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Música Clássica Brasileira – 16 grandes compositores e suas obras

Arte
Música
Brasil
Redação Brasil Paralelo

Engana-se quem pensa que o Brasil ofereceu ao mundo apenas MPB, Samba e Bossa Nova. Já são ao menos 4 séculos de produção artística. Desde a colonização, o número de compositores de música clássica brasileira apenas aumentou. Internacionalmente, os brasileiros já faziam sucesso no mundo dos concertos há muito tempo.

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O que você vai encontrar neste artigo?

O que é a música erudita brasileira?

A música erudita surgiu no ambiente eclesiástico europeu a partir do século X. Distingue-se da música do povo, folclórica, surgida do cotidiano da vida de uma cultura. No Brasil, foi trazida principalmente pelos jesuítas, que consideravam a educação musical um componente importante da formação humana.

Ao falar-se em música clássica ou erudita, ou ainda em música de concerto, tem-se por referências à sinfonias, concertos, sonatas, óperas, cantatas, balés, noturnos, corais e demais variações.

São músicas que venceram o tempo pela qualidade que apresentaram. Tornaram-se clássicas por serem permanentes na história, tamanho o impacto que geraram.

Já temos um artigo com o resumo da história da música onde esses detalhes são abordados com exemplos.

Quando a música clássica chegou ao Brasil?

A música clássica brasileira existe desde o Período Colonial. Inicialmente, nasceu vinculada à Igreja Católica e à catequese. Com o tempo, o movimento foi crescendo à medida que surgiram manuscritos e construíam-se espaços para concertos, além do surgimento das irmandades musicais, formadas por leigos, comuns nas províncias das Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco.

Foram os jesuítas a popularizarem o ensino da música, utilizada para contribuir na catequização dos índios nos dois primeiros séculos da colonização brasileira. Foram eles também os autores da popularização do teatro musical.

No tempo colonial, a música clássica brasileira era predominantemente sacra, composta pelos mestres-de-capela nas sedes dos Bispados.

Na época, era comum o gosto pela ópera-bufa, um tipo de ópera cômica italiana. Fundaram-se casas de ópera no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belém, Cuiabá, Porto Alegre, Campos dos Goytacazes e outras cidades.

O principal repertório consistia nas óperas do escritor e dramaturgo luso-brasileiro Antônio José da Silva, conhecido como O Judeu.

Outro compositor brasileiro, anterior ao chamado barroco mineiro, foi Luís Álvares Pinto. Nasceu em Pernambuco a 1719. Foi teórico musical, mestre de capela e compositor. Pela FUNARTE, o padre Jaime Diniz poucos registros encontrou, apenas a partitura Te Deum Laudamus e um Salve Regina.

Na segunda metade do século XVIII, a música clássica brasileira religiosa foi extremamente popular. Em Diamantina, por exemplo, havia muitas confrarias de homens pardos com instrumentistas, compositores, maestros, copistas, cantores e construtores de instrumentos.

Todavia, deu-se o desenvolvimento maior em 1808, com a chegada da Família Real. A partir de então, a música erudita brasileira foi grandemente impulsionada.

D. João VI acelerou o desenvolvimento artístico e intelectual no Brasil. Foi neste período que o padre José Maurício Nunes Garcia se destacou como o primeiro grande compositor brasileiro, conforme ainda será explicado.

Aqui você entenderá como foi a vinda da Família Real para o Brasil e quais foram as estratégias impressionantes de D. João VI.

Qual o nome do primeiro grande músico da história da música erudita brasileira?

Régis Duprat, musicólogo brasileiro, foi quem descobriu na Bahia um Recitativo e ária datado de 1759, do período áureo do barroco europeu. Trata-se do documento musical mais antigo já encontrado, uma obra setecentista com texto em vernáculo.

Infelizmente o nome do autor é desconhecido.

Na sequência, um dos primeiros grandes músicos da história da música erudita brasileira foi Ignácio Parreiras Neves, nascido em Ouro Preto a 1730. Ele foi compositor, cantor e regente.

Trabalhou para o Senado e para as irmandades de São José dos Homens Pardos e de Nossa Senhora das Mercês. Quase tudo o que produziu foi perdido. De suas obras, restaram Credo,Ladainha e Oratória ao Menino Deus para a Noite de Natal, de 1789.

Posteriormente, a primeira figura a ser mencionada, na tendência nacionalista da música brasileira, é a do compositor e diplomata Brasílio Itiberê da Cunha. Com a obra, A sertaneja (1866-1869), uma rapsódia para piano, ele anunciou o período do nacionalismo musical.

Apesar de no século XVIII achar-se algumas composições perdidas e alguns compositores desconhecidos, muitos outros se tornaram nacional e internacionalmente conhecidos, como se verá.

Principais compositores brasileiros da música erudita

Alguns dos principais compositores brasileiros de música clássica são:

  1. Padre José Maurício Nunes Garcia;
  2. D. Pedro I;
  3. Carlos Gomes;
  4. Henrique Oswald;
  5. Alberto Nepomuceno;
  6. Heitor Villa-Lobos;
  7. Mozart Camargo Guarnieri;
  8. César Guerra Peixe.

Padre José Maurício Nunes Garcia

José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) foi padre, multi-instrumentista, maestro e compositor. É considerado um dos precursores da música clássica brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro e era descendente de escravos. Em vida, foi mundialmente aclamado.

Assinou mais de 400 obras, compostas em grande parte do gênero sacro, como missas, motetos e vésperas. Porém, também compôs modinhas, estilo musical que transitava entre o clássico e o popular.

Uma das mais conhecidas são a Missa em mi bemol (1811), o Requiem (1816), as Matinas de Finados e as missas de Santa Cecília e Nossa Senhora do Carmo.

No Brasil Colônia, tornou-se o primeiro mestre de capela da Catedral do Rio de Janeiro, designação esta de compositores da Corte Portuguesa. Esse feito só foi possível porque Nunes surpreendeu D. João com seu talento.

Sigismund Neukomm, um importante compositor austríaco que esteve no Brasil, escreveu um artigo para o jornal da música de Leipzig onde apontou José Maurício como “o maior improvisador ao cravo do mundo”.

Abaixo, um Laudate Dominum de sua autoria:

D. Pedro I

O próprio Imperador do Brasil foi compositor de música erudita. D. Pedro I (1798-1834) foi um excelente músico. Tocava cravo, clarineta, fagote e violoncelo. Muitas vezes tocou clarineta na orquestra de negros de São Gonçalo onde havia um conservatório para escravos e alforriados.

D. Pedro I compunha em um estilo que recordava tanto Rossini quanto Mozart. Como por exemplo, este Credo de sua autoria para orquestra, coro e 3 solistas vocais:

Carlos Gomes

Antônio Carlos Gomes (1836-1896) foi o mais importante compositor de ópera brasileiro. Nasceu pobre em Campinas, filho de uma índia com um mulato.

Carlos Gomes teve aulas com Francisco Manuel da Silva, o compositor do Hino Nacional Brasileiro. E após escrever duas óperas com texto em português e ter bom êxito, atraiu a atenção do imperador. Foi escolhido por D. Pedro II por causa de seu talento musical.

A imperatriz defendia que Carlos Gomes deveria estudar na França. O imperador, por outro lado, preferia que fosse na Alemanha. De toda maneira, ele foi financiado.

Acabou preferindo a Itália, onde desenvolveu sua técnica. Sua primeira apresentação, chamada O Guarani, tornou o Brasil conhecido e participante da grande Cultura Ocidental. Ele mostrou ao mundo que seu país não era apenas uma grande selva.

A arte vanguardista de Carlos Gomes mostrou ao mundo que o Brasil também se destacava nas artes.

Ao retornar, apresentou aos brasileiros sua composição, O Guarani. A família real estava na plateia e foi muito aplaudido.

Ele é a grande figura do período romântico brasileiro, tornando-se símbolo da vida musical no Segundo Império também com as obras A Noite do Castelo (1861) e Joana de Flandres (1863).

Sucedendo o famosíssimo Verdi, Carlos Gomes foi um dos mais executados na Alla Scala de Milão, templo mundial da ópera. Figurou entre os compositores com o maior número de estreias nessa casa.

Curiosamente, toca-se ainda O Guarani na abertura do programa de rádio A Voz do Brasil:

Henrique Oswald

Henrique Oswald (1852-1931) foi educador, compositor, pianista e concertista brasileiro, adepto do romantismo. Dirigiu o Instituto Nacional de Música, hoje UFRJ. Foi contemporâneo de Carlos Gomes e, como ele, construiu uma sólida carreira na Europa.

Arthur Rubinstein, um dos grandes virtuoses do piano no século XX, apelidou Oswald de Gabriel Fauré Brasileiro.

Fauré foi um renomado compositor francês, razão por que ser a ele comparado foi um grande elogio.

As composições de Oswald remetem ao estilo neoclássico e suas obras mais conhecidas são Il Neige e Sonata em mi maior para violino e piano, Opus 36.

Longe de estar esquecido, em 2014, uma coletânea de seus concertos para piano entrou na lista de mais vendidos do gênero da BBC Music no Reino Unido.

Alberto Nepomuceno

Alberto Nepomuceno (1864-1920) foi um cearense que estudou na principal escola de música de Berlim, por admiração a Wagner. Buscou certo nacionalismo brasileiro. Sua maior dedicação voltou-se à música instrumental para orquestra.

Fez curso de composição e ao encerrar seus estudos “mit Auszeichnung” com distinção, regeu um concerto com a Filarmônica de Berlim com obras próprias.

Uma de suas principais obras se chama O Garatuja, poema sinfônico executado internacionalmente com grande sucesso.

Nepomuceno morou com Edward Grieg, o maior compositor da Escandinávia. Foi incentivado a imitar menos a Wagner e a compor suas obras com o que era mais característico do Brasil.

De fato, ele mudou o rumo de suas obras e passou a compor música clássica brasileira com elementos extraídos da música ouvida pelas ruas do Rio de Janeiro.

O que ele fez gerou escândalo, pois adicionou aos stradivárius das sinfônicas os atabaques, pandeiros e berimbaus. Para alguns, isso lhe concedeu o título de “pai da música nacional”.

Heitor Villa-Lobos

O dia 5 de março é o Dia Nacional da Música Clássica. Escolheu-se essa data por ser ela a data de nascimento de Villa-Lobos (1887-1959). Ele é considerado o grande nome da música clássica no Brasil e um dos maiores nomes das Américas.

Villa-Lobos foi quem mais universalizou a ideia de uma miscigenação sonora entre a música clássica brasileira e a europeia.

Ele abordou as culturas popular e folclórica brasileiras de forma crítica. Nada foi puro, nem a cultura brasileira, nem a europeia. Ele era nacionalista e trouxe as paisagens brasileiras para suas composições.

Sua mistura atingiu uma universalidade sem igual, fazendo dele o maior compositor brasileiro de música erudita, o mais executado no exterior.

Sua fama foi tal que ele chegou a afirmar:

“Hoje não sou apenas o maestro do Brasil. Com mais propriedade, direi que sou o maestro do mundo”.

Sua obra, Choros Nº10, é apontada internacionalmente como uma Sagração da Primavera brasileira. Ela apresenta as características da composição sinfônica contemporânea, do melodismo sentimental latino/português, os fonemas indígenas e uma infraestrutura rítmica afro-brasileira.

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Villa-Lobos era um chorão (músico de chorinho) e marcou a música popular no Brasil por causa do contraponto entre o violão e a música de bar, mesmo se dedicando à música instrumental para orquestra e para piano.

Também compôs óperas. É de sua autoria o método do Orfeão, específico para a educação musical no Brasil.

O que mais tornou Villa-Lobos emblemático foi a representação genuinamente brasileira que ele trouxe para suas composições, sobretudo com a presença do violão na orquestra. Ele equilibrava bem o sentimental e o técnico, conseguindo tocar o público.

Durante sua vida, compôs quase duas mil obras, dentre Bachianas Brasileiras, choros, concertos e obras para violão. Villa-Lobos morreu em 17 de novembro de 1959, também no Rio de Janeiro.

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Mozart brasileiro

Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993) recebeu esse nome porque seus pais queriam homenagear o renomado Mozart, compositor austríaco. De fato, o garoto não frustrou as expectativas da família, que era de músicos.

Guarnieri demonstrou ter talento nato e liderou o nacionalismo modernista. Atuou ao lado de grandes nomes como o escritor Mário de Andrade e o compositor Villa-Lobos.

Inclusive, Villa-Lobos regeu a sinfonia de estreia, Curuçá, de Guarnieri. Isso aconteceu em 1931, na antiga Sociedade Sinfônica de São Paulo.

Uma de suas obras primas é a Dança Brasileira, frequentemente executada por algumas das principais orquestras do mundo, entre elas a Filarmônica de Nova York e a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar da Venezuela.

César Guerra-Peixe

César Guerra-Peixe (1914-1993), nasceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Filho de imigrantes, foi compositor de música erudita brasileira, arranjador, violinista e professor. Integrou o movimento Música Viva, buscando implementar uma linguagem de música universal.

Aproximou-se também das vanguardas do serialismo, estabelecendo-se em 1950, mas também teve influência direta no modernismo brasileiro.

Estudou música dodecafônica na Suíça, mas voltou ao Brasil e dedicou-se à música folclórica. Sua música ganhou a influência dos ritmos nordestinos, como xangô, maracatu e frevo.

Assim, nasceu uma importante composição que marcou a fase nacionalista: Sinfonia Brasília.

Recebeu o Prêmio Shell e o Prêmio Nacional de Música do Ministério da Cultura.

Estes são apenas alguns compositores de música erudita brasileira, o que não significa que ainda não existam exemplos na contemporaneidade.

Música clássica brasileira na atualidade

Alguns compositores brasileiros de música clássica no século XX:

  1. Waldemar Henrique;
  2. Gilberto Mendes;
  3. Osvaldo Lacerda;
  4. Edino Krieger;
  5. Edmundo Villani-Côrtes;
  6. Jocy de Oliveira;
  7. Marlos Nobre;
  8. Ernani Aguiar

Waldemar Henrique

Waldemar Henrique (1905 – 1995) nasceu em Belém do Pará. Era descendente de indígenas e portugueses. Parte da sua infância foi em Portugal. Era compositor, pianista e regente.

Os temas folclóricos da Amazônia marcaram suas obras. Também foi influenciado pela música indígena, nordestina e afro-brasileira.

Seu repertório vocal é forte, destacando-se as Lendas Amazônicas, uma coleção com 11 canções para voz e piano: Uirapuru, Foi Boto, Sinhá!, Tamba-tajá e Matintaperêra.

Henrique foi comissionado como funcionário do Itamaraty em ordem a divulgar a música brasileira na França, Espanha, Portugal, Paraguai, Uruguai e Argentina. Também compôs a música de Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, ganhando o prêmio Jornal do Comércio.

Gilberto Mendes

Gilberto Mendes (1922-2016) foi um compositor brasileiro de música clássica que também se destacou. Sua biografia confunde-se com a trajetória da chamada Música Nova.

Mendes fundou, em 1962, um festival internacional chamado, justamente, Música Nova. Com isso, mapeou a produção contemporânea mundial por mais de 50 edições, distribuídas entre a capital, o litoral e o interior paulista.

Um legítimo clássico do repertório coral do século XX, além de composição original de Mendes, é Motet em Ré Menor – Beba Coca-Cola.

Osvaldo Lacerda

Osvaldo Lacerda (1927-2011) foi compositor, pianista e educador brasileiro. Sua obra flertava com a música contemporânea, vanguarda do século XX. Respirava também o modernismo brasileiro em estilo neo-romântico.

Em abril de 1996, foi um dos compositores brasileiros que a American Composers Orchestra convidou para participar, em Nova York, do Festival “Sonido de las Américas: Brazil”.

Entre 1966 e 1970, Osvaldo Lacerda atuou como consultor na Comissão Nacional de Música Sacra, e uma de suas atividades foi a proposição do uso da música sacra brasileira na liturgia da Igreja Católica.

Lacerda ocupava a cadeira de número 9 da Academia Brasileira de Música, que já foi de Brasílio Itiberê da Cunha.

Edino Krieger

Edino Krieger nasceu em 1928 e, neste ano de 2021, está com 93 anos. Figura entre os principais compositores brasileiros de música erudita. Nascido em Santa Catarina, aos 7 anos já estudava violino.

Ingressou no Conservatório Brasileiro de Música e, como parte de sua formação, estudou no Berkshire Music Center de Massachussets, na Juilliard School of Music e na Henry Street Selttement, nos Estados Unidos.

Destacou-se pela co-autoria na criação da Bienal de Música Contemporânea e da Orquestra Sinfônica Nacional. Lirismo típico da música brasileira, como um todo, mas que transpira e transita por outras vanguardas da música erudita.

Krieger foi produtor musical dos concursos de corais do Jornal do Brasil. Isso acabou por fomentar o crescimento de corais no país. Ele difundiu o repertório sinfônico e atuou como diretor artístico de festivais de música e salas de concerto brasileiras.

Ganhou o prêmio maior do I Concurso Nacional de Composição do Ministério da Educação, o Prêmio Nacional do Disco, o Troféu Golfinho de Ouro e o Prêmio Shell de Música.

Compôs obras de vários estilos, como música de câmara, obras corais, oratórios, para instrumento solo e também para o cinema, compondo a trilha de Brumas Secas, de 1961, e O Meu Pé de Laranjeira Lima, de 1970.

Provavelmente, sua obra mais conhecida é Canticum Naturale (1972), escrita para soprano e orquestra.

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Edmundo Villani-Côrtes

Edmundo Villani-Côrtes nasceu em 1930 e, neste ano de 2021, está com 90 anos. Foi um compositor representante da vanguarda nacional. Côrtes é doutor em Música pela Universidade de São Paulo e reconhecido pela qualidade de seu repertório camerístico e pela intensa produção como pianista, regente e arranjador.

Compôs inúmeras trilhas para as emissoras TV Tupi e TV Record.

Produziu um catálogo com mais de 200 obras, sendo três vezes apontado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (A.P.A.A.) como o melhor compositor do ano, respectivamente em 1990, 1995 e 1998.

Jocy de Oliveira

Jocy de Oliveira nasceu em 1936 e, neste ano de 2021 está com 85 anos. Desde a década de 60, é pioneira na composição de obras multimídias, utilizando instrumentos acústicos e eletrônicos, além de recorrer a instalações com música, teatro e vídeos.

Teve uma ópera encenada no Theatro Municipal de São Paulo, sendo pioneira na combinação da música clássica com outras linguagens, como literatura e cinema, por exemplo.

Compôs 9 óperas multimídias que foram aclamadas pela crítica e pelo público, tanto nacional, como internacionalmente. Jocy escreveu 5 livros e recebeu prêmios em música e em literatura.

Marlos Nobre

Marlos Nobre nasceu em 1939 e, neste ano de 2021, está com 82 anos. Ocupa a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Música, sendo referência em música clássica brasileira. Compositor, pianista e maestro, é ex-presidente do Conselho Internacional de Música da Unesco e foi o primeiro brasileiro diante da Royal Philharmonic Orchestra de Londres.

Já conduziu orquestras importantes como a Filarmônica do Teatro Colón, Argentina, e as sinfônicas do México e de Havana.

Em 2005, Marlos Nobre recebeu por unanimidade o importante Prêmio Tomás Luís de Victoria da SGAE – Sociedad de Derechos de Autor, em Madrid, na Espanha, pela primeira vez em sua história concedido por unanimidade.

São 246 obras editadas por sua própria editora: Marlos Nobre Edition.

Ernani Aguiar (1950) 70 anos

Ernani Aguiar nasceu no Rio de Janeiro em 1950 e, neste ano de 2021, está com 70 anos. É compositor, violista e regente. Como maestro, dedicou-se às obras brasileiras e músicas contemporâneas internacionais.

Trabalhou na Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Conjunto de Música Antiga da Rádio MEC, na Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e outras. Ainda é professor de regência na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Suas composições mais destacadas são a ópera O menino Maluquinho, os Cantos Sacros para Orixás e a Missa Brevis IV.

Estes são apenas alguns exemplos. Há tantos outros compositores eruditos brasileiros do passado e do presente, como Cláudio Santoro, Glauco Velasquez, João Guilherme Ripper, Henrique Machado, Lorenzo Fernandez, José Maria Xavier, João de Souza e Lima, Francisco Mignone e Radamés Gnatalli.

Contudo os exemplos dados já podem ajudar, a quem desconhecia, a descobrir o valor do Brasil, que apresenta ao mundo bons compositores.

Comente e compartilhe. Quem você acha que vai gostar de ler sobre a música clássica brasileira?

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