Suchir Balaji era um prodígio: com vinte e poucos anos já trabalhava nos bastidores da OpenAI e ajudou a treinar o ChatGPT. Até perceber que algo estava errado.
Em outubro de 2024, Suchir Balaji acusou a OpenAI de violar leis de direitos autorais e de usar dados de forma indevida para treinar seus modelos. Poucas semanas depois, foi encontrado morto em seu apartamento.
A polícia de San Francisco concluiu que Balaji se suicidou. Mas a mãe de Balaji, Poornima Ramarao, contesta a versão. Ramarao contratou peritos independentes e afirma que o filho foi silenciado por algo muito maior.
Por sua parte, Sam Altman, CEO da OpenAI, reagiu publicamente: chamou a morte de “tragédia” e negou qualquer suspeita.
Balaji era um jovem pesquisador que trabalhou na OpenAI por quase quatro anos; tempo em que contribuiu diretamente na criação do ChatGPT, um dos modelos de IA mais usados no mundo.
Balaji focou na organização de grandes bases de dados para treinar o GPT-4.
Segundo um dos co-fundadores da OpenAI, as contribuições de Balaji foram essenciais para eles.
Balaji abandonou a OpenAI em outubro de 2024 desiludido com as práticas da empresa, reveladas em uma entrevista ao New York Times.
O jovem revelou que OpenAI usava dados dos concorrentes para treinar seu modelo de IA. A prática denunciada pelo Balaji era, na sua visão, prejudicial e violava a lei de direitos autorais dos Estados Unidos.
“Se você acredita no que eu acredito, você simplesmente deve abandonar a empresa”, disse Balaji ao New York Times.
Balaji também publicou em seu blog um ensaio que prova matematicamente as práticas “ilegais” da OpenAI.
Em resposta, OpenAI disse que o treinamento de seus modelos é feito com dados disponíveis na internet e não se encaixam na possibilidade de jogo sujo.
Suchir Balaji foi achado morto em seu apartamento com um tiro na cabeça em 26 de novembro de 2024, 4 dias após que deixasse de responder às mensagens dos pais.
As investigações da Polícia de San Francisco indicaram que não houve sinais de arrombamento da porta ou indícios de crime. Também disseram que a porta estava trancada por dentro e que Balaji tinha pesquisado anatomia cerebral em seus dispositivos previamente.
A perícia médico-legal concluiu que o ferimento fatal foi provocado pelo próprio Balaji.
Os pais de Balaji não concordam com a conclusão. A mãe apontou supostas inconsistências, e jornalistas como Tucker Carlson as apresentaram diretamente ao Sam Altman, CEO da OpenAI.
As inconsistências às que apontam tanto a mãe quanto jornalistas são:
O caso cobrou um novo fôlego graças à entrevista do Tucker Carlson e um post do Elon Musk no X onde disse "Ele foi morto", insinuando que Balaji não se suicidou.
A versão oficial do caso bate perfeitamente com a posição da OpenAI, mas as inconsistências persistem. Por outra parte, as denúncias feitas pelo Suchir Balaji questionam se as Big Techs realmente possuem limites.
Balaji tornou-se um ativista relevante de políticas de transparência para gigantes tecnológicas. Nos últimos anos, uma rede que envolve as maiores Big Techs vem censurando pessoas de forma massiva.
Elas apagavam conteúdos e controlavam o que pode ou não circular na internet, agindo como deuses.
Buscando revelar essa rede, a Brasil Paralelo produziu “God Complex”, o documentário que revela o plano da grande máquina de censura.
God Complex é a primeira produção internacional da Brasil Paralelo, e será lançada nesta quinta-feira, 16 de outubro, de graça nas redes sociais. Você só precisa se cadastrar para receber a notificação e saber onde assistir.
Assista ao trailer do God Complex
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