O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma de suas mais graves crises climáticas. Chuvas extremas atingiram mais de 1,7 milhão de pessoas, causando a morte de 100. Nesta quinta-feira (9/5), os desalojados já somam 327.105. Os feridos são 754.
A tragédia é também o contexto em que se formou uma das maiores mobilizações sociais na história recente do Brasil.
Centenas de milhares de voluntários se unem para ajudar em várias frentes. Cada um ajuda como pode. Entidades públicas e privadas trabalham em conjunto, em prol do auxílio às vítimas. Médicos, enfermeiras, profissionais de segurança pública atuam junto a milhares de civis que, em um enorme esforço voluntário, tentam reduzir os impactos dos danos causados pelas enchentes em cada vida que podem alcançar.
Nos primeiros dias da tragédia, o foco era nos resgates. Após 10 dias de atendimento emergencial, um componente de insegurança foi acrescentado à tragédia. Na região metropolitana de Porto Alegre, e boa parte do Rio Grande do Sul, voluntários têm sido alvos de vários crimes.
Um exemplo disso é o de assaltantes que fingem abrigar crianças famintas, pedem ajuda e assaltam os voluntários que atendem ao pedido. É o chamado ``golpe da marmita``. Fontes às quais o Brasil Paralelo teve acesso relataram ter sido vítimas. Elas indicam que voluntários não levem doações ao endereço:
Ac. L. Quarto, 230, Passo das Pedras, Porto Alegre - RS, 91230-605
Uma reportagem publicada pelo portal da BBC Brasil no dia 6 de maio de 2024 revela denúncias de saques a lojas, ameaças a socorristas e ataques a barcos de resgates. Os criminosos investiram até contra um que levava policiais militares a bordo.
Nem as vítimas das tragédias são poupadas. Hoje, seis suspeitos de cometerem estupros em abrigos de assistência foram presos no Rio Grande do Sul. O governo do estado já informou que irá reforçar a segurança nos quase 400 abrigos atualmente montados para receber as vítimas das enchentes.
Em Porto Alegre, a Prefeitura contratou segurança para ajudar a garantir a integridade física dos cidadãos.
Até o momento, a polícia realizou também 38 prisões por saques e investiga 27 casos de estelionato.
O governador Eduardo Leite, em entrevista coletiva realizada no dia 6/5, afirmou que a Segurança Pública é uma das principais preocupações do governo do estado e que acionará a Força Nacional para garantir a integridade do povo. Ele ainda pediu reforço aos governadores do Sul e Sudeste e afirmou que fará a contratação temporária de policiais na reserva.
O governador afirmou que está realizando o máximo esforço para garantir a segurança de vítimas e voluntários:
"Estamos dando suporte e fazendo a segurança dos grupos de civis que estão atuando nos resgates", enfatizou Leite.
O agravamento da tragédia torna necessário que os civis redobrem sua atenção e cuidado.
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