Tudo começou em 12 de março, durante um evento em que o presidente Lula disse que escolheu "uma mulher bonita" para articular com o Congresso, referindo-se a Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais.
No dia seguinte, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) publicou em redes sociais que Lula estaria "oferecendo" Gleisi a Alcolumbre e Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Comissão Mista de Orçamento, perguntando:
"Vai aceitar seu chefe oferecer sua esposa como um cafetão oferece uma GP?" A fala, registrada em plenário e amplificada no X, gerou indignação.
Alcolumbre reagiu rápido.
"Estou avaliando fortemente entrar com uma representação contra o deputado", disse à imprensa no Senado.
A origem do conflito e falas sobre Hoffmann
O embate começou após Lulaafirmar, em 12 de março, que colocou "uma mulher bonita" para ter boa articulação política com o Congresso, referindo-se a Gleisi Hoffmann.
Gayer reagiu sugerindo que Lula estaria "oferecendo" a ministra a Alcolumbre e Hugo Motta (Republicanos-PB).
Em suas redes sociais, o deputado escreveu:
"Vai aceitar seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP?"
Em resposta, Alcolumbre informou à imprensa que o caso está com seus advogados.
"Estou avaliando fortemente entrar com uma representação contra o deputado".

Reação de Lindbergh e cenário político
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) não deixou as provocações sem resposta. Em discurso no plenário da Câmara,disparou ontra Gayer: "Canalha, vagabundo e assassino"
Além de correligionário, Farias é namorado de Gleisi Hoffmann desde 2020. Os dois assumiram o relacionamento no final de 2022.
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Gayer disse que defendeu Gleisi Hoffmann de fala que a abordou como objeto
"Vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP? Sua esposa sendo humilhada pelo seu chefe e você vai ficar calado?"
Segundo o deputado, ele exerceu seu direito de crítica política ao condenar a fala de Lula. Também enfatizou que o discurso de Lula se dirigiu à Gleisi como "objeto". ao destacá-la por sua aparência.
"Eu saí em defesa da Gleisi condenando a fala do Lula, e agora o PT me acusa de machismo", rebateu Gayer em redes sociais, questionando a coerência das críticas recebidas.
O episódio também expõe as tensões entre o governo Lula e a oposição de direita, que busca desgastar figuras como Gleisi Hoffmann, peça-chave na relação com o Congresso.
Para Alcolumbre, a ação reforça sua posição como presidente do Senado, mas pode gerar atritos com setores conservadores que apoiam Gayer.



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