aumenta, o preço também aumenta."

Na quinta-feira, um grupo de ETFs nos Estados Unidos que investem diretamente em Bitcoin registrou uma saída líquida recorde de US$680 milhões (R$4,8 bilhões), de acordo com a Bloomberg. Esse movimento encerrou uma sequência de 15 dias de entradas contínuas de investimentos, indicando uma mudança na percepção dos investidores em relação ao ativo.

A postura mais rígida do Federal Reserve, que anunciou um aumento nas taxas de juros na quarta-feira, não impactou apenas o Bitcoin, mas também outros ativos de risco. 

Apesar da queda recente, o Bitcoin ainda registra um aumento de quase 50% desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, em 5 de novembro. 

Com uma previsão mais moderada de cortes de juros pelo Fed em 2025, alguns investidores estão reduzindo sua exposição a riscos. Chris Weston, chefe de pesquisa do Pepperstone Group, afirmou que no curto prazo é importante ter cautela ao investir na moeda. 

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