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Como a Família Rockefeller conquistou sua riqueza e passou a investir em pautas sociais controversas? Conheça essa história

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Família Rockefeller - História, Riqueza e "Face Oculta"
Foto da família Rockefeller com John Davidson Rockefeller no centro, o criador da fortuna familiar. Imagem: Reprodução / Kiwi Report.
Redação Brasil Paralelo

A família Rockfeller é uma das principais referências do capitalismo moderno, conhecida pela fortuna conquistada com o ramo do petróleo e pelo seu trabalho filantrópico.

O responsável por começar o império da família foi John Davidson Rockefeller, foi o primeiro bilionário do país, chegando a ser classificado como um dos homens mais ricos da história moderna pela Nord Investimentos.

No entanto, poucos conhecem a face oculta desta história. Muitos dos supostos trabalhos filantrópicos estavam unidos a possíveis interesses controversos da família Rockefeller, como a análise da Amazônia brasileira, formação de cartéis e investimento na cultura woke.

Conheça agora a história da família Rockefeller e sua face oculta.

O que você vai encontrar neste artigo?

Biografia de John D. Rockefeller

John Davison Rockefeller nasceu no dia 8 de junho de 1839, na pequena cidade de Richford, em Nova York. 

Veio de uma família humilde com forte teor religioso por parte de sua mãe, uma batista devota. Seu pai era madeireiro e sua mãe dona de casa.

Sua família tinha o costume de mudar bastante de casa, fazendo com que John conhecesse diversas realidades dos EUA.

Depois de sair do colégio, decidiu fazer um curso básico de contabilidade no Folsom Mercantile College.

Logo após sua graduação, John começou a trabalhar como auxiliar em uma firma de produtos agrícolas. A veia empreendedora de John ganhou destaque já no início de sua vida adulta: ele não permaneceu como funcionário, logo aos 20 anos abriu seu primeiro negócio no ramo agrícola

Sua empresa realizava compra e venda de grãos, carne e outros produtos. 

John decidiu ir além do ramo agrícola. Em 1864, ele investiu no ramo do combustível fóssil em parceria com o químico Maurice B. Clark. O ramo petrolífero era uma promessa da época em que a Revolução Industrial estava se consolidando.

De início, a empresa de Rockefeller crescia em um ritmo baixo, até meados de 1860. A situação mudou a partir dos investimentos nas refinarias da região de Titusville, no estado da Pennsylvania, onde uma jazida de petróleo foi descoberta.

John passou a investir grande parte de seus recursos para conquistar a região, conseguindo o controle da maior parte das refinarias da região.

Segundo o escritor Ron Chernow, em Titan: The Life of John D. Rockefeller, esse investimento fez que John rapidamente saísse da posição de mais um empresário do ramo para ser o principal nome da indústria petrolífera dos EUA.

Em 1868, a Clark & Rockefeller se tornou a maior refinaria do planeta. Em 10 de janeiro de 1870, juntamente com Henry Fladger, fundou a Standard Oil Company, a maior refinaria de petróleo da época.

Para se manter no topo, Rockefeller criou estratégias para acabar com a concorrência.

Táticas para acabar com a concorrência

Uma tática usada por Rockefeller à frente da Standard Oil Company foi cobrar preços baixos pelo petróleo, até mesmo inferior ao custo de produção. 

Essa tática fazia Rockefeller vencer a concorrência, levando as empresas concorrentes a perder espaço no mercado. Com a falência das refinarias menores, Rockefeller as comprava por preços mais baixos que o normal, expandindo a Standard Oil

O autor do livro Os Magnatas, Charles R. Morris, destaca a astúcia administrativa de John D. Rockefeller

“Rockefeller talvez tenha sido o maior visionário e o administrador supremo: ele assumiu o controle dos mercados de petróleo mundiais com enorme rapidez e facilidade - antes mesmo que a maioria das pessoas percebesse, e mesmo enquanto dava ao mundo sua primeira lição sobre o poder da distribuição em larga escala. 

Uma hoste de outras empresas seguiu sua liderança; uma década depois de Rockefeller vender seu querosene pela primeira vez ao Extremo Oriente, os frigoríficos americanos tinham centros de distribuição na China e no Japão”.

Combate ao monopólio e aposentadoria

Quando John Rockefeller aposentou-se, em 1897, o grupo já havia expandido sua área de atuação e já estava inserido no mercado de metal e pretendia tornar-se a única responsável pela distribuição de petróleo no mundo. 

A forma de John Rockefeller atuar à frente da Standard Oil Company fez com que o governo dos Estados Unidos revisasse a lei contra a formação de cartéis no país. 

Em 1911, a Standard Oil Company precisou mudar a sua estrutura e se separar em empresas menores para não ser enquadrada na lei antitruste

Após anos de dedicação a seu império e a inserção de sua família em seus negócios, John Rockefeller faleceu aos 98 anos, no dia 23 de maio de 1937. Nessa época, ele era dono de uma fortuna estimada em 1,4 bilhão de dólares, o que representava 1,8% do PIB americano.

Atualizado para valores atuais, sua fortuna seria de 330 bilhões de dólares, o que o deixaria entre os homens mais ricos da história.

Os descendentes de John D. Rockefeller e as pautas contrárias as tradições do Ocidente

Além de John Rockefeller, outros integrantes da família também se destacaram em áreas diversas da economia.

John D. Rockefeller Jr., filho de John Rockefeller, se concentrou na filantropia, incluindo a reforma do Palácio de Versalhes e a criação do Rockefeller Center, um dos cartões postais da cidade de Nova York.

Os netos da família Rockefeller expandiram os negócios para pautas ambientalistas, artes e o mercado financeiro.

David Rockefeller teve participação ativa no crescimento do Chase Manhattan Bank, conhecido como o Banco dos Rockefeller, tornando-se um de seus principais acionistas.

Sob sua liderança, o banco internacionalizou as suas atividades, tornando-se o primeiro banco norte-americano global.

O pensamento contrário a tradição ocidental

Todo esse poder financeiro adquirido pela Família Rockefeller acabou sendo usado para outros objetivos, além de apenas gerar mais fortuna e fazer trabalhos filantrópicos legítimos.

Padre Paulo Ricardo aponta que a aproximação dos Rockefeller com o sociólogo Kinsley Davis fez a família magnata passar a investir em pautas sociais controversas. 

Davis defendia que, para manter a paz no mundo, os governos e grandes organizações devem investir na redução da população mundial

Essa crença levou os Rockefeller a entrarem em confronto com muitos dos principais valores da cultura ocidental, como a diferença da natureza do homem e da mulher e da pureza sexual em prol da religião e da formação de uma família.

Com a fundação do Conselho Populacional, fundado por John Rockefeller III, a família passou a investir na entrada da mulher no mercado de trabalho e métodos contraceptivos, inovações para a época.

Kinsley Davis quis ir além: no artigo intitulado Population Policy: Will Current Programs Succeed? (Política Populacional: os Programas Atuais Terão Sucesso?), publicado na revista Science, David afirmou que não é possível reduzir a população simplesmente implantando DIUs nas mulheres. 

Para David, um controle efetivo da demografia necessita de uma mudança na sociedade, alterando seus usos, costumes e leis. Mais do que distribuir meios de contracepção para as mulheres, é preciso alterar o tecido social e a família, a fim de que elas não queiram mais ter filhos.

Uma forma de atingir esses objetivos seria o desmantelamento de muitas das principais crenças e instituições da cultura ocidental. No estudo A Sociedade Humana, de 1949, Kingsley Davis escreveu:

"[A sociedade] é regulada por usos, costumes e leis; os usos solidificados tornam-se costumes; estes, por sua vez, consolidados, viram leis; e todo esse mecanismo cria um sistema de recompensas e punições, que se condensa em instituições. Para mudar a sociedade, é preciso desmontar essas instituições”.
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A face oculta da Família Rockefeller

O poder financeiro da Família Rockefeller começou a ser usado em outras frentes que não mais apenas a empresarial.

Em 1918, uma entidade de médicos inaugurou a Sociedade Eugênica de São Paulo, na defesa do embranquecimento do país

O lema da sociedade era “sanear é eugenizar”. O estudo Eugenia e Fundação Rockefeller no Brasil: a saúde como proposta de regeneração nacional afirma que a Rockefeller estava investindo no projeto de eugenia.

O objetivo da Sociedade Eugênica era defender uma suposta melhora genética da sociedade, excluindo aqueles que eram considerados indesejáveis para o progresso do país. 

O grupo de pessoas consideradas indesejáveis incluía negros, pobres e deficientes.

De acordo com o estudo Eugenia e Fundação Rockefeller no Brasil: a saúde como proposta de regeneração nacional, das autoras Elisabete Kobayashi, Lina Faria e Maria Conceição da Costa, a família Rockefeller estava diretamente ligada ao processo de eugenia no Brasil:

“Se nos Estados Unidos e na Alemanha, Rockefeller investiu diretamente em pesquisas e instituições ligadas à eugenia, aqui no Brasil se viu envolvida na trama de um movimento sanitário que já se alinhava no país, tendo à frente sanitaristas de projeção política como Carlos Chagas e Belisário Penna, articulados ao aparelhamento do Estado e, especificamente, à criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), em 1920”. 

A Família Rockefeller e a Amazônia

Em 1941, Nelson Rockefeller, neto de John Rockefeller, foi chamado pelo presidente Franklin Roosevelt para trabalhar no escritório de assuntos interamericanos do governo

Uma de suas funções era cuidar da relação dos Estados Unidos com os vizinhos latinos. 

Nelson liderou a Associação Internacional Americana pelo Desenvolvimento Econômico e Social e atuou no Brasil com programas de modernização da agricultura, saneamento e alfabetização. 

Durante esse processo, Nelson repassou informações importantes sobre a Amazônia para o governo americano, destacando seus recursos naturais intocados, especialmente as reservas minerais. 

A contribuição de Nelson fez com que nas décadas seguintes a Amazônia fosse aberta para a exploração comercial

Durante a Segunda Guerra Mundial, vinha da Amazônia parte do suprimento de látex para os Estados Unidos, que começou a entender o tamanho da riqueza natural do país. 

Nelson Rockefeller veio ao país com o objetivo de estreitar os laços entre os dois países, investindo na modernização de cidades como São Paulo, a expansão da agricultura e a exploração da Amazônia. 

O livro A Democracia Americana, de Alexis de Tocqueville, traz uma passagem que pode explicar a relação de Nelson Rockefeller com o Brasil. 

Nos Estados Unidos, a virtude quase nunca é bela. Afirma-se que ela é útil. Os moralistas americanos não pregam o sacrifício por outros porque é um ato de nobreza fazer sacrifícios. Mas dizem ousadamente que tais sacrifícios são tão necessários para os que se beneficiam dele como para aqueles que o fazem. É a doutrina do interesse próprio bem entendido”. 

Em 1967, a Fundação Rockefeller financiou a Amazon Natural Drug Company. O CEO da companhia era ex-integrante da CIA e amigo próximo de Nelson.

Armas químicas

A sua atuação na Amazônia incluía pesquisa e coleta de material orgânico que interessava à indústria farmacêutica. O governo americano usou esses recursos para a confecção de armas químicas.

Trabalho filantrópico

Após construir grande fortuna, John D. Rockefeller voltou-se para a filantropia e destinou recursos para a construção de universidades, como a de Chicago e a The Rockefeller University

A Fundação Rockefeller também foi criada com o objetivo de realizar trabalhos filantrópicos, como a participação no processo de eugenia iniciado em São Paulo. 

De acordo com a obra Fundação Rockefeller, de Jaime Larry Benchimol, a criação de organizações filantrópicas não visam apenas o bem estar social

“Muitos autores vêem esta filantropia multinacional como mera fachada a esconder os verdadeiros objetivos da instituição: trabalhar em proveito dos lucros das empresas extrativas e agropecuárias dos Estados Unidos e expandir sua supremacia política e ideológica no âmbito do imperialismo mundial”

O massacre de Ludlow

A Standard Oil Company, por meio de uma de suas subsidiárias, envolveu-se em um dos conflitos trabalhistas mais famosos da história dos Estados Unidos.

No verão de 1913, cerca de 10 mil trabalhadores entraram em greve no Estado do Colorado.

O motivo da greve foram as reivindicações dos mineradores sobre os baixos salários, jornadas longas de trabalho e condições insalubres para a realização das atividades.

Os trabalhadores eram funcionários da Colorado & Fuel Corporation, uma siderúrgica de propriedade da Família Rockefeller.

Diante dos protestos realizados, a Standard Oil determinou que os trabalhadores e seus familiares fossem despejados de suas casas, construídas pela própria companhia para a moradia dessas famílias.

Os grevistas eram compostos em sua maioria por imigrantes gregos, italianos e sérvios. Por estarem sem alternativas, montaram um acampamento em um terreno próximo à siderúrgica para seguir o protesto. 

A situação agravou-se em abril de 1914. A Família Rockefeller estava decidida a encerrar a greve e, por isso, convocou a Guarda Nacional para enfrentar os grevistas.

Mulheres e crianças mortas

No dia 20 de abril, tropas a serviço do governo americano e da Standard Oil cercaram o acampamento montado na cidade de Ludlow, dando início a uma batalha campal.

Os grevistas acabaram derrotados e alguns de seus líderes, como o grego Louis Tikas, foram capturados e mortos. Ao todo, 25 pessoas morreram nesse episódio conhecido como o Massacre de Ludlow.

Incluindo 11 crianças e duas mulheres que esconderam-se sob as tendas montadas no acampamento. Elas foram queimadas após a Guarda Nacional atear fogo no local.

De acordo com o artigo The Ludlow Massacre: Class, Warfare, and Historical Memory in Southern Colorado, do autor Mark Walker, havia uma preocupação de que o Massacre de Ludlow poderia ser esquecido:

“No início de 1916, cartas, editoriais e desenhos no jornal United Mine Workers estavam expressando a preocupação de que Ludlow seria apagado da memória pública. A memória de Ludlow se tornou um local de conflito imediatamente após o massacre”.

Ainda de acordo com o artigo, ficou claro que o embate acontecido em Ludlow não apresentou condições de igualdade:  

“Na época, defender a ideia de que Ludlow foi uma atrocidade cometida por pessoas ao invés de uma batalha entre lados iguais ou um infeliz acidente que apenas aconteceu não era um argumento difícil”

Para concluir, o artigo afirma que os mineradores empenharam-se para indicar que o que aconteceu em abril de 1914 não foi um incidente:

“A resposta dos mineradores foi imediata e efetiva. Eles distribuíram um panfleto em 1914 com o nome de ‘Massacre de Ludlow’, ao invés de ‘Batalha de Ludlow’ ou ‘Ludlow Incidente’”.

A Guerra das Minas de Carvão

O Massacre de Ludlow deu início a um conflito ainda maior, conhecido como Guerra das Minas de Carvão. Ao todo, foram 10 dias de guerra civil em todo o Estado do Colorado.

Até a intervenção feita pelas forças federais, em 29 de abril de 1914, estima-se que quase 200 pessoas foram mortas.

Se você quer ver mais detalhes sobre ações realizadas pela Família Rockefeller como o Massacre de Ludlow, assista a Face Oculta da Família Rockefeller para entender mais sobre essa dinastia:

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