Mesmo tendo falecido aos 15 anos, Carlo Acutis deixou uma marca que atravessou fronteiras. Devido a sites criados para evangelização e seu talento com computadores, ele foi apelidado de “influencer de Deus” e será canonizado em 2025 devido a sua vida de profunda caridade.
Sua história chama a atenção por diferentes motivos:
Reunimos 5 curiosidades sobre o jovem que hoje inspira milhões de católicos no mundo inteiro.
Em 23 de janeiro de 2019, o corpo de Carlo Acutis foi exumado. Segundo relato do Padre Fábio Vieira, que presenciou o momento, o corpo estava ressecado, mas sem sinais de decomposição.
“Mesmo ressequido, era lindo de se olhar.”
Ao constatar que o corpo de Carlo estava intacto, os médicos legistas realizaram um tratamento para evitar que o contato com o oxigênio iniciasse um processo de decomposição. Nesse procedimento, o corpo foi mumificado com o uso de sal.
Além disso, foi confeccionada uma máscara de silicone para o rosto e as mãos, como objetivo de prepará-lo para exposição pública aos fiéis após sua beatificação.
O padre Fábio Vieira destacou que, apesar de Carlo ser considerado um candidato ao título de patrono da internet, ele não utilizava redes sociais.
O jovem fazia uso de seu computador exclusivamente para estudar e realizar pesquisas que deram origem ao site Miracoli Eucaristici, que mapeava e documentava relatos de milagres relacionados à Eucaristia ao redor do mundo.
Todo o conteúdo do site, incluindo escritos, vídeos e materiais de pesquisa, estava armazenado em um notebook conectado à internet.
“Carlo é candidato a patrono da Internet porque nos mostrou que é possível usar essa ferramenta para o bem.”
Em uma carta chamada Christus Vivit, o papa Francisco cita Carlo como exemplo de alguém que usou a criatividade e a comunicação para divulgar a fé:
“Ele sabia muito bem que estes mecanismos da comunicação, da publicidade e das redes sociais podem ser utilizados para nos tornar sujeitos adormecidos, dependentes do consumo e das novidades que podemos comprar, obcecados pelo tempo livre, fechados na negatividade. Mas ele soube usar as novas técnicas de comunicação para transmitir o Evangelho, para comunicar valores e beleza (n. 105).”
O babá de Carlo, Rajesh Mohur afirmou, em entrevista a uma TV do Sri Lanka, que Carlo usava a mesada que recebia para ajudar os pobres de Assis.
“Os avós lhe davam algum dinheiro, e ele sempre o guardava. Além disso, aos domingos, ele fazia questão de que eu o acompanhasse ao parque para doar todo o dinheiro que havia guardado para os pobres”.
Sua mãe também relata, em seu livro O Segredo do Meu Filho, as ações solidárias do garoto. Destaca a atenção que Carlo dedicava aos pobres e lembra que ele frequentemente pedia a Rajesh para acompanhá-lo em suas iniciativas de caridade.
“Fazia o mesmo com os sem-tetos (...) Combinara com Rajesh para levar-lhes comida. Sempre com sua mesada, comprou pratos térmicos, ou pequenas garrafas térmicas e, toda vez que via haver algum desses sem-teto, ele saía e levava-lhe parte de seu jantar, frutas, biscoitos ou sanduíches e bebidas quentes. Quando possível, dava-lhes também roupas.”
Por seu amor por Assis, Carlo pediu à sua mãe, segundo relatos do Padre Fábio, que fosse enterrado ali.
Esse trabalho social do jovem beato foi evidenciado pela presença de numerosos mendigos e pessoas em situação de pobreza em sua Missa de Corpo Presente, como relatado pelo sacerdote.
O coração de Carlo Acutis está preservado em um relicário na Igreja de São Francisco, em Assis.
No relicário, o nome de Acutis aparece na parte inferior, enquanto a inscrição superior traz a frase que ele costumava repetir: “A Eucaristia é a minha autoestrada para o céu”.
Segundo a mãe de Carlo, a família queria doar seus órgãos após a morte do jovem em 2006. Isso não foi possível por causa da leucemia, mas os médicos constataram que o coração permanecia intacto. Hoje, ele pode ser visto pelos fiéis na basílica.
Antonia Salzano, mãe de Carlo Acutis, relatou que o filho previu a própria morte meses antes.
“Poucos dias depois do funeral, ao amanhecer fui acordada por uma voz: 'Testamento'. Fiz uma revisão em seu quarto, estava pensando em encontrar algum escrito. Nada. Liguei o computador, o instrumento que ele preferia. Na área de trabalho havia um pequeno vídeo gravado por ele mesmo em Assis três meses antes: 'Quando eu pesar 70 quilos, estou destinado a morrer'”.
Quando Carlo completou o preso indicado foi acometido por uma leucemia de tipo M3, ou leucemia promielocítica que o levou à morte dois dias após o diagnóstico.
“Estou destinado a morrer.” Essas palavras, ditas dois meses antes de sua morte, abrem o filme.
Na tela, a história é contada em uma narrativa que mescla depoimentos de pessoas que conviveram com Carlo com cenas dramatizadas por um ator parecido com ele.
Amigos, sacerdotes e familiares relatam suas experiências, mostrando como sua vida curta deixou marcas profundas.
A obra, já exibida em diferentes países, mostra Carlo não apenas como personagem histórico, mas como jovem capaz de inspirar novas gerações.
Tempo de duração: 1h17min
Direção: José María Zavala
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