A organização não-governamental Anistia Internacional publicou, nesta quarta-feira (25), relatório sobre violência contra crianças no país caribenho.
A investigação, realizada entre maio e outubro de 2024, entrevistou 112 pessoas, sendo 51 entrevistas presenciais com menores de 18 anos.
Entre as pessoas ouvidas, 14 jovens disseram que não tinham escolha e que a sua adesão a uma gangue se devia à fome ou ao medo.
Um adolescente de 13 anos recrutado por uma gangue revelou:
"Às vezes fico com muita fome; é minha única saída”.
"A prática generalizada de recrutamento e utilização de crianças por gangues criminosas no Haiti é proibida pelo direito internacional e nacional", destacou a ONG.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou que cresceu em 70% o número de crianças recrutadas pelas gangues do Haiti em um ano.
Com base nesses números, a Organização das Nações Unidas avalia que entre um terço e metade dos membros de facções armadas têm menos de 18 anos.
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