Elon Musk disse que não se interessa por política, mas que se viu obrigado a apoiar ativamente a candidatura de Donald Trump por causa dos riscos que uma vitória da esquerda poderia representar.

Segundo o bilionário, seu verdadeiro interesse está em administrar suas empresas e trabalhar na construção de produtos utilizados pelo público:

“Eu gosto de fazer produtos que as pessoas amam, é o que eu normalmente gosto de fazer e eu, na verdade, não gosto nem um pouco de política. Eu odeio política.

Apesar de dizer que não se interessa pela política, o empresário tem participado ativamente da campanha de Trump, tanto por meio de doações como participando em comícios e eventos do Partido Republicano. 

De acordo com Musk, sua decisão de apoiar Trump de forma tão explícita foi motivada pelo risco aos valores ocidentais que uma vitória da esquerda nos EUA poderia representar:

“Esta eleição decidirá o destino da América e junto com o da civilização ocidental.”

Em outro momento, o empresário reforçou seu discurso de ter se tratado de uma necessidade: 

“Mas os riscos são tão grandes que eu não tive escolha a não ser tomar uma posição.”

Musk também afirmou que está correndo um grande risco de vida ao se posicionar como aliado de Donald Trump:

“Estou aumentando drásticamente as minhas chances de ser assassinado. Envolver-me com política não é o que eu quero fazer. Não tenho desejo de morrer, mas os riscos são tão grandes que eu realmente sinto não ter escolha a não ser fazer isso.”

Musk na mira

Não é a primeira vez que o empresário afirma estar arriscando a vida ao participar de forma explícita na política.

Musk publicou em sua conta no X uma foto da capa de um jornal de esquerda alemão chamado Der Spiegel, onde é chamado de “inimigo número dois”. 

A imagem foi acompanhada de uma mensagem onde estava escrito:

"Com suas implacáveis matérias difamatórias, a mídia tradicional está ativamente encorajando o assassinato de @realDonaldTrump e agora o meu"

Durante o comício na Pensilvânia, o empresário voltou a falar sobre a matéria, afirmando estar se envolvendo políticamente para fortalecer a democracia:

"Eu sou tipo, inimigo número dois do quê? Uh, da democracia? Quero dizer, eu sou pró-democracia. Estou literalmente tentando defender a Constituição e garantir que tenhamos uma eleição livre e justa."

O empresário conta se sentir abalado após sentir na pele o nível de ódio propagado pela esquerda contra pessoas que pensam de maneira diferente.

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