O que é entrevistar? Para um jornalista, principalmente, deveria ser uma etapa fundamental da investigação cuja finalidade é noticiar com imparcialidade, buscando a verdade.
Perguntas podem ser banais ou complexas, diretas ou indiretas e podem carregar narrativas, mensagens, intenções, pressupostos, conteúdos tendenciosos ou, talvez, a própria resposta.
O Procurador de Justiça do MPRJ, Marcelo Monteiro, comentou a sabatina de Jair Bolsonaro. Em suas palavras no Jornal da Manhã na Jovem Pan:
“Eu acho que aquela entrevista, se é que aquilo pode ser chamado entrevista, aquela sabatina, ela vai ser guardada em vídeo e certamente ela será exibida nas faculdades de comunicação, nos cursos de jornalismo, no futuro, como uma aula do que não fazer, do que um bom jornalista não deve fazer.
Eu não vi perguntas ali, eu vi narrativas, eu vi provocações, eu vi desrespeito, eu vi o Presidente da República ser chamado de candidato quando a condição dele de presidente deve, de acordo com o protocolo, sempre prevalecer; e eu vi uma situação que, às vezes, chegou a beirar o patético.
Os entrevistadores, não só pelas suas palavras, mas pela sua postura corporal, pelas suas expressões faciais, demonstravam que ali não estava acontecendo uma entrevista.”
Segundo Rodrigo Constantino, o que aconteceu foi a tentativa de criar narrativas e desestabilizar o presidente.
Ana Paula Henkel considera que as perguntas pareciam verdadeiros editoriais, o que prejudica a busca da imparcialidade e configura falta de profissionalismo.
Também no Jornal da Manhã na Jovem Pan, Roberto Motta, ex-secretário de Segurança Pública, comentou:
“O objetivo daquele espetáculo de ontem foi influenciar eleitores, reforçar narrativas, destruir um candidato na frente da população. O que está por trás disso? É aquilo que o grande economista Thomas Sowell chama de intenção dos ungidos. É a intenção de uma pequena parcela da sociedade e da mídia de tutelar o eleitor.”
Na Brasil Paralelo, em cada produção dezenas de especialistas são entrevistados. Cada um compartilha o que mais sabe sobre o tema em questão. A finalidade é descobrir um conteúdo e apresentá-lo para que cada espectador reflita sobre o que está ouvindo.
Em um ano eleitoral, é importante acessar informações confiáveis sobre a política brasileira. O último documentário lançado pela BP, A Crise dos Três Poderes, realizou uma investigação inédita sobre a atual instabilidade política do país.
A nova produção dá à população a chance de chegar às suas próprias conclusões.
Juízes, advogados, escritores da Constituição, ex-ministros do STF e até ex-presidentes foram entrevistados. Ao todo, foram mais de 25 autoridades reunidas para ajudar no entendimento da crise política brasileira.
A Crise dos Três Poderes já está disponível no streaming de filmes da BP.
Mais comentários sobre a entrevista do presidente Jair Bolsonaro na coluna de Arthur Morisson.
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