Um alto oficial do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) instruiu diversas procuradorias federais a prepararem planos de investigação sobre a Open Society Foundations.
A organização é uma rede criada pelo bilionário George Soros para financiar grupos e pautas progressistas ao redor do mundo.
A diretriz partiu de Aakash Singh, um funcionário do gabinete do vice-procurador-geral Todd Blanche, segundo o The New York Times.
O documento menciona uma série de possíveis acusações contra Soros, incluindo:
O memorando utiliza como base um relatório do Capital Research Center (CRC), um think tank que investiga instituições de filantropia.
Segundo o CRC, a organização de Soros “despejou mais de US$ 80 milhões em grupos ligados a terrorismo ou violência extremista”.
Entre os exemplos levantados estão organizações ligadas à causa palestina e ao movimento antifa.
A diretriz de Singh pede que as procuradorias avaliem se há elementos para abrir casos e apresentem seus planos.
O ofício foi enviado a escritórios do DoJ para escritórios em uma série de estados, incluindo:
O porta-voz Chad Gilmartin do Departamento de Justiça afirmou que o órgão prioriza a segurança pública:
“Este Departamento de Justiça (DOJ), juntamente com nossos procuradores dos EUA trabalhadores e dedicados, sempre priorizará a segurança pública e investigará organizações que conspirarem para cometer atos de violência ou outras violações federais da lei.”
Ele também afirmou que o órgão atuará contra grupos que ameacem a segurança e estabilidade do país:
“Se organizações ameaçarem a segurança dos americanos e violarem a lei dos EUA, perseguiremos todos os meios legais, investigações e processos, para responsabilizá-las. O terror não tem lugar aqui."
Questionado sobre a investigação, Trump disse que "Soros é um nome que continuo ouvindo":
"Se eles estão financiando essas coisas, vão ter problemas, porque são agitadores e anarquistas."
A Open Society Foundations negou as acusações e afirmou que as acusações são perseguição política:
“Ataques politicamente motivados contra a sociedade civil, destinados a silenciar discursos com os quais a administração discorda e a minar o direito à liberdade de expressão garantido pela Primeira Emenda."
A organização afirma que financia “dedicadas exclusivamente ao fortalecimento da democracia e à defesa das liberdades constitucionais”.
Desde 2023, a Open Society Foundation é chefiada por Alexander Soros, filho do fundador.
Alex visitou o Brasil e teve reuniões com políticos importantes do país no mês passado. Entenda o que eles discutiram com o especial da Brasil Paralelo:
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