A capital de Santa Catarina é a cidade mais competitiva do Brasil. A informação é do Ranking de competitividade dos municípios. Iniciado em 2008, o estudo avalia 404 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes. A ideia é mostrar como o setor público está trabalhando para promover qualidade de vida, atrair investimentos e promover o desenvolvimento social e econômico. O resultado mostrou desigualdade nas regiões do Brasil. 

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Sul e Sudeste predominam

No ranking, Recife, a capital de Pernambuco, é a única do Nordeste a aparecer entre as 100 mais competitivas, ocupando o 53º lugar. Apenas outras três cidades fora das regiões Sul e Sudeste estão na lista: 

• Palmas, Tocantins;
• Campo Grande, Mato Grosso do Sul;
• Fortaleza, Ceará; 

Segundo o presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), que realizou o estudo, isso mostra que as cidades fora dessas regiões têm dificuldades em manter suas finanças equilibradas. Explicou que quando a administração de uma cidade consegue equilibrar suas contas, consegue oferecer melhores serviços à população, que está diretamente ligado à qualidade de vida das pessoas que ali moram. 

Confira abaixo as 5 primeiras colocadas. 

• 1ª lugar - Florianópolis - SC
• 2º lugar - São Paulo - SP
• 3º lugar - Vitória - ES 
• 4º lugar - Porto Alegre - RS
• 5º lugar - Barueri - SP 

Como é feito o levantamento? 

O levantamento avalia a competitividade das cidades em três quesitos que ajudam a entender onde é preciso investir para melhorar a vida do cidadão. Veja como cada assunto é avaliado. 

Social

• Avalia os níveis de acesso e qualidade das escolas e universidades;
• Avalia a disponibilidade de serviços de saúde, como hospitais e clínicas;
• Taxas de criminalidade e eficácia das forças de segurança;
• O território coberto por serviços de água e esgoto;
• O território com acesso à internet e telefonia;
• O nível de qualificação profissional dos habitantes;

Econômico

• Presença de novas empresas, startups e investimentos em tecnologia;
• Como a cidade gerencia suas finanças e consegue equilibrar o orçamento;
• Disponibilidade de oportunidades de emprego;
• Nível de burocracia para empreender;

Instituições

• Eficiência e transparência dos serviços públicos e da administração municipal;
• Estabilidade das leis, garantindo segurança jurídica; 
• Qualidade da liderança e das políticas públicas da administração local;

Com esses dados, as pessoas podem identificar o que precisam cobrar dos governantes. O estudo também pode ajudar os eleitores a decidir em quem votar nas eleições de outubro. Para acessar o documento, clique aqui.