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Internacional
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Mais de 30 milhões de cristãos pensam em não votar nas eleições americanas para presidente em novembro

Trump e Kamala estão empatados na disputa. A democrata é a favorita dos eleitores para “lidar com a questão do aborto”.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/10/2024 18:15
New York Magazine

Cerca de 32 milhões de cristãos avaliam se abster nas eleições presidenciais americanas, que acontecem no próximo dia 5 de novembro de 2024. Um levantamento do Centro de Pesquisa Cultural da Universidade Cristã do Arizona, constatou que os eleitores estão menos motivados a votar este ano. 

O principal motivo é a rejeição aos dois candidatos. 57% afirmam não simpatizar nem com Kamala Harris, nem com Donald Trump, enquanto 55% declararam que nenhum deles reflete seus valores.

O pastor George Barna, coordenador do estudo, aponta que isso pode dar vantagem para a democrata, uma vez que no país o voto é facultativo. Sendo assim, pede que outros líderes religiosos incentivem os fiéis a sair de casa. 

"Esta pesquisa ressalta o fato de que simplesmente encorajar as pessoas a votar para cumprir sua responsabilidade bíblica não só seria visto como fazer seu trabalho enquanto ajuda a comunidade, mas estima-se que cinco milhões de frequentadores regulares da igreja provavelmente votariam como resultado dessa simples exortação”, declarou ao portal Faithwire

Os cristãos deveriam evitar a política?

O mesmo jornal revelou ainda que o presidente do Summit Ministries, Dr. Jeff Myers, falou recentemente sobre o papel dos cristãos na política. A associação reúne pastores e religiosos para espalhar o evangelho. 

Em entrevista ao programa Faith vs. Culture, da CBN, declarou que ao entrar na cabine de votação, os crentes na palavra de Deus devem considerar “princípios constitucionais” como “vida, liberdade e propriedade", porque "são as três coisas que a Constituição foi desenvolvida para proporcionar."

"Como posso apoiar a vida com meu voto? E quanto à liberdade — religiosa e de expressão? E quanto à propriedade? Quem terá mais probabilidade de pensar que as pessoas devem ter sua própria propriedade e seus próprios negócios? Porque há muitas visões de mundo por aí, sejamos honestos, que dizem que a abolição da propriedade privada seria um preferível. Então, qual candidato para qualquer cargo terá mais probabilidade de diminuir os males que ocorrem em torno da vida, liberdade e propriedade? ... Isso vai ajudar a informar minha decisão", disse ao se dirigir aos fiéis. 

Myers argumentou que a Bíblia chama os cristãos a participarem do processo político. Ele observou que os Estados Unidos são uma República Constitucional, sistema no qual o povo tem a responsabilidade de formar o governo. 

Além disso, os cidadãos também são encarregados de responsabilizar esse mesmo governo por suas ações.

"Quem são as autoridades governantes?" Myers perguntou retoricamente. "O povo. Então, nesta situação — no contexto americano — se você é cristão e não está envolvido, você está literalmente desobedecendo à admoestação de Deus para ser obediente às autoridades governantes."

Candidatos estão empatados

Uma pesquisa da NBC News divulgada ontem, 13 de outubro, mostra Trump e Harris empatados com 48% das intenções de voto cada. 

O estudo ressalta que 10% dos eleitores afirmam não ter decidido seu candidato. Kamala caiu um ponto percentual em relação ao estudo de setembro, enquanto Trump subiu 4 pontos. 

Gráfico de variação das intenções de voto entre Trump e Harris

A pesquisa da NBC News ouviu 1.000 eleitores aptos para votar, 898 dos quais foram contatados por celular. O estudo foi realizado de 4 a 8 de outubro e tem uma margem geral de erro de  3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Aborto da vantagem para Harris 

Ainda segundo a pesquisa, apoiar o aborto gera pontos positivos para a atual vice-presidente dos EUA. Para 53% dos entrevistados, Kamala “lida melhor com a questão do que Trump”, cuja postura é elogiada por 34% dos eleitores. 

Já na forma de lidar com os conflitos no Oriente Médio, o republicano sai na frente. Para 48%, ele é o mais indicado para lidar com a questão, contra 30% que preferem Kamala. 

De acordo com analistas, isso revela um cenário incerto do resultado. Resta saber se a estratégia do Dr. Jeff Myers de mobilizar pastores para encorajar o voto cristão terá impacto no cenário eleitoral.

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