A Universidade de Stanford alcançou uma descoberta inédita na história das ciências naturais.
Antes da publicação feita neste mês, não existia uma prova cabal de que o cérebro de homens e mulheres operam de forma distinta, existiam apenas provas de diferenças fisiológicas entre os sexos, afirmou o jornal The Telegraph.
Segundo o jornal inglês, o estudo confronta correntes universitárias que defendiam a inexistência de diferenças mentais entre homens e mulheres. Segundo a tese neurofeminista, defendido por figuras como Judith Butler:
"A identidade sexual não é possuída, mas construída através de normas de poder heteronormativas que apontam para o facto de qualquer orientação sexual não ser inata nem estável e, portanto, não poder ser considerada como uma identidade imutável" (Butler 1990).
Para Donna Haraway, pesquisadora da Universidade da Califórnia:
"Não há nada em ser mulher que ligue naturalmente as mulheres numa categoria unificada".
Veja como foi a descoberta da diferença entre os cérebros dos homens e das mulheres e suas implicações psiquiátricas e sociais.
Para a investigação, a equipe utilizou “IA explicável”, um tipo de aprendizagem computacional que pode filtrar grandes quantidades de dados, explicando a causa dos efeitos apresentados a ela.
O modelo viu exames de ressonância magnética de cérebros em funcionamento e disse se estava olhando para uma mulher ou um homem. Com o tempo, a rede neural começou a detectar diferenças sutis entre os dois sexos que haviam sido ignoradas em estudos anteriores.
Quando os pesquisadores testaram o modelo em cerca de 1.500 exames cerebrais, o modelo foi capaz de dizer se o exame veio de uma mulher ou de um homem em mais de 90% das vezes.
Os pesquisadores disseram que o modelo de IA poderia responder a outras questões importantes sobre conectividade cerebral, como capacidade cognitiva ou comportamento.
As descobertas foram publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os responsáveis disponibilizarão suas descobertas publicamente para uso de qualquer pesquisador.
Os resultados da pesquisa de Stanford mostram que existem diferentes substâncias em regiões responsáveis pela forma que as pessoas se enxergam e interagem com o mundo, como:
Os pesquisadores afirmaram que as diferenças cerebrais influenciam a forma como homens e mulheres se veem, interagem com outras pessoas e relembram experiências passadas.
Dr. Vinod Menon, professor de psiquiatria e ciências comportamentais em Stanford, disse sobre a pesquisa:
“Esta é uma evidência muito forte de que o sexo é um determinante robusto da organização do cérebro humano.
Nossas descobertas sugerem que as diferenças nos padrões de atividade cerebral nessas regiões-chave do cérebro contribuem para variações específicas do sexo no funcionamento cognitivo”.
Ele acrescentou que mais pesquisas são necessárias para compreender completamente as implicações das descobertas.
Os especialistas estão esperançosos de que as descobertas possam ser cruciais no combate às condições neurológicas ou psiquiátricas que afetam homens e mulheres de forma diferente.
Estatísticas mostram que as mulheres têm duas vezes mais probabilidade de sofrer de depressão clínica, enquanto os homens correm maior risco de dependência de drogas e álcool e dislexia.
As áreas cerebrais descobertas no estudo estão frequentemente associadas a doenças neurológicas.
O Dr. Menon, um dos responsáveis pela pesquisa, afirmou:
“Uma motivação chave para este estudo é que o sexo desempenha um papel crucial no desenvolvimento do cérebro humano, no envelhecimento e na manifestação de distúrbios psiquiátricos e neurológicos.
Identificar diferenças sexuais consistentes e replicáveis no cérebro adulto saudável é um passo crítico para uma compreensão mais profunda das vulnerabilidades específicas do sexo em distúrbios psiquiátricos e neurológicos.”
A pesquisa foi feita em meio a uma das maiores crises de saúde mental dos últimos tempos.
Estatísticas mostram que doenças mentais estão crescendo exponencialmente. No primeiro ano da pandemia de COVID-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%, de acordo com um resumo científico divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2017, a Organização das Nações Unidas considerou a depressão o mal do século. Os problemas psicológicos estão afetando cada vez mais pessoas, especialmente no Brasil.
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