Recentemente, o Brasil assistiu a um novo capítulo de sua história política. O Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria de Alexandre de Moraes, determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro após ele aparecer em vídeos com aliados em manifestações, violando a proibição imposta sobre o uso de redes sociais.
Além disso, Bolsonaro enfrenta outros processos, está inelegível por decisão do TSE — por abuso de poder e uso indevido da comunicação ao convocar reunião com embaixadores — ainda que sem condenação criminal definitiva.
Em contrapartida, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em 2018 por corrupção e lavagem de dinheiro, teve suas condenações anuladas em 2022, o que lhe permitiu voltar ao jogo eleitoral.
Apesar das diferenças, os dois casos simbolizam a crescente influência do Poder Judiciário na política e nas disputas eleitorais.
Esse fenômeno tem sido observado em vários países, mas agora se apresenta com uma tendência de punir apenas um dos lados do espectro político.
Conheça outros casos de políticos que foram presos ou se tornaram inelegíveis ao redor do mundo.
Em alguns casos, episódios de violência política tem vitimado, sobretudo, figuras de direita, levantando debates sobre democracia, segurança e liberdade de expressão.
Em 2018, Jair Bolsonaro levou uma facada em plena campanha presidencial. O autor, Adélio Bispo, foi considerado inimputável, e até hoje não se conhece quem financiou seus advogados.
Em julho de 2024, Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia. A tentativa foi atribuída a um jovem atirador de tendências políticas radicais, aumentando o clima de tensão eleitoral. Trump escapou por pouco e sofreu ferimentos leves, mas um participante do comício foi assassinado pelos tiros.
Em alguns casos, os ataques não apenas ferem, mas tiram vidas.
No Japão, o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe foi morto a tiros. Abe era conhecido por sua política externa firme e sua posição conservadora.
No Equador, o candidato presidencial Fernando Villavicencio, foi assassinado em plena campanha eleitoral.
Na Colômbia, o pré-candidato de direita à Presidência, Miguel Uribe, foi baleado na cabeça enquanto participava de um ato político, e segue em estado crítico.
Em todos esses episódios relatados, um ponto chama atenção: os alvos de processos, julgamentos, prisões e até atentados físicos pertencem ao campo da direita, ou que se colocam como opositores do chamado “establishment” .
Outro ponto em comum é a adoção, por parte de seus adversários e das autoridades, do discurso de “proteção da democracia”, para justificar a exclusão destes candidatos do jogo eleitoral.
Maduro, que declarou publicamente que seus opositores “tentam dar golpes”, chegou a alertar que uma vitória da oposição traria um "banho de sangue" à Venezuela.
O governo da Alemanha classificou o partido de direita alemão como “incompatível com a democracia”.
Lula, em declarações recentes, afirmou que a democracia está enfraquecida e que o radicalismo e o negacionismo de “extrema-direita” estão ganhando espaço.
Nem sempre o apoio popular garante a presença de um candidato no pleito.
Em diferentes países, decisões judiciais controversas têm impactado diretamente a composição das disputas eleitorais e até mesmo a implementação dos planos de governo dos políticos eleitos. Essa situação é chamada, de modo informal, de Juristocracia.
O termo foi cunhado por Ran Hirschl, e descreve um sistema onde o poder judiciário assume um papel preponderante, muitas vezes em detrimento dos poderes executivo e legislativo.
Foi pensando nisso que a Brasil Paralelo reuniu os maiores cientistas políticos e juristas do país para lançar a trilogia A Crise dos Três Poderes. Um documentário original que investiga as causas da instabilidade política do nosso país.
O filme apresenta uma pesquisa inédita pelo olhar dos maiores especialistas sobre o assunto. São mais de 25 entrevistados para ajudar a entender a crise política no Brasil, tais como:
A produção é um resgate histórico para compreender o arranjo do Estado brasileiro e fornecer informação para encararmos os problemas atuais.
Para uns, a democracia está sendo ameaçada pelo Poder Executivo. Para outros, o Poder Judiciário e a existência de uma camada política do Congresso Nacional impedem a governabilidade. Afinal de contas, o que está acontecendo com o Brasil?
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