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Atualidades
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Professor falou em “guilhotina” para a filha de Justus escreve carta de desculpas

Família disse que entrará na Justiça contra pessoas que “incitaram a violência” nas redes.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/7/2025 14:53
Metrópoles

A filha de cinco anos do empresário Roberto Justus esteve no centro de uma das principais polêmicas da semana na internet. 

Após sua mãe divulgar uma foto em que ela aparece usando uma bolsa de R$ 14 mil, a menina passou a ser alvo de uma série de ataques na internet

Um dos comentários mais problemáticos foi do professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Dantas.

Ele escreveu "Só guilhotina…", em referência às execuções de aristocratas na Revolução Francesa.

  • Conheça o lado pouco falado do movimento que mudou o mundo com o especial A Face Oculta da Revolução Francesa. Assista completo abaixo:

A reação da família Justus 

A família Justus reagiu aos comentários em um vídeo no qual o empresário e sua esposa, Ana Paula Siebert, condenam os ataques.

Eles anunciam que tomarão medidas legais contra o professor e outros usuários que incitaram a violência:

Dessa vez tomaremos medidas legais. Não aceitaremos ameaças contra nossa família. Atingiremos todos os envolvidos, começando pelo professor e pelas demais pessoas que manifestaram esses sentimentos. Lamentamos profundamente a amargura e a infelicidade daqueles que, por motivos fúteis, desejam o mal alheio.”

UFRJ criticou a fala do professor

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição em que o professor Marcos Dantas lecionou, publicou uma nota se dissociando publicamente das declarações

Em nota, a UFRJ informou que Dantas está aposentado desde 2022 e suas opiniões são de cunho pessoal, não representando a instituição

A universidade também afirmou que “repudia” a postura do professor na nota:

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros.”

A carta de defesa do professor

Em reação à repercussão, Marcos Dantas escreveu uma carta aberta à família Justus, na qual alega que não queria ameaçar a família e que a frase seria uma "metáfora":

"Era para ser, e continua sendo, uma simples metáfora… Uma referência simbólica a um evento dramático, mesmo trágico, que marcou para sempre a história da humanidade."

Dantas alegou ter ficado surpreso com a força da repercussão que seu comentário teve:

"Se por obra desses incontroláveis fatores próprios da internet, o post lhe chegou ao conhecimento e causou-lhe tantas e compreensíveis preocupações, peço sinceramente que me desculpe."

Leia a carta na íntegra:

Uma metáfora tornou-se ameaça de crime
Marcos Dantas
Era para ser, e continua sendo, uma simples metáfora, aliás volta e meia empregada por alguém no X (ex-Twitter). Uma referência simbólica a um evento dramático, mesmo trágico, que marcou para sempre a história da humanidade: a Revolução Francesa. Qual a causa dessa revolução? Uma realidade de profunda desigualdade social, alimentando o radicalismo político.
Uma imagem — repito, imagem, “print” — chegou-me, do jeito aleatório que chega no X, acompanhada de um comentário de pessoa com a qual volta e meia troco mensagens pelo X, fazendo referência a outro fato histórico, pelos mesmos motivos igualmente violento e dramático. Eu, inspirado na famosa frase de Maria Antonieta — “se não tem pão, comam biscoitos” — respondi com a dita metáfora. Entendo ser um símbolo dramático que nos alerta a todos da tragédia que se pode seguir a tanta insensibilidade social.
Sr. Justus,
Nem de longe, em momento algum, passou pela minha cabeça fazer qualquer ameaça pessoal ao senhor, sua esposa ou sua filha. Isso seria um absurdo! Aos 77 anos de idade e vida realizada, felizmente sem motivos para complexos ou ressentimentos, sei muito bem, política e eticamente, que não resolveremos nossos graves problemas sociais, que o senhor certamente não ignora, através de violência social, muito menos individual. Porém, temo que se concretize o vaticínio cantado por Wilson das Neves em seu samba “No dia em que o morro descer e não for carnaval/ Ninguém fica em pé/ vai ficar pro desfile final”… Lembrar aquelas tragédias históricas, pode servir (gostaria que servisse) para nos alertarmos quanto a situações que só culminam, nas mentes mais simplórias, em explosões de raiva.
Repito: não tive, não tenho, não passou pela minha cabeça ameaçar sua família. Mas se por obra desses incontroláveis fatores próprios da internet, o post lhe chocou e incomodou e causou-lhe tantas e compreensíveis preocupações, peço sinceramente que me desculpe.

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