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Em entrevista, Filipe Valerim fala dos bastidores do primeiro drama ficcional da BP

Filipe Valerim, sócio-fundador da Brasil Paralelo e Diretor de cinema, revelou em primeira mão como estão sendo as gravações do primeiro filme de ficção da empresa.

Brasil Paralelo
Cinema
Cultura
Foto: Equipe Brasil Paralelo
Comunicação Brasil Paralelo

Valerim, os atores e a equipe de filmagem estão imersos há dias em uma pequena zona rural de Atibaia - SP. Lá estão acontecendo as filmagens de uma nova produção que promete elevar a Brasil Paralelo a um novo patamar. Uma obra de ficção é um dos principais pedidos dos membros e um grande desejo dos sócios, que sempre apostaram na união da educação com o entretenimento. 

Dos três, coube a Filipe Valerim ser o cineasta do longa-metragem. Na entrevista que poderá ser lida a seguir, comentou a história do filme, curiosidades da produção e muito mais. 

Quais obras te inspiraram para fazer o primeiro longa-metragem da Brasil Paralelo?

"Valerim: Primeiro, há muito tempo queríamos fazer um filme. Esse é um processo que vem desde que começou a BP e, ao longo do tempo, a cada novo projeto fomos incrementando algumas coisas a ponto de nos aproximarmos de fazer a nossa primeira ficção.  

Sempre estivemos buscando por histórias, mesmo não tendo como produzi-las, afinal, o investimento e a complexidade são muito maiores. Mas já pensávamos no dia em que teríamos essas condições.  

Ao mesmo tempo, a missão era encontrar algo inovador, que tivesse a ver com os valores da BP, que transmitisse educação, além de um bom entretenimento, com um bom conteúdo, em um formato legal de assistir, com algum diferencial do que estamos acostumados a fazer, especialmente no cinema nacional.

Lembrei-me de que há um tempo eu tinha lido Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, de C. S. Lewis. Achei a proposta muito interessante, mas ele, por si só, não poderia ser adaptado a um filme. A linguagem dele é muito diferente da linguagem audiovisual.

Tinha assistido também ao filme O Advogado do Diabo, que tem o diabo como um dos personagens principais. Meus sócios e eu adoramos esse filmes. Pensamos que talvez houvesse alguma linguagem interessante para tratarmos desse tema, só que numa perspectiva um pouco mais aprofundada — de todas as estratégias, as tentações que os demônios exercem em nossas vidas, às vezes mais sutis, às vezes mais explícitas, através dessa linguagem.

Como o livro está separado em cartas curtas, a ideia inicial foi fazer uma série de pequenos episódios, com aproximadamente 10 minutos, nos quais abordaríamos em cada um o assunto de cada uma das cartas, criando os personagens que estão ali. Foi assim que começou.

Escrevi um primeiro roteiro, fizemos um storyboard, transformamos em um vídeo e vimos que era legal, bom de assistir e viável de produzir.

A etapa seguinte foi começar as imersões, ficando alguns dias afastados do barulho da cidade. 

Outros 3 roteiristas e eu, por exemplo, nos isolamos pra pensar.  Começamos a nos aprofundar na história dos personagens e, um novo enredo, que não está no livro, começou a nascer. Isso começou a crescer muito. 

A cada novo encontro que fazíamos, a história das personagens crescia e a trama ficava mais complexa. Ao longo do caminho, percebemos que tínhamos um longa escrito.

Cada episódio foi aumentando, por que nos perguntávamos “Certo, mas quem são esses personagens?”. 

O livro está mais preocupado com os argumentos teológicos, os personagens estão no pano de fundo. Nem nome eles têm. É mais a conversa do Maldanado e do Vermelindo. São só as cartas dele, passando instruções para o seu aprendiz. Isso não bastaria para criar um filme, ficaria monótono; então, construímos a história, começamos a discutir quem era o personagem tentado, qual era o passado dele, por que ele estava nessa situação, como ele se relaciona com as outras pessoas… 

Fizemos isso com todos os personagens, e assim nasceu toda uma nova narrativa, que já se distancia bastante do livro, embora tenhamos aproveitado bastante dos argumentos do livro, em algumas das cartas que achamos mais interessantes.

Foi basicamente isso. Foi muito orgânico. Nós começamos querendo fazer uma coisa simples, que parecia fácil, mais viável de fazer, porque gostávamos do conteúdo e da dinâmica. No fim, a coisa começou a crescer e virou algo ultra-complexo, desafiador".

A Igreja que inspirou o primeiro ambiente de gravações

Valerim contou quando teve uma grande inspiração ao topar com uma igreja repleta de pessoas piedosas em um lugar aparentemente deserto:

“Um caso legal, que inspirou o filme, é exatamente esse lugar no qual estamos gravando. Antes de surgir a ideia de fazer o filme, eu já tinha lido esse livro, mas a ideia ainda não tinha se formado claramente na minha cabeça. Um dia, quando ainda morava em São Paulo, aluguei uma casa aqui em Atibaia, uma casa de campo, para passar o final de semana com a família. No domingo, tentamos encontrar uma igreja para ir à missa, mas não tinha como usar o Google porque não tinha sinal de internet. E aí, o caseiro nos deu um caminho. Começamos a passar por uma estrada de chão batido, que parecia levar a lugar algum. Era só mato. Do nada, em meio a casas muito simples, eis que surge uma igrejinha muito bem cuidada. Quando chegamos, ela estava lotada.

Parecia que tínhamos voltado no tempo, nos anos 30. Todas as pessoas muito bem-vestidas, com uma formalidade piedosa e simples. Isso me marcou muito. Depois, descobrimos que essa Igreja é de 1712. Já foi um terreno privado, depois a comunidade, muito engajada, a restaurou. Cada detalhe recebe um cuidado minucioso. 

A cena da igreja cheia no meio do nada ficou na minha cabeça. Passou uma semana e a ideia surgiu. A primeira locação que tentamos pegar, logo que decidimos fazer o filme, foi essa.

Em um primeiro momento, não conseguimos alugar. Uma pessoa entrou em contato e disse que eles não alugavam. Buscamos procurar alternativas, mas nenhuma tinha as mesmas qualidades que eu tinha visto aqui.

Pensei: 'Bah! Não é possível, por que não deu certo? Quando estive aqui, tinham umas pessoas que conheciam a Brasil Paralelo e gostavam do nosso trabalho'. Resolvi pegar o carro e retornar em um domingo. Falei com as pessoas e consegui um contato. Quando falei com o responsável, descobri que a comunicação nem tinha chegado no pessoal daqui. Parece que quem deu a resposta negativa era de uma outra paróquia com um nome similar.

O pessoal daqui nos recebeu super bem, falaram que seria um prazer e até prepararam uma refeição para nós, foi muito legal".

Impacto do filme na comunidade local

A locação e todo o trabalho realizado aqui teve algum impacto na população local?

"Valerim: Pra caramba! Boa parte das pessoas que estão trabalhando aqui são moradores da região. Como o que me marcou foram justamente as pessoas que moram aqui, a simplicidade e a cultura deles, não fazia sentido não aproveitar isso e fazer apenas com figuração da cidade. 

O Trevor iniciou o contato com o pessoal influente da região e conseguiu a participação dos moradores. Agora, grande parte das pessoas que estão trabalhando aqui - em frentes variadas - realmente vive tudo que se passa aqui".

Desafios de trabalhar com uma frente inédita: ficção

A Brasil Paralelo já possui experiência no ramo audiovisual, já são mais de 100 Originais BP lançados. Dessa vez, a empresa está trabalhando em uma frente completamente nova. Quais estão sendo os principais desafios desse trabalho?

"Valerim: Realmente, tem sido uma experiência nova, mas não totalmente. Todas as produções foram uma grande escola para nós, foram aulas indispensáveis para conseguirmos esse filme de ficção. Aprendemos a trabalhar juntos, criamos sinergia.

Existem situações parecidas, afinal, os documentários também eram criações audiovisuais.

De uns tempos pra cá, viemos complexificando as produções dos documentários,  colocando cenas com atuações e aberturas diferentes, especialmente para treinar para esse momento - além de buscar contribuir para aquelas produções.

Boa parte da equipe desse filme passou por essa escola, o que nos favorece muito.

Mas, de fato, ainda assim é muita novidade, muitas realidades diferentes, o grau de planejamento exigido é muito maior.

Embora o documentário exija muito estudo e preparo, ele surge de maneira mais orgânica, quase que do caos. Antes das produções, temos um pré-roteiro, mas o verdadeiro roteiro é escrito após as gravações. Não é possível saber tudo o que o entrevistado vai falar e quais panoramas ele vai trazer com sua fala, por isso o roteiro deve ser feito após as gravações”.
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Curiosidades sobre a produção do filme

“Na ficção é o oposto, temos que saber exatamente como e quais serão os cenários, como cada um vai falar, qual vai ser a ordem das gravações para otimizar recursos. Isso é muito doido! Começamos com uma cena do meio, depois gravamos as cenas início em um local diferente, não é um processo cronológico. Temos que estar atentos a vários detalhes para que isso não gere algum problema de descontinuidade. Temos que olhar os figurinos, os objetos, as posições desses objetos.

Cada coisa é em uma locação diferente, quando estamos em um cenário, temos que gravar tudo daquele lugar.

O que eu estou enxergando nessa experiência é a organização e a preparação da equipe. Fiquei surpreendido com o pessoal mandando tão bem na primeira ficção em que estão trabalhando. 

Um detalhe importante foi o investimento em pré-produção. Nós investimos muito nisso, algo muito incomum para a indústria de filmes. Nós fizemos reuniões diárias durante meses com a equipe toda, olhávamos o roteiro, discutíamos em detalhes como seriam feitas cada coisa, cada fotografia. 

Praticamente todas as pessoas que estão na produção do filme conhecem o roteiro de cabo a rabo. Isso está fazendo uma diferença enorme. Não é aquela coisa do diretor chegar no set e descobrir na hora o que ele vai gravar. Isso está nos ajudando. Como nós ainda somos iniciantes nisso, não teria como fazer se não fosse com esse grau de detalhismo".

Preparação para o filme

"Com os atores, tivemos vários ensaios, mais de 20. Isso é extraordinário! Grande parte dos filmes possuem apenas uns 2 ensaios gerais. Nós sabemos que a atuação é importante e é um grande desafio, já que vemos muitos filmes que eram para ser bons e acabam sendo ruins por causa da atuação.

O cinema exige muitos detalhes. Na hora de gravar, existem umas 10 coisas que precisam dar certo ao mesmo tempo. Tem o movimento de câmera, o jeito que a luz vai bater, o jeito que os figurantes estão se movimentando, problemas técnicos que acontecem, como uma bateria descarregar, o jeito que os figurantes estão se movimentando, alguém que entrou no quadro, o microfone apareceu… enfim, várias coisas que tem que dar certo ao mesmo tempo.

Existe um percentual limitado de maleabilidade da atuação. Não dá pra mudar toda hora, testar coisas, sugerir coisas, se não, não é possível gravar nunca. 

Como nós fizemos 20 ensaios, passamos por todas as coisas muitas vezes, pudemos testar diferentes formas dos atores interpretarem cada uma de suas cenas. Conseguimos refinar o filme, os atores pegaram intimidade com seus personagens, conseguimos ficar azeitados.

Fazer mais ensaios custa mais caro, mas como estamos falando do coração do filme, vale a pena".

Repercussão do filme

Qual você espera que seja a repercussão de todo esse trabalho?

"Valerim: É difícil saber, penso nisso diariamente. Acho que é uma proposta muito inovadora. O grau de conhecimento e aprendizado que o filme transmite é muito grande, tem muita coisa legal. Boa parte do mérito é do CS Lewis, nós aproveitamos muitos de seus insights.

Um projeto diferente de qualquer outra coisa do Brasil

"Ao mesmo tempo, tudo isso dá um frio na barriga, não é um formato ao qual as pessoas estão muito acostumadas a assistir. Grande parte do que se passa nessa dinâmica são os diálogos internos, aquela voz interior que nos tenta a fazer diversas coisas. Essa realidade não é explícita, não é óbvia na vida real, ela se passa abaixo da superfície. 

Mas estamos trazendo isso para o nosso plano, para a superfície, são os próprios demônios comentando o que os personagens estão vivendo, sempre tentando ludibriá-los de alguma forma.

Isso está na vida de algum modo, mas não de maneira explícita. A graça do nosso filme é trazer isso para a superfície. Os demônios observam os sentimentos, os raciocínios dos personagens, onde eles estão indo e vão os guiando, tentando.

O filme é uma espécie de diálogo do espectador com o diálogo interno do filme, como se o diálogo interno adquirisse o primeiro plano da coisa e outros aspectos da vida ficassem em segundo plano. Enfim, estou curioso com a repercussão".

Algumas pessoas verão isso como uma realidade, outras como uma espécie de ficção, de fantasia.

"Valerim: exatamente! Existem várias leituras dessa obra. Outro diferencial é a divisão do filme. Nós estamos trabalhando com uma divisão de arcos, com início, meio e fim, mas com uma união e continuidade entre cada um deles. Cada arco tem um enfoque em uma espécie diferente de dificuldades das pessoas". 

A missão da BP nesse filme

Abordando o filme com enfoque na missão da BP - resgatar os bons valores, ideias e sentimentos no coração de cada um dos brasileiros - você acredita que o filme desempenha um papel de resgate cultural mais importante do que um documentário?

"Valerim: Eu acredito que os dois cumprem papéis distintos, papéis importantes. Quando falamos do lema da BP, os documentários exercem papéis fundamentais para resgatar os bons valores e ideias, mas para os sentimentos, a ficção é mais eficaz. A ficção cria uma realidade na qual as pessoas podem se espelhar, o filme passa a trabalhar com o desenrolar da vida de pessoas comuns. 

Eu acho que só isso consegue ocupar um espaço no imaginário, uma certa presença na vida da pessoa que é mais difícil com os documentários. Por isso, sempre pensamos em trabalhar com ficção. Nós já buscamos trabalhar com esse lado nos documentários, mas é diferente.

A história que nós estamos trabalhando aqui lembra de aspectos da nossa vida, de realidades de conhecidos nossos, traz lembranças.

Esse tipo de arte tem um belo potencial para ser trabalhado. Em um país no qual as pessoas leem pouco, como o Brasil, esse trabalho é ainda mais necessário e eficaz para o resgate de uma boa cultura".

Futuros projetos de ficção

Esse é um bom gancho para nossa última pergunta: já existem projetos para outros filmes de ficção?

"Valerim: Olha… eu não sei exatamente qual será a próxima, porque há ideias competindo simultaneamente, mas sinto que temos uma inclinação muito grande para tratar de distopias.

É um tema que gostamos muito e que tem muito a ver com a Brasil Paralelo; faz parte do nosso campo de estudo.

É muito interessante pegar realidades que já estão presentes e elevá-las a uma potência maior, tentando entender quais seriam seus desdobramentos, simulando esse cenário — isso em qualquer aspecto, social, cultural, etc.

É uma temática que nos interessa muito.

No fim, essa produção de agora está servindo como uma baita de uma escola, porque, no final das contas, estamos testando muitas condições distintas.

Poderia ser uma coisa muito mais fechada, com uma única locação, poucos atores. No fim, estamos com um elenco enorme, com cenas externas, internas, no estúdio, com animais; cenas de ação, drama pesado e um pouco de comédia também.

Estamos testando quase tudo que é possível.”

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