Jake Gyllenhaal é muito mais do que apenas um rosto conhecido de Hollywood. Desde criança ele construiu uma carreira marcada por papéis desafiadores, prêmios e performances inesquecíveis. Ele se consolidou como um dos atores mais respeitados da sua geração.
Do sucesso cult Donnie Darko ao impacto emocional de Os Suspeitos, Jake interpretou personagens complexos que lhe jogaram nos braços da crítica. Ele se transformou fisicamente, fez nome no teatro e até se envolveu com causas ambientais pelo mundo.
Neste texto, você vai descobrir os bastidores da vida e da carreira de Jake Gyllenhaal: seus filmes mais marcantes, seus relacionamentos, rumores e muitas outras curiosidades pouco lembradas. Leia até o fim esse artigo da Brasil Paralelo e conheça Jake Gyllenhaal por trás das câmeras.
Já nascido no meio artístico, Jake Gyllenhaal é filho do diretor de cinema Stephen Gyllenhaal e da produtora e roteirista Naomi Forner. Ele nasceu em Los Angeles no dia 19 de dezembro 1980, três anos depois de sua irmã, Maggie Gyllenhaal, que nasceu em Nova York. Os irmãos Gyllenhaal chegaram a atuar juntos em Donnie Darko - esse aspecto será abordado mais à frente.
O pai de Jake veio de uma família nobre da Suécia e pertence à religião swedenborgianismo. Contudo, a principal influência religiosa do menino é sua mãe, que nasceu em uma família judia de Nova York. Jake Gyllenhaal afirmou em entrevista para a revista GQ Alemã que se vê como um judeu.
Leia a entrevista traduzida no site Gyllenhaalics.
O Bar Mizvá de Gyllenhaal ocorreu em um refúgio para sem-teto. Seus pais queriam que ele reconhecesse seu estilo de vida privilegiado e fosse grato pelo que tinha. Insistiram que ele trabalhasse para saber o que significava ter o próprio dinheiro.
Jake Gyllenhaal chegou a trabalhar como salva-vidas e ajudante de camareiro em um restaurante de um amigo da família durante o verão.
A estreia de Jake Gyllenhaal foi aos onze anos no filme City Slickers (1991). Ele interpretava o filho de Billy Crystal.
Ele passou no teste para aparecer no filme The Mighty Ducks (1992), mas seus pais não permitiram que ele participasse pois teria que ficar dois meses fora de casa. Ele teve que recusar vários papéis que conseguia por causa dos pais.
No caso de The Mighty Ducks, Gillenhaal disse em entrevista que chorou ao ter que recusar o papel. Seus pais lhe disseram:
“Olha, você está prestes a entrar no ensino fundamental, precisa estudar, isso é o mais importante. Eu prometo que você nos odeia agora, mas vai nos agradecer depois.”
Jake afirmou que hoje ele agradece aos pais. Leia a entrevista no The Vanity Fair.
Em contrapartida, Gyllenhaal, assim como sua irmã, eram figurinhas repetidas na filmografia do pai. Alguns filmes que Jake fez foram:
O único filme que Jake Gyllenhaal teve permissão para fazer antes de terminar o colégio foi Josh and S.A.M (1993). Em 1998, se graduou na Harvard-Westlake School e foi para Universidade Columbia. Sua irmã estudava lá e sua mãe foi graduada nessa faculdade.
Na Universidade, ele estudava religião e filosofia, mas abandonou o curso para focar na carreira de ator. Ele foi protagonista pela primeira vez em October Sky. O filme foi dirigido por Joe Johnson e era uma adaptação da autobiografia do cientista de foguetes, Homer Hickam.
October Sky (1999) conta a história real de Homer Hickam, um jovem de uma pequena cidade mineradora nos EUA dos anos 1950, que se inspira no lançamento do satélite soviético Sputnik para construir foguetes.
Enfrentando a desaprovação do pai e dificuldades locais, ele e seus amigos desafiam as expectativas e perseguem o sonho de trabalhar com ciência espacial.
Com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme passou dos 32 milhões em arrecadação e se tornou um sucesso disruptivo na carreira do ator.
Depois de October Sky, veio Donnie Darko (2001), um clássico cult em que Jake Gyllenhaal interpreta um garoto problemático que tem visões do futuro. Apesar de não ter sido um dos trabalhos mais lucrativos do diretor Richard Kelly, Gyllenhaal foi altamente elogiado pela performance.
“Jake Gyllenhaal, com um sorriso travesso que exala charme juvenil, entrega uma atuação excepcional como Donnie Darko.”
Disse o crítico de cinema Paul Kanieski da rádio KSQD. Ele é verificado pelo Rotten Tomatoes como um de seus críticos principais. Leia a crítica completa.
Vários trabalhos se seguiram após Donnie Darko. Jake Gyllenhaal participou de:
Jake Gyllenhaal descrevia a maioria de seus personagens como “adolescentes em transição”. Seus trabalhos de maior sucesso nesse período foram The Good Girl em que atuou ao lado de Jennifer Aniston e Moonlight Mile que trouxe nomes como Susan Sarandon, Ellen Pompeo e Dustin Hoffman.
Sam Raimi, diretor de Homem Aranha, pensou em Jake Gyllenhaal para substituir Tobey Maguire na sequência de 2002 devido a Tobey ter se machucado no set. Mas no final, o ator se recuperou e permaneceu como o “amigo da vizinhança” como o herói se chama.
"Achei que Jake Gyllenhaal seria o próximo Homem-Aranha porque pedi a ele para fazer. Quando soube que Tobey estava de volta, que Tobey poderia ficar paralisado por causa de uma acrobacia no set, percebi que não poderia tê-lo no filme."
Ele disse isso em entrevista ao SuperHeroHype.
Jake Gyllenhaal fez sua estreia no teatro em 2002, quando participou da peça This Is Our Youth, de Kenneth Lonergan, no West End de Londres. A peça foi um grande marco para sua carreira, já que ele ainda era amplamente conhecido por seus papéis no cinema, e o trabalho no palco representou um desafio novo e importante para ele.
Essa peça lhe rendeu o prêmio Outstanding Newcomer no Evening Standard Theatre Award. Nos anos seguintes, participou de outras peças como As Irmãs Rosensweig (2003) e Burn This (2002-2003). Contudo, só veio a ganhar outro prêmio de teatro em 2014, quando interpretou Roland na peça Constellations.
A peça lhe rendeu um Distinguished Performance Award no Drama League Award de 2014 e um Outstanding Actor in a Play no Outer Critics Circle Award do mesmo ano.
Em 2005, Jake Gyllenhaal estrelou três filmes elogiados pela crítica: Proof, Jarhead e Brokeback Mountain. Em Proof, viveu um estudante que tenta convencer uma mulher a publicar uma importante descoberta matemática.
Em Jarhead, interpretou um fuzileiro agressivo na Guerra do Golfo, diferente de seus papéis anteriores. Ele também fez teste para ser o Batman em Batman Begins, mas o papel ficou com Christian Bale.
Em Brokeback Mountain, Jake Gyllenhaal e Heath Ledger viveram dois homens que iniciam um romance em 1963 e mantêm o vínculo até a morte do personagem de Gyllenhaal, em 1981.
O filme foi premiado no Festival de Veneza e venceu:
Gyllenhaal foi indicado ao Oscar e ao SAG Awards, venceu o BAFTA e ganhou, com Ledger, o MTV Movie Award de "Melhor Beijo". Em 2006, entrou para a Academia e recebeu o Prêmio Jovem Artista por Excelência Artística.
Jake Gyllenhaal teve sentimentos mistos sobre trabalhar com o diretor Ang Lee em Brokeback Mountain, mas reconheceu a direção como sensível e elogiada. Embora tenha criticado a forma como Lee se distancia dos atores durante as filmagens, valorizou seu apoio e respeito ao elenco. Em 2006, elogiou publicamente a humildade do diretor no Directors Guild of America Awards.
Quando perguntado sobre as cenas de beijo com Heath Ledger em Brokeback Mountain, Jake Gyllenhaal afirmou que os atores devem encarar momentos desconfortáveis.
Comparou as cenas íntimas a atuar com uma mulher por quem não sente atração. Após o lançamento do filme, surgiram rumores sobre sua sexualidade, que ele abordou com naturalidade em entrevistas. Em entrevista à revista Details em 2005.
"Você sabe, é lisonjeiro quando há um boato que diz que sou bissexual. Isso significa que posso interpretar mais tipos de papéis. Estou aberto a qualquer pessoa que quiser me chamar. Eu realmente nunca estive atraído por homens sexualmente, mas eu não acho que eu teria medo disso se tivesse acontecido."
No mesmo ano, Gyllenhaal narrou o curta animado The Man Who Walked Between the Towers, baseado no livro de Mordicai Gerstein sobre Philippe Petit. Em 2007, ao apresentar o Saturday Night Live, vestiu um vestido de gala e cantou “And I Am Telling You I’m Not Going”, dedicando a performance aos fãs de Brokeback Mountain.
Jake Gyllenhaal estrelou Zodiac como Robert Graysmith, cartunista envolvido na investigação do Assassino do Zodíaco. No mesmo ano, atuou em Rendition, ao lado de Meryl Streep e Reese Witherspoon, sobre tortura e política americana.
Em 2009, participou do drama Entre Irmãos com Tobey Maguire e Natalie Portman. Também filmou a comédia Nailed e um projeto de Doug Liman sobre a colonização lunar.
Jake Gyllenhaal foi eleito um dos “50 mais Bonitos” e um dos “Solteiros mais Sexys” de 2006 pela People.
Gyllenhaal foi protagonista no filme Príncipe da Pérsia: Areias do Tempo (2010), lançado pela Disney.
Além disso, apesar de não ter conseguido ser o Homem Aranha em 2002, ele teve a oportunidade de interpretar o vilão Mystério em 2019, no filme Homem Aranha Longe de Casa.
No filme Nightcrawler (2014), Jake Gyllenhaal perdeu 13,5 Kg para interpretar Lou Bloom. Ele disse em entrevista para a Vanity:
"Eu tentava comer o mínimo de calorias possível. Sabia que, se estivesse com fome, estava no caminho certo. Fisicamente, isso se manifestava, mas, quimicamente e mentalmente, acho que foi uma jornada ainda mais fascinante. Tornou-se uma luta para mim."
Tinham noites em que ele não comia ou comia muito pouco, mas ainda fazia uma corrida de 24 quilômetros até o set.
Jake Gyllenhaal e Taylor Swift tiveram um breve relacionamento no final de 2010. Segundo matéria do jornal People, eles foram vistos juntos pela primeira vez em outubro daquele ano, nos bastidores do Saturday Night Live, e posteriormente em encontros públicos em Nova York, Nashville e Los Angeles.
Durante o feriado de Ação de Graças, foram fotografados passeando de mãos dadas no Brooklyn com a irmã de Jake e seus filhos. Contudo, o relacionamento durou apenas três meses.
Há quem acredite que o álbum Red (2012), possui várias músicas em que Taylor fala sobre seu relacionamento com Jake de forma velada. A versão de 10 minutos da música All Too Well (2021), reacendeu as suspeitas dos fãs, levando a especulações sobre detalhes do relacionamento.
Jake Gyllenhaal, chegou a negar as especulações em uma entrevista à Esquire em 2022. Ele afirmou: "não tem nada a ver comigo. É sobre o relacionamento dela com os fãs. É a expressão dela".
Jake Gyllenhaal ainda namorou Kirsten Dunst por quase dois anos a partir de 2002. Depois se relacionou com Natalie Portman e Reese Witherspoon, com quem esteve entre 2007 e 2009.
Jake Gyllenhaal é o padrinho de Matilda Rose Ledger, filha de Heath Ledger e Michelle Williams. O convite para ser padrinho foi feito por Heath e Michelle após o nascimento de Matilda em outubro de 2005, na época em que os três estavam promovendo o filme Brokeback Mountain, no qual Gyllenhaal e Ledger atuaram juntos.
Em uma entrevista à revista Nicki Swift, Gyllenhaal comentou sobre essa honra, dizendo:
“Heath e eu somos melhores amigos agora, fazer o filme foi muito intenso para nós. Sou, na verdade, padrinho da filha dele, Matilda, o que é uma honra incrível.”
Após a morte de Heath Ledger em janeiro de 2008, Gyllenhaal viajou imediatamente para Nova York para oferecer apoio a Michelle Williams e Matilda, que tinha apenas 2 anos na época.
Jake gravou um comercial para o Rock the Vote e junto de sua irmã, viajou para a Universidade do Sul da Califórnia em 2004 para incentivar os estudantes a votar.
Assista o comercial aqui:
Em 29 de outubro de 2004, Gyllenhaal participou de um comício em apoio a John Kerry na Michigan State University, em East Lansing, Michigan.
Demonstrou apoio à União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), assim como toda a sua família.
Sua família o ensinou a se preocupar com questões sociais. Também é um promotor do programa Futuro das Florestas.
Sua preocupação com mudanças climáticas foi bastante acentuada pelo filme O Dia depois de Amanhã (2004). Ele voou para o Ártico em uma missão para propagar a conscientização sobre a pauta.
“O aquecimento global é um conceito abstrato para a maioria das pessoas; sabemos que está acontecendo, mas não conseguimos visualizar seus efeitos” disse Gyllenhaal em entrevista ao The Spokesman Review.
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