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Internacional
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Por que algumas nações são mais livres e ricas do que outras?

Pesquisa desenvolvida pelos vencedores do Prêmio Nobel de Economia explica como as instituições são as responsáveis pelo desenvolvimento econômico de um país.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
17/10/2024 20:31
Forbes

Quanto mais livre a economia de um país, mais próspero ele é. Essa foi a conclusão dos economistas Daron Acemoglu, Simon Johnson, da Universidade de Cambridge e James A. Robinson, da Universidade de Chicago, sobre o desenvolvimento econômico dos países 

O trio ganhou o Prêmio Nobel de Economia de 2024 por identificar a relação entre as instituições dos países e seu progresso financeiro. A condecoração é concedida pela Academia Real Sueca de Ciências

A descoberta desafia a ideia de que os países colonizados não se desenvolvem por causa da exploração de colonizadores

O documento afirma que nos lugares onde as pessoas se mudaram em busca de uma vida melhor longe da Europa, os sistemas políticos foram criados para ajudar os moradores locais.

Em contrapartida, nos territórios onde o objetivo principal era a extração de riquezas e a espoliação dos povos locais, as formas de governo tinham como objetivo manter esse padrão.

De acordo com a comissão julgadora, as nações ricas durante o período colonial acabam empobrecendo depois de se tornarem independentes. 

Por outro lado, as áreas que eram pobres durante a colonização criaram oportunidades para seus cidadãos melhorarem de vida ao longo do tempo.

“Esta é uma das razões de antigas colônias que antes eram ricas agora serem pobres, e vice-versa”, destaca o relatório.
Foto: Academia Real Sueca de Ciências - Divulgação.

Presos no extrativismo

Para os pesquisadores, esses países teriam mantido instituições concentrando a riqueza e o poder nas elites. Isso teria acabado limitando as oportunidades de quem pertencia a outras classes econômicas. 

“Enquanto o sistema político garantir que elas permanecerão no controle, ninguém confiará em suas promessas de futuras reformas econômicas”, destaca o documento. 

Os premiados afirmam que essa é a razão pela qual nenhuma melhoria ocorre nesses locais. 

“Reduzir as vastas diferenças de renda entre países é um dos maiores desafios do nosso tempo. Os condecorados demonstraram a importância das instituições sociais para atingir isso”, diz Jakob Svensson, Presidente do Comitê do Prêmio em Ciências Econômicas.

  • A colonização é um dos temas de A Vila Rica, segundo episódio de Brasil - A Última Cruzada, original Brasil Paralelo que explora o nascimento da nação brasileira. Clique aqui e assista gratuitamente. 

Um dos exemplos desse cenário é a cidade de Sonora, em que uma parte está nos EUA e a outra no México. 

De acordo com os pesquisadores, a região ocupada por colonos que ali trabalhavam e viviam é mais desenvolvida. Por outro lado, o território onde os espanhóis implementaram colônias de extrativismo é menos próspero hoje em dia. 

O medo de revoluções e a importância da democracia

Outra conclusão da pesquisa foi que o medo de revoluções populares impediu a criação de instituições mais sólidas e inclusivas. 

“[As elites] prefeririam permanecer no poder e tentar apaziguar as massas prometendo reformas econômicas, mas é improvável que a população acredite que não retornará ao antigo sistema assim que a situação se acalmar”, diz o relatório.

O documento afirma que a transição para a democracia foi a única solução para essas elites. No entanto, o formato das instituições permaneceu o mesmo.

Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson revelaram a importância de instituições sólidas na prosperidade de um país. 

Pelas descobertas, receberam o Prêmio Nobel de Economia de 2024, concedido pela Real Academia Sueca.

Ao comparar diferentes abordagens históricas de colonização e governança, a pesquisa revela a importância das oportunidades para todos os cidadãos.  

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