Se um vereador se afasta, quem assume é o suplente. Mas será que ele recebe salário? A resposta é sim, quando assume o cargo.
Nesse caso, o suplente recebe a mesma remuneração do vereador titular, de forma proporcional ao tempo em que atua.
Em cidades grandes, como São Paulo, esse valor pode chegar a R$18,9 mil mensais, enquanto nas menores, a média gira em torno de R$5 mil a R$8 mil.
Mas há um detalhe importante: fora do cargo, o suplente não ganha nada.
A seguir, você entende como essa função funciona, quanto paga e o que o suplente realmente faz.
O suplente é o candidato que não conseguiu se eleger, mas que ficou entre os mais votados dentro do seu partido ou federação.
Ele entra numa lista de reserva e pode ser chamado a qualquer momento, caso o vereador titular precise se ausentar por motivos como licença, nomeação para outro cargo ou renúncia.
A ordem de chamada segue os votos recebidos e, em caso de empate, assume o mais velho. A substituição só é válida se o suplente pertencer à mesma legenda do titular.
Sim, mas só se for convocado. O suplente não recebe nenhum valor enquanto está apenas na “reserva”. Quando assume o mandato, passa a ganhar o salário do vereador titular, de forma proporcional aos dias de trabalho.
Exemplificando:
Um vereador titular em cidade pequena ganha cerca de R$6 mil por mês. Se o suplente atuar por 10 dias, receberá o equivalente a um terço disso.
Em grandes capitais, como São Paulo, onde o salário mensal chega a R$18,9 mil, um suplente convocado por uma semana pode receber cerca de R$4,3 mil.
Sim. Ao exercer o cargo, o suplente também pode ter acesso a:
Todos esses benefícios são proporcionais ao tempo em que está no cargo.
Durante sua atuação, o suplente:
Ou seja, tem as mesmas funções e responsabilidades de um vereador eleito.
Além disso, enquanto está no mandato, goza das mesmas garantias legais, como imunidade parlamentar para falas e opiniões emitidas durante o exercício da função.
O suplente de vereador só recebe salário quando assume o cargo temporariamente. Fora isso, ele não recebe remuneração nem benefícios. Mas, quando convocado, atua como vereador em todos os sentidos, recebendo o mesmo valor proporcional.
Em tempos de eleições e debates sobre representatividade, entender como funciona essa estrutura ajuda a exercer a cidadania com mais clareza e responsabilidade.
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