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Educação
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min de leitura

Histórias Infantis: clássicos para contar às crianças

Conheça 5 histórias infantis clássicas para contar à sua criança e enriquecer seu imaginário

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
21/10/2024 12:05
Capa: reprodução / internet.

A formação do caráter e do imaginário é um passo fundamental na educação de uma criança. A literatura desempenha um papel crucial nesse processo, e a leitura de histórias infantis desde a primeira infância é uma importante ferramenta para essa construção.

No livro A Educação Segundo a Filosofia Perene, Antônio Donato aborda a questão da educação infantil, destacando a importância desse aspecto.

“Nesta idade devem ser exercitadas em ouvir pequenas histórias e fábulas, para que se exercitem no falar e nas razões dos nomes”. 

Neste artigo separamos 5 histórias clássicas destinada para crianças. Elas são:

  • Os Três Porquinhos;
  • A Lebre e a Tartaruga;
  • O Gigante Egoísta;
  • A Cigarra e a Formiga;
  • Chapeuzinho Vermelho.

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O que você vai encontrar neste artigo?

Os três porquinhos

A clássica fábula dos '’Três Porquinhos e o Lobo " teve suas primeiras edições registradas no século XVIII pelos Irmãos Grimm, embora sua origem remonte ao folclore inglês. A história transmite a mensagem de que o trabalho árduo traz recompensas, além de destacar a importância da obediência aos pais.

Leia o conto:

Era uma vez três porquinhos que moravam com a mãe no meio de um bosque. Um belo dia, os irmãos resolveram viver sozinhos, pois já estavam bem grandinhos e independentes. A mãe, preocupada, os aconselhou: — Filhos, o lobo mau vive na floresta. Por isso, construam as suas casas com muito zelo, porque eu não estarei com vocês para protegê-los.

O primeiro porquinho decidiu que sua casa ficaria perto de um lago. Ela seria de palha. Dessa forma, sobraria muito mais tempo para brincar e pescar.

O segundo preferiu que sua residência fosse de madeira e ficasse próxima à montanha. Assim, ele teria folga para se divertir e admirar o pôr do sol.

O porquinho mais velho, resolveu edificar com pedras, perto das árvores, sua casa. E isso porque ele não se esqueceu do conselho de sua mãe. 

Um dia, os três porquinhos saíram para brincar, quando, de repente, surgiu um lobo mau, que lhes disse:

— Bom dia, porquinhos. Que tal eu transformar vocês em uma deliciosa sopa? Assustados, os irmãos correram cada um para seu lar. O lobo mau foi atrás, aproximando-se primeiro da casa de palha. 

— Venha cá, porquinho! Estou faminto. Se não sair, irei soprar, soprar e soprar — Não saio! Minha casa é resistente! Então, o lobo soprou. Não foi necessário fazer muito esforço para que as palhas todas voassem pelos ares. 

O porquinho correu para a casa de seu irmão do meio. E o lobo foi atrás. — Abram a porta ou vou derrubar tudo! — Meu lar é vigoroso! — gritavam os porquinhos.

O lobo soprou e soprou. Na terceira vez, todas as madeiras caíram no chão. E os dois porquinhos correram para a casa do irmão mais velho, que era feita de madeira.

O lobo encheu o peito de ar e deu um longo sopro. A casa nem se mexeu. 

Então, o malvado teve uma ideia: — Vou subir ao telhado e entrar na casa pela chaminé. Ouvindo o barulho no teto, os porquinhos colocaram fogo na lareira, fazendo com que as labaredas queimassem o rabo do lobo.

— Auuu! Uivando de dor, o lobo correu pela floresta. Em pouco tempo, já estava muito, mas muito distante. Os porquinhos então abraçaram seu irmão mais velho, que lhes ensinou uma importante lição: — É preciso sempre obedecer aos conselhos da mamãe. 

A Lebre e a tartaruga

Essa história foi extraída das fábulas de Esopo e, no século XVII, recontada por La Fontaine. Ela transmite a mensagem de que o trabalho duro e contínuo supera o talento, além de ensinar a importância de não subestimar as outras pessoas.

Leia o conto abaixo:

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.

A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.

Certa vez, a tartaruga, já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.

A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente.

Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.

Logo a lebre ultrapassou a adversária e, vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.

Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.

Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.

O Gigante egoísta

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