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A Arte da Guerra: conheça o guia milenar dos maiores estrategistas

Literatura
A Arte da Guerra
A Arte da Guerra, disponível no Teller, biblioteca de audiobooks.
Redação Brasil Paralelo

“Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota”. Essa é uma das passagens mais famosas do livro A Arte da Guerra de Sun Tzu. A obra é um tratado militar chinês do século V. a.C. e se tornou livro de cabeceira de grandes generais como Douglas MacArthur e Mao Zedong, além de leitura obrigatória em cursos militares por todo o mundo.

O texto traz 13 lições de como planejar, administrar e lutar uma guerra de forma a garantir chances de vitória. Muitos de seus conselhos podem extrapolar os campos de batalha e ser aplicados em administração de empresas, negociação e até desenvolvimento pessoal.

Sua autoria é atribuída a um antigo mestre da guerra chinês conhecido como Sun Tzu. 

Neste texto, as estratégias desse mestre misterioso serão apresentadas e muito da Arte da Guerra passará a ser conhecida por quem ler até o final. 

O que você vai encontrar neste artigo?

As lições mais valiosas da Arte da Guerra

A Arte da Guerra é dividida em 13 capítulos, em que cada um ensina uma lição. Seguindo as 13 lições, o general torna-se um Mestre da Guerra e assegura uma alta chance de vitória em qualquer batalha. Conheça agora as principais dentre as 13 lições da Arte da Guerra.

Planejamento inicial 

Neste primeiro capítulo Sun Tzu ensina que todas as batalhas começam na mesa de estratégias antes de colocar tropas em campo. 

Ele elabora sete perguntas para serem respondidas antes de qualquer combate: 

“Qual dirigente é mais sábio e capaz?”

“Qual comandante possui mais talento?”

“Qual exército obtém as vantagens da natureza e do terreno?”

“Quais tropas observam melhor os regulamentos e as instruções?”

“Qual lado possui superioridade militar?”

“Qual exército têm oficiais e tropas mais bem treinados?”

“Qual exército administra recompensas e castigos de forma mais justa?”

Analisar profundamente o exército e as condições em que ele se encontra e responder todas essas perguntas é o primeiro passo para qualquer guerra bem sucedida. O cálculo bem feito assegura grandes chances de sucesso

Guerreando

“Uma vez iniciada a batalha, ainda que esteja ganhando, se prosseguir por muito em guerra, desanimará suas tropas.”

Nessa segunda lição, Sun Tzu faz um tratado a favor de guerras curtas. Ele argumenta que campanhas muito longas desperdiçam recursos e cansam as tropas. O resultado disso é um Estado falido, tanto financeiramente quanto em termos de lealdade do povo e do próprio exército. 

“A colheita e os alimentos são a fonte para a felicidade do povo. O príncipe deve respeitar esse fato e ser sóbrio e austero em seus gastos públicos.”

Estratégia ofensiva

Na terceira lição da Arte da Guerra, Sun Tzu defende que o melhor ao derrotar um inimigo não é destruí-lo, mas tomá-lo intacto, se possível

“A excelência suprema consiste em minar a resistência do inimigo e vencê-lo sem que haja qualquer batalha.”

A melhor forma de fazer isso é interromper seus planos. Sun Tzu escreveu cinco condições para obter a vitória. Ele escreveu: “Será vitorioso…”

  • “Aquele que sabe quando deve ou quando não deve lutar”; 
  • “Aquele que sabe como adotar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo”; 
  • “Aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas”; 
  • “Aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido” e 
  • “Aquele que é um general sábio e capaz, cujo soberano não interfere.” 

Disposições

“Fazer-se invencível, significa conhecer a si mesmo.”

Sun Tzu escreveu essa frase logo no início da quarta lição em que ele dedicará o seu texto a dois tópicos principais: 

  • Invencibilidade X Vulnerabilidade: Ser invencível depende apenas de si. Conhecendo-se a si mesmo é possível montar uma defesa poderosa. Contudo, um ataque poderoso é o que atinge as vulnerabilidades do inimigo. Para encontrá-las, é necessário conhecê-lo.

“Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota.”

  • Procure o oculto:  As vitórias que exigem habilidade são as que poucos conseguem enxergar. Vá além do óbvio e tente ver o que não está claro à vista. Para fazer isso, entre na batalha com uma estratégia já montada.

“Um exército vitorioso ganha primeiro e inicia a batalha depois.”

Fraquezas e forças

“O guerreiro busca a vitória de acordo com o inimigo que enfrenta”

Na sexta lição, Sun Tzu faz um tratado sobre adaptabilidade no campo de batalha. Ele afirma que não há (e nem deve haver) estratégias rígidas em uma guerra. Os planos devem ser constantemente mudados de acordo com a situação e escondidos para evitar que se tornem previsíveis

Ele ainda destaca que quem chega à arena primeiro tem a vantagem, pois tem mais tempo para descansar, analisar as condições em que se encontra e montar armadilhas.

As nove variáveis

Esse capítulo é voltado para a noção subjetiva do comandante. Sun Tzu argumenta que um bom general é aquele que sabe ler o terreno e alterar os planos conforme necessário. 

Segundo ele, a guerra é traiçoeira e irá oferecer armadilhas. Cidades que não devem ser tomadas, estradas que não devem ser percorridas, tropas que não devem ser atacadas etc. Saber tomar a decisão certa em todas essas situações depende da competência do general.

Sun Tzu ainda destacou as cinco fraquezas que levam à derrota de um comandante: 

  • “Se ele é valente e com descaso pela vida, poderá ser morto facilmente” 
  • “Se ele é covarde na véspera de uma batalha, será capturado facilmente” 
  • “Se ele é irascível, será provocado facilmente” 
  • “Se ele é muito suscetível à honra, estará sujeito a ser envergonhado” 
  • “Se ele é muito benevolente e preza as pessoas, estará sujeito a se tornar hesitante e passivo”

Essas são apenas algumas das lições que A Arte da Guerra ensina. Temos o livro completo em formato de áudio no Teller, além de literatura russa, brasileira e muito mais. Baixe o Teller e comece a dar o seu play diário para se tornar mais inteligente.

Provas práticas de que A Arte da Guerra auxilia batalhas 

Durante o período Sengoku, no Japão (entre 1467 e 1568), o líder guerreiro Takeda Shingen ficou conhecido por vencer quase todas as batalhas sem precisar usar armas de fogo. Isso, dizem, foi graças ao seu estudo profundo de A Arte da Guerra.

Em todo o Leste Asiático, A Arte da Guerra era um livro essencial nos estudos de quem queria seguir carreira militar.

O livro também inspirou seu famoso estandarte de guerra, com a frase Fūrinkazan (Vento, Floresta, Fogo e Montanha), que resume sua estratégia: ser rápido como o vento, silencioso como a floresta, feroz como o fogo e firme como uma montanha.

O tradutor Samuel B. Griffith incluiu em sua edição um capítulo chamado “Sun Tzu e Mao Tsé-Tung”. Ele escreve como A Arte da Guerra influenciou diretamente os escritos de Mao em suas obras: Sobre a Guerra de Guerrilha, Sobre a Guerra Prolongada e Problemas Estratégicos da Guerra Revolucionária da China

Griffith destaca uma citação famosa de Mao, tirada do próprio Sun Tzu: 

“Conheça seu inimigo e conheça a si mesmo, e você poderá lutar mil batalhas sem sofrer derrotas.”

Durante a Guerra do Vietnã, alguns oficiais do Vietcongue estudaram A Arte da Guerra tão bem que conseguiam recitar partes do livro de cor

O general Võ Nguyên Giáp usou com sucesso as táticas do livro na Batalha de Dien Bien Phu, que marcou o fim da presença francesa na Indochina e levou à divisão do Vietnã em Norte e Sul. Sua admiração pela Arte da Guerra o tornou comandante principal do exército do Vietnã do Norte.

A Arte da Guerra no Exército dos Estados Unidos

A derrota dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã foi o principal motivo para que os líderes militares americanos passassem a prestar mais atenção em Sun Tzu. O Exército dos EUA recomenda A Arte da Guerra como um livro importante para unidades militares

O livro faz parte da lista oficial de leitura profissional dos Fuzileiros Navais dos EUA e é sugerido para todo o pessoal de Inteligência Militar. Além disso, A Arte da Guerra é usada como material de ensino na Academia Militar dos EUA (West Point), no curso de Estratégia Militar. 

Também é recomendada para cadetes da Academia Militar Real de Sandhurst, no Reino Unido. Vários líderes militares famosos já falaram sobre a importância de Sun Tzu e seu livro. Por exemplo, o General Douglas MacArthur disse: 

“Eu sempre mantive uma cópia de A Arte da Guerra na minha mesa”. 

MacArthur foi General 5 estrelas e Comandante Supremo das Potências Aliadas. 

Alguns autores dizem que a KGB, a agência de inteligência soviética, estudou e usou muito a estratégia do engano ensinada em A Arte da Guerra. Uma frase famosa do livro resume essa ideia: 

“Farei o inimigo acreditar que nossa força é fraqueza, e nossa fraqueza é força, assim transformando a força dele em fraqueza.”

Gostando de conhecer o livro, mas tem dificuldades para ler? Conheça 11 técnicas para ler mais e melhor.

A Arte da Guerra além dos campos de batalha

É possível traçar paralelos entre as lições do livro e esferas que vão além da guerra. Várias áreas competitivas da vida moderna, como espionagem, cultura, política, negócios e esportes, bebem dessa fonte para desenvolver estratégias em seus respectivos campos.

No mundo dos negócios, alguns veem A Arte da Guerra como um guia que pode ser aplicado à política das empresas e à estratégia corporativa. Em alguns negócios no Japão, o livro é leitura obrigatória para executivos.

Empresários e líderes usam suas ideias para se inspirar e enfrentar desafios em mercados competitivos. O livro também tem sido usado na área da educação. Além disso, A Arte da Guerra virou tema de estudos jurídicos, com livros e artigos que aplicam suas táticas para negociações e estratégias durante julgamentos.

A Arte da Guerra também tem sido usada no mundo dos esportes. Bill Belichick, técnico com mais vitórias no Super Bowl da NFL, já disse que o único cartaz no vestiário dos Patriots era uma citação da Arte da Guerra

No Brasil, o técnico Luiz Felipe Scolari usou as ideias do livro durante a campanha vitoriosa da seleção na Copa do Mundo de 2002. Ele chegou a colocar passagens do livro sob as portas dos jogadores para motivá-los.

No mundo dos esportes eletrônicos, o livro Playing To Win, de David Sirlin, mostra como as ideias de A Arte da Guerra se aplicam aos jogos modernos. Além disso, em 2014, o livro foi lançado como um e-book junto com um conteúdo extra para o jogo de estratégia Europa Universalis IV, com um texto de introdução escrito por Thomas Johansson.

Tanto para bolar estratégias quanto para ler, é necessário concentração. Veja 11 dicas para se concentrar e não esquecer o que leu.

A Arte da Guerra na Cultura Pop

A Arte da Guerra e Sun Tzu são citados em muitos filmes e séries de TV. No filme Wall Street (1987), o personagem Gordon Gekko (Michael Douglas) menciona o livro várias vezes. 

No 20º filme de James Bond, Die Another Day (2002), o livro aparece como um guia espiritual para o Coronel Moon e seu pai. Também na série The Sopranos, no episódio 8 da terceira temporada, a Dra. Melfi sugere que Tony Soprano leia A Arte da Guerra.

No episódio "The Last Outpost", da primeira temporada de Star Trek: The Next Generation, o primeiro oficial William Riker cita A Arte da Guerra dizendo: 

"O medo é o verdadeiro inimigo, o único inimigo".

O Capitão Picard comenta que está feliz que o livro ainda seja ensinado na Academia da Frota Estelar. Mais tarde, um sobrevivente de um império antigo percebe semelhanças entre a sabedoria de seu povo e as lições do livro, especialmente sobre quando lutar e quando evitar a batalha.

Além disso, A Arte da Guerra é também o título de um filme de espionagem e ação lançado em 2000, dirigido por Christian Duguay e estrelado por Wesley Snipes, Michael Biehn, Anne Archer e Donald Sutherland.

  • O cinema surgiu como a mais presente e disseminada forma de entreter, inspirar e educar informalmente as pessoas. Com o aumento do consumo de filmes e séries, será que estamos cientes do impacto da Sétima Arte em nossas vidas? Assista ao documentário da Brasil Paralelo: A Sétima Arte e descubra como o cinema é capaz de mudar vidas.

Sun Tzu pode nunca ter existido

A Arte da Guerra é atribuída a um antigo general chinês chamado Sun Tzu, que significa "Mestre Sun". Acredita-se que ele tenha vivido no século VI a.C., mas os estudiosos acham que as partes mais antigas do livro foram escritas pelo menos 100 anos depois disso.

O Shiji, um antigo registro histórico chinês escrito por Sima Qian, conta que um homem chamado Sun Wu, do estado de Qi, escreveu um livro sobre guerra. Esse livro teria sido lido pelo Rei Helü do estado de Wu, por volta de 514 a 495 a.C. Acredita-se que esse texto seja o mesmo que conhecemos hoje como A Arte da Guerra, de Sun Tzu. 

Segundo a tradição, Sun Wu era um teórico militar que fugiu para o reino de Wu e impressionou o rei ao mostrar como conseguia treinar soldados com disciplina (inclusive mulheres). Rezam as lendas que, graças a ele, o exército de Wu se tornou forte o suficiente para enfrentar o poderoso estado vizinho de Chu. Essa versão da história ainda é bastante aceita na China.

No início do século III d.C., o estrategista e líder militar Cao Cao escreveu o primeiro comentário conhecido sobre A Arte da Guerra. No prefácio, ele diz que editou o texto e retirou algumas partes, embora não se saiba exatamente o quanto ele alterou da versão original. O livro sempre apareceu nos catálogos das antigas histórias oficiais da China, mas o número de capítulos e o tamanho do texto variaram bastante ao longo do tempo.

A partir do século XII, estudiosos chineses começaram a duvidar se Sun Tzu realmente existiu. Um dos motivos era o fato de ele não ser citado no Zuo Zhuan, um importante texto histórico que menciona quase todos os grandes nomes da época em que ele supostamente viveu. 

O nome "Sun Wu" também não aparece em nenhum documento anterior aos Registros do Grande Historiador, o que levou alguns a acharem que ele pode ter sido uma figura inventada. Há teorias de que "Sun Wu" seria um nome simbólico, com "Sun" significando "fugitivo" e "Wu" significando tanto "guerreiro" quanto "cavaleiro".

No início do século XX, o pensador chinês Liang Qichao sugeriu que A Arte da Guerra pode ter sido escrita, na verdade, no século IV a.C. por Sun Bin, um possível descendente de Sun Tzu. Alguns acreditam que a figura de Sun Tzu foi criada com base em Sun Bin, misturando história e lenda. Sun Bin é mencionado em várias fontes como autor de um tratado militar e especialista em assuntos de guerra. 

Em 1972, arqueólogos encontraram antigos pergaminhos de bambu em duas tumbas da dinastia Han, perto da cidade de Linyi, na China. Esses pergaminhos estavam selados desde entre 134 e 118 a.C. 

Entre eles, havia dois textos militares: um assinado por "Sun Tzu", que bate com o que conhecemos hoje como A Arte da Guerra, e outro de Sun Bin, que complementa e aprofunda as ideias do primeiro.

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