

É o sexo um fenômeno biológico ou cultural? A pergunta, antes restrita a debates acadêmicos, tornou-se uma das discussões mais acaloradas das últimas décadas. Movimentos sociais e correntes ideológicas afirmam ter a resposta: o sexo é uma construção cultural, não biológica.
Hoje, muitos acreditam que o sexo é diferente do “sentir-se homem ou mulher”; a isso chamam de gênero. Mas poucos sabem de onde veio essa ideia e quem foi o homem que a transformou em teoria científica.
John Money é considerado o pai da teoria de gênero e um dos pais do movimento LGBTQIA+, que acredita que o sexo é resultado da criação, e não da natureza.
John Money foi o autor dos estudos mais importantes que serviram como bases filosóficas e acadêmicas para o que seria conhecido mais tarde como ideologia de gênero.
Por décadas, Money desenvolveu um marco teórico e conceitos, que iria testar nos meninos Reimer, um caso que até agora era pouco conhecido para o mundo.
Antes de desenvolver a sua teoria, John William Money nasceu em 1921, na Nova Zelândia. Formou-se em psicologia e educação antes de se mudar para os Estados Unidos, onde completou seu doutorado em Harvard.
Na década de 1950, tornou-se professor na Johns Hopkins University, em Baltimore, e começou a estudar casos de pessoas “intersexo”, nascidas com características físicas de ambos os sexos.
Nesta época, Money já acreditava que o gênero era aprendido, não determinado pelo corpo. Segundo ele, a identidade sexual de uma criança dependia mais da forma como ela era criada do que da sua biologia.
Uma das frases mais repetidas nas últimas décadas tem origem nos estudos de John Money.
Em 1955, o psicólogo introduziu o conceito de “papel de gênero”, uma ideia criada para diferenciar o comportamento social da biologia do corpo.
Para Money, o sexo biológico era determinado por fatores físicos como cromossomos, hormônios e genitália, enquanto o papel de gênero dizia respeito à cultura que a sociedade atribui a homens e mulheres.
Em outras palavras, o sexo seria algo natural, e o gênero, algo aprendido.
Money acreditava que a forma como uma criança é criada, vestida e tratada poderia definir se ela se sentiria homem ou mulher, independentemente do seu corpo.
Determinado a provar sua teoria, Money encontrou em um caso trágico a oportunidade de colocá-la em prática, um experimento que marcaria a história.
Em 1965, um casal canadense procurou John Money após uma tragédia. Seu filho recém-nascido, David Reimer, teve o pênis mutilado durante uma circuncisão mal sucedida.
Money viu na família a chance de provar sua teoria: convenceu os pais a criarem o menino como uma menina, rebatizando-o de Brenda, enquanto seu irmão gêmeo, Brian, continuaria sendo criado como menino.
O psicólogo acreditava existir uma “janela de tempo”, o que chamou de “gender gate” (“umbral de gênero” em português), até os dois anos de idade, durante a qual o ambiente poderia moldar a identidade da criança. Assim, Brenda foi castrada, vestida e educada como uma garota.
Durante anos, Money apresentou o caso como um sucesso. Em artigos e livros, afirmava que “Brenda” vivia feliz, como prova de que o gênero é uma construção social.
Mas a realidade era bem diferente. A criança rejeitava as roupas, os brinquedos e os comportamentos femininos impostos. Era atormentada pelas sessões com o Dr Money e sentia-se cada vez mais confusa.
Nas sessões clínicas, Money obrigava Brenda e o irmão a ficarem nus para “comparar o desenvolvimento”. Também os forçava a simular atos sexuais, que chamava de “exercícios pedagógicos”.
Ainda crianças, Brenda e o irmão eram obrigados a encenar atos sexuais simulados, o que Money justificava como “exercícios pedagógicos” para reforçar os papéis de gênero.
Aos 13 anos, toda a verdade lhe foi revelada à Brenda, que reassumiu sua identidade masculina e voltou a se chamar David.
Mais tarde, David passaria por cirurgias de reconstrução da sua genitália e da sua vida. Mas o trauma foi irreversível: em 2004, aos 38 anos, David Reimer tirou a própria vida.
Enquanto a família Reimer sofreu os efeitos do experimento, John Money continuou publicando mais de 500 ensaios e 40 livros até sua morte, influenciando até hoje na política através das suas ideias.
Hoje, quase 70 anos depois das ideias de Money ganharem influência histórica, seus efeitos começam a ser questionados. Pesquisas recentes apontam uma queda expressiva na identificação de jovens com categorias trans ou queer, sugerindo que a maré cultural pode estar mudando novamente.
Recentes estudos do Centre for Heterodox Social Science do Reino Unido mostram uma queda drástica no número de pessoas que se identificam como transgênero ou “queer” entre os jovens desde 2023.
Em uma amostra de mais de 60.000 estudantes, apenas 3,6 % em 2025 se identificaram como “gênero diferente de masculino ou feminino”, ante 6,8 % em 2022-23.
Em instituições como a Brown University dos EUA, os números foram ainda mais baixos: de aproximadamente 5 % para 2,6 % no mesmo período.
Depois de tantos vídeos, teorias e debates nas redes, chegou a hora de conhecer a história completa, contada como nunca antes.
A Brasil Paralelo vai lançar John Money, o primeiro filme já feito sobre um dos casos mais polêmicos e discutidos das últimas décadas.
Filmado no Brasil e no Canadá, com elenco internacional e meses de pesquisa, John Money revela o impacto real de uma mentira que mudou o rumo da ciência, da cultura e da vida de uma família inteira.
Uma história verdadeira baseada em uma mentira.
Em breve mais informações.
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