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Adam Sapieha, o príncipe que salvou o Papa João Paulo II e outros fugitivos do nazismo

Adam salvou centenas de judeus, seminaristas e outros inimigos do nazismo. Mesmo rico e nobre, abriu mão de seus benefícios em prol da Fé e caridade.

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Por
Lucas Brandão Pelucio
Publicado em
4/8/2025 10:51
Adam Sapieha, o homem que salvou João Paulo II

Em meio ao terror nazista que engolia a Europa, um homem se ergueu como um farol de resistência. Ele enfrentou a polícia secreta de Hitler, protegeu o jovem Karol Wojtyła da Gestapo e manteve viva a chama da fé na Polônia ocupada. 

Conheça Adam Sapieha, o "Príncipe Inquebrantável", cujo legado ecoa até hoje na história da Igreja e na luta pela liberdade.

  • No dia 14 de agosto, estreia o "Especial João Paulo II", marcando o lançamento do documentário biográfico "O Papa que Venceu o Comunismo", produzido pela Brasil Paralelo. Quer assistir gratuitamente ao especial? Toque aqui!

O que você vai encontrar neste artigo?

Tudo começou em 1939, quando as tropas de Hitler invadiram a Polônia. Diante da iminente catástrofe, Sapieha, então arcebispo de Cracóvia, recebeu uma oferta de exílio seguro. Sua resposta foi categórica: 

"Se ficarmos, morreremos com o nosso povo. Se fugirmos, trairemos a nossa missão." 

Família nobre

Adam era da família real da Áustria, mas decidiu seguir a vida religiosa e preferiu oferecer sua vida pelo bem dos outros a fazer um acordo com os nazistas.

Ele recusou a fuga e permaneceu em Cracóvia, tornando-se o líder moral de uma nação sob jugo totalitário. Para a Gestapo, ele era um alvo prioritário – um príncipe da Igreja que desafiava abertamente o regime nazista.

O contexto era sombrio. A Polônia vivia sob um terror implacável: igrejas foram fechadas, padres presos e executados, universidades destruídas. 

Os nazistas proibiram os seminários católicos, visando extinguir a formação de novos sacerdotes e sufocar a fé do povo polonês. Mas Sapieha não se curvou. Em segredo, ele transformou o palácio episcopal em um seminário clandestino, onde jovens vocacionados estudavam para o sacerdócio longe dos olhos da polícia secreta. 

Entre esses seminaristas estava um operário de fábrica chamado Karol Wojtyła, o futuro Papa João Paulo II.

Atos heróicos

O perigo era constante. Em 1944, as batidas da Gestapo se intensificaram, e um colega de Wojtyła, o seminarista Felicjan Zachuta, foi preso e executado. Sapieha agiu rápido: reuniu todos os seminaristas e os escondeu dentro do palácio episcopal, salvando suas vidas – inclusive a de Karol. 

Essa ação heróica não foi isolada. Sapieha também estendeu sua proteção aos judeus perseguidos, organizando uma rede clandestina onde padres falsificavam certidões de batismo para facilitar fugas. 

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