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Primeira regra: Nunca fale do Clube da Luta

Uma luta contra o consumismo desenfreado e as oligarquias governamentais.

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Publicado em
6/7/2022 17:24

Não fale do Clube da Luta; Segunda regra: Não fale do Clube da Luta.

Mas não há como não falar do Clube da Luta (1999) se ele é a estreia da semana. 

O filme traz gigantes de peso para a briga: o diretor David Fincher e os protagonistas Edward Norton e Brad Pitt.

Edward Norton interpreta Jack, um investigador de seguros descontente com a vida e que sofre de insônia. Sua condição precária de vida o leva a participar de diferentes grupos de auto-ajuda onde conhece Marla Singer (Helena Bonham Carter), uma viciada em drogas que passa a ser seu interesse romântico. Em um avião, durante uma viagem de negócios, ele conhece um fabricante de sabão chamado Tyler Durden (Brad Pitt). Tyler e Jack fundam um grupo secreto em que pessoas se encontram para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais, chamado de Clube da Luta.

Muitos críticos apontam que o filme é um defensor ferrenho do marxismo e da luta de classes, porém, analisando mais profundamente, a obra nos trás questionamentos intensos sobre o niilismo e sobre a perda de valores. É um filme que lida com a distinção sutil entre o que é real, o que é falso e como lidar com uma crise existencial.

O filme é um soco na cara do espectador, mostrando a necessidade de deixar de ser simplesmente um consumidor, manipulado pelas agências de publicidade e pelas grandes corporações, que decidem o que ele deve gostar e consumir.

Atualmente, o levante do ser humano contra os "chefes do mundo", é visto como o caminho reacionário de restabelecimento da verdadeira ordem e dos costumes naturais e tradicionais.

Conceitos como a liberdade, a autonomia, os bons valores, a defesa das crenças individuais, entre outros, são defendidos num levante pessoal contra as ideologias e imposições de políticas com pretensões globais.

A questão de emancipação do consumismo predatório, da libertação do cabresto imposto pela mídia e pelos discursos das autoridades, pode ser vista mais como uma visão espiritual do que marxista.

Tudo isso em um filme que aparentemente é apenas de ... luta.

Num mundo cada vez mais opressor na cultura consumista, nas imposições de ideais e na necessidade de aceitação da libertinagem, a capacidade de pensar e lutar por ideais corretos é um ato reacionário imprescindível à reestruturação da boa ordem. Tyler, em suas falas memoráveis no filme, apresenta esse conceito em dois momentos:

"As coisas que você possui acabam te possuindo."
"Você tem uma classe de mulheres e homens jovens e fortes que estão dispostos a dar a vida por alguma coisa. A publicidade persegue essa gente com carros e roupas desnecessários. As gerações vêm trabalhando em empregos que odeiam, comprando o que não têm a menor necessidade."

O filme teve uma rentabilidade abaixo do esperado. O orçamento de produção foi de 63 milhões de dólares, alcançando a baixa receita de US$101 milhões em seu período de exibição nas salas de cinema, isso porque o ano de lançamento do filme, 1999, foi um dos mais emblemáticos e concorridos da história do cinema. Entre as estreias desse ano estão: 

  • O Sexto Sentido, 
  • Matrix, 
  • 10 Coisas que Eu Odeio em Você, 
  • O Gigante de Ferro, 
  • A Bruxa de Blair, entre outros.

Posteriormente, o filme demonstrou seu reconhecimento alcançando um elevado número de vendas de DVD.

Clube da Luta é uma adaptação do livro homônimo de Chuck Palahniuk, feita pelo roteirista Jim Uhls com participações do David Fincher. Por enfrentar grandes produções no mesmo ano, o filme teve apenas uma indicação ao Oscar, de Melhor Efeitos Sonoros.

O filme Clube da Luta estreia na próxima quinta-feira, dia 07 de junho, acompanhado de vídeo-análise e podcast exclusivos para os assinantes. Não perca essa estreia e assine a BP Select agora.

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